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Cônsul das Ilhas Marshall Paula Furfaro, visita Hub Green Sampa na semana de economia circular
Nos dias 4 e 5 de maio, a Secretaria Municipal de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo promoveu a 1ª semana de Economia Circular da América Latina com o objetivo de debater questões acerca da sustentabilidade urbana. Com foco no combate às mudanças climáticas e promoção de um desenvolvimento sustentável para a capital, o Hub Green Sampa sediou a iniciativa e recebeu importantes nomes como a secretária municipal de RI, Marta Suplicy, o secretário-adjunto do Verde e Meio Ambiente, Carlos Vasconcellos e a Diretora para América Latina da Fundação Ellen MacArthur, Luísa Santiago.

Foto/divulgação (Secretária Municipal Marta Suplicy e Cônsul Paula Furfaro)
Em defesa da Economia Circular, que fomenta a associação do desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, em nota divulgada pela Prefeitura de São Paulo, a facilitadora e secretária municipal Marta Suplicy falou sobre o comprometimento em transformar São Paulo na capital da sustentabilidade urbana do Brasil. “Economia circular combina com o século XXI, não só por combater mudanças climáticas e promover um desenvolvimento sustentável reimaginado, ela é também uma ferramenta inovadora e transformadora da nossa realidade - promovendo justiça social e melhorando as cidades em que vivemos”, disse Suplicy.

Foto/divulgação (Vereador Xexéu Tripoli e Cônsul Paula Furfaro)
Além de outras figuras apoiadoras da causa sustentável no país, o evento contou também com a presença de mais de 40 representações consulares de 22 países. Entre elas, a cônsul da República das Ilhas Marshall, Paula Furfaro. Assim como Suplicy, Paula também comentou sobre os efeitos das mudanças climáticas e como o problema afeta o país auxiliado por ela. Segundo Furfaro, iniciativas ambientais tomadas em qualquer lugar do planeta refletem diretamente nos países-ilhas, os chamados insulares, já que o aquecimento global tem provocado o aumento do nível do mar e, consequentemente, a inundação de territórios como o das Ilhas Marshall.

Foto/divulgação (Cônsul Paula Furfaro e Secretário Adjunto Carlos Vasconselos)
“No caso da Economia Circular eficiente, nós não nos preocupamos somente com o descarte correto, mas, sim, em como não produzir lixos e resíduos, principalmente, porque nas Ilhas não é possível fazer escavações para a criação de aterros sanitários. Por vezes, sem o local correto de descarte, a população acaba descartando no mar. Por isso, esse tipo de economia precisa não apenas ser comentado e apoiado, mas também precisa se tornar Lei, precisa ser parte de acordos internacionais para evitar problemas ainda maiores no futuro global”, defendeu.
