BIANCA HERBETTA: UMA NOVA VOZ PARA O ESPORTE BRASILEIRO
- Matheus Hooks/ Editor-In-Chief
- há 2 dias
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Atualizado: há 1 dia
'BRASIL' COVER EDITION - JUNE 2025 ISSUE

Bianca Herbetta não apenas cria conteúdo — ela emociona, conecta e transforma. Comunicadora por essência, apaixonada por esporte por vocação, ela é a estrela da edição BRASIL da Hooks Magazine, consolidando-se como um dos nomes mais promissores da nova geração de storytellers brasileiros. Sua jornada é marcada por autenticidade, propósito e uma habilidade rara de traduzir sentimento em narrativa.
A presença de Bianca em Paris, durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, foi o reflexo de uma trajetória em ascensão. Desde o momento em que pisou na cidade-luz, ficou claro que ali não seria apenas mais um destino: seria um ponto de virada. Com olhar sensível e alma olímpica, ela mergulhou de corpo e coração no evento, acompanhando de perto não só os pódios, mas os bastidores, os olhares tensos, as vitórias silenciosas e as histórias que nem sempre recebem os holofotes. Momentos como a medalha de bronze de Rayssa Leal e a conquista dourada de Rebeca Andrade foram mais do que registros — tornaram-se parte de sua missão de dar visibilidade ao talento brasileiro.

E essa missão agora se expande com força total. Bianca é a nova embaixadora da Arena Ice, o centro de treinamento da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo. A função vai além do título: ela representa uma ponte entre o público e o universo, ainda pouco explorado, dos esportes de inverno. Com sua presença digital, Bianca inspira jovens e famílias a conhecerem modalidades como patinação e hóquei, contribuindo diretamente para a formação de novos atletas e ampliando as chances do Brasil brilhar nos Jogos de Inverno de Milão/Cortina 2026.
Sua paixão pelo esporte não surgiu por acaso. Foi o esporte que ressignificou sua carreira como comunicadora. Foi ali, entre treinos, entrevistas e bastidores, que ela aprendeu o poder da disciplina, do comprometimento e da emoção real. Suas narrativas não se prendem apenas à estética — elas têm alma. Cada post, vídeo ou entrevista carrega um propósito claro: aproximar pessoas do esporte de forma sensível, engajada e potente.

Enquanto se prepara para novas coberturas e desafios, o público pode esperar uma entrega ainda mais profunda: conteúdos imersivos, entrevistas exclusivas, bastidores e histórias que revelam o lado humano dos atletas. Bianca promete explorar a jornada rumo a Milão com intensidade e autenticidade, levando seus seguidores para dentro da atmosfera olímpica com formatos inovadores e envolventes.
Confira entrevista exclusiva com Bianca:

Você esteve na cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris — como foi essa experiência para você como criadora de conteúdo e apaixonada por esporte? Houve algum momento que te marcou especialmente?
Foi simplesmente incrível estar em Paris podendo vivenciar isso e criar conteúdo durante os Jogos Olímpicos. Desde o 1º momento que pisei na cidade senti que seria uma das experiências mais emocionantes da minha vida, e ali tive certeza de qual é o meu propósito como criadora de conteúdo: dar visibilidade e propagar as histórias dos atletas olímpicos brasileiros. Me emocionei não só com as vitorias, mas principalmente com os bastidores. Era impossível não se sentir parte de algo maior.
Difícil escolher um momento que mais me marcou, mas dois momentos mais especiais que nunca irei esquecer foi quando tive a oportunidade de assistir de perto a conquista da medalha de bronze da Rayssa, com toda aquela torcida e tensão presentes no momento; e sem dúvida acompanhar a medalha de ouro da Rebeca e poder a entrevistar na Casa Brasil e conhecer um pouco mais da pessoa incrível que ela é.

Hoje você atua como embaixadora da Arena Ice, um centro de treinamento que representa novas possibilidades para o esporte no Brasil. Como enxerga o impacto desse espaço na formação de atletas de modalidades como a patinação no gelo?
Uma das maiores responsabilidades que me deram, e que me dedicarei totalmente é ser embaixadora da Arena Ice, local onde a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo funciona e onde é feito todo o planejamento dos atletas que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão/Cortina em 2026.
Sem dúvida, dar visibilidade para o espaço através do conteúdo que estou criando, gera interesse de pessoas em conhecer o local que tem uma estrutura preparada para receber famílias, jovens e crianças que irão começar a conhecer modalidades de esportes no gelo como a patinação e o hockey, e dessa forma começarem a praticar esses esportes. Aumentando a quantidade de praticantes certamente aumenta a possibilidade da confederação achar mais talentos que possam um dia conquistar grandes resultados para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno.
A sua conexão com o esporte é visível em tudo o que você produz. De onde vem essa paixão e como ela influenciou o rumo da sua carreira como criadora de conteúdo?
O esporte mudou completamente o rumo da minha carreira como comunicadora e criadora de conteúdo. O esporte me ensinou a contar histórias com intensidade e com emoção, características que percebi estarem presentes em todas as conversas que tinha com os atletas. Aprendi com eles a importância da disciplina, da rotina e dos altos e baixos.
Não existe conteúdo de impacto sem comprometimento e o esporte me ensinou exatamente isso, estar presente e dar o meu melhor mesmo quando ninguém está vendo. Sinto que estou vivendo o meu propósito e a cada dia aprendendo a transformar sentimento em narrativa.

O que o público pode esperar dos seus conteúdos e da sua atuação à medida que nos aproximamos dos Jogos de Inverno de Milão, em 2026?
Meu foco será contar histórias que muitas vezes ficam fora dos holofotes: bastidores, treinamentos, atletas e seus familiares, etc.
Quero levar cada pessoa que me acompanha para dentro dessa atmosfera olímpica. Além disso podem esperar conteúdo visuais impactantes, entrevistas exclusivas e muita interatividade com quem me acompanha. Vou usar essa jornada até Milão como uma forma de inspirar, mostrar que mesmo vindo de um país que não tem tradição nos esportes de inverno, é possível se apaixonar, se engajar e se sentir parte dessa história.

Pensando já em Los Angeles 2028, quais são as suas expectativas — tanto como espectadora e criadora quanto para o desempenho dos atletas brasileiros?
Em relação ao desempenho dos atletas do Time Brasil, a minha expectativa assim como a de todos os brasileiros é conquistar mais medalhas, atingir mais finais, conseguir melhorar tempos, e colocar o Brasil cada vez mais próximo das potências olímpicas.
Los Angeles promete ser uma edição de olímpiadas vibrante, conectada, ousada e eu estarei lá contando cada detalhe que só o esporte pode provocar.
A expectativa é que seja uma edição ainda mais impactante do que foi Paris, em uma cidade que vive e respira entretenimento e essa fusão com o esporte certamente irá gerar momentos históricos e especiais para o esporte e principalmente para o esporte brasileiro. Como criadora estou empolgada com o potencial criativo que LA oferece. É uma cidade onde esporte, cultura pop, tecnologia e arte se misturam naturalmente. Pretendo explorar isso com muita autenticidade e usar novas linguagens, formatos e plataformas para conectar o público a energia do maior evento esportivo do mundo.

Como você vê a evolução da presença feminina na cobertura esportiva, especialmente nas redes sociais, e que conselhos daria para outras mulheres que desejam seguir esse caminho?
Por muito tempo, o jornalismo e a criação de conteúdo esportivo foram territórios majoritariamente masculinos. Mas hoje vemos mais mulheres narrando, comentando, entrevistando, produzindo, opinando e sendo ouvidas dentro do cenário esportivo. A presença feminina nas redes tem sido revolucionária, porque ali temos voz direta, sem filtros, com liberdade para mostrar o esporte por lentes mais humanas, plurais e sensíveis.
Somos criadoras, torcedoras e contadoras de histórias ao mesmo tempo, e o mais bonito é que, ocuparmos esses espaços também inspiramos outras mulheres a creditarem que também podem estar ali nas quadras, nas pistas, nos ringues, no gelo... e também atrás das câmeras, dos microfones e das telas.
Assim como Paris mostrou que as atletas foram protagonistas nas competições esportivas, o que eu espero é que nessa jornada até Los Angeles conquistemos um espaço maior na cobertura esportiva.
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