Aliando design e consciência ambiental a Molly 98 deu o que falar após a sua estreia na 59º edição do LFW. A coleção apresentada criou uma ponte nostálgica num resgate da moda tradicional portuguesa juntamente com um enorme apelo ao usar elementos contemporâneos e do streetwear. Essa mistura de conceitos distintos pode ter sido o fator X para que a marca se destacasse em relação as outras.
Em uma entrevista exclusiva á Hooks a designer da marca Maria Duque, nos contou que o instagram da marca surgiu em 2019 apenas para dividir conceitos e conteúdos pessoais, mas só em 2020 ela começou a produzir e vender as peças de roupa.
Hoje te daremos cinco motivos para conhecer e se apaixonar pela marca que é uma grande promessa para o design e mercado português.
HER, HER , HER
A marca é comandada pela designer Maria Duque e é importante salientar isso, visto que uma indústria que é feito de mulheres, por mulheres e majoritariamente para mulheres, não dão o devido espaço e reconhecimento que as mulheres merecem, principalmente em cargos de tomadas de decisão.
Slowfashion e sustainability
Além de todas as peças serem feitas de forma manual, a matéria prima para a criação das roupas são peças recicladas e materiais texteis descartados, o que deixa claro como a gestão da Molly está alinhada com o movimento global em nome da sustentabilidade, se preocupando desde cedo com o impacto da sua cadeia de produção e o consumo consciente.
Peças únicas e exclusivas
Por serem feitas de materiais reciclados e descartados, as peças da Molly tornam-se únicas, ou seja, além de serem extremamente sustentáveis são exclusivas para quem usa.
Molly for ALL
Em sua estreia a marca deixou claro que abraça todos os tipos de corpos e géneros, sem enquadrar ou criar esteriópticos a respeito das suas peças, desde os tamanhos pequenos ao tamanho plus size, molly é para todos.
As pessoas que compram a roupa que faço é para pertencer um núcleo, a uma comunidade. Procuram coisas que não encontram em portugal.
No radar
A marca foi uma das 5 escolhas para o Prémio Lisboa, nesta fase os designers escolhidos lançarão uma nova coleção em março/2023 e concorrem ao prémio IED – Istituto Europeo di Design Milano, Tintex Textiles e Showpress.
Eu não fiz com o objetivo de ganhar, queria participar e ter visibilidade. Estar entre os finalistas é maior do que eu estava a pedir. Adorei estar ao lado dos outros concorrentes todos são muito talentosos.
Questionada pela nossa equipe de onde vem as inspirações para suas criações a designer divide:
Adoro tudo, artistas underground... me inspiro muito com as pessoas ao meu redor.
Para quem se interessou em ter uma peça da Molly 98 ainda teremos um drop para o inverno e a designer dividiu que está criando um website para que as vendas possam ser feitas de forma rápida, online e mais cômoda.
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