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Hooks

Da Bolsa de Valores à Bolsa de Ideias: Isadora Coelho e o novo luxo da influência com propósito

“BRASIL” COVER EDITION - MAY 2025 ISSUE

From the Stock Exchange to the Exchange of Ideas: Isadora Coelho and the new luxury of influence with purpose
Production: @mesksolutions - @naahalvim

Isadora Coelho não é apenas uma nova protagonista no marketing de influência — ela é a personificação de uma mudança de paradigma. Com um passado sólido no mercado financeiro e uma mente afiada para negócios, a empresária se posiciona agora como uma das figuras mais estratégicas do novo luxo digital. Em sua estreia na capa da edição “BRASIL” da Hooks Magazine, ela nos convida a entender que empreender é, acima de tudo, uma construção com propósito — e que criatividade e estratégia caminham, sim, de mãos dadas.


Sua trajetória foge dos clichês: em vez de uma guinada impulsiva, o movimento de deixar o universo técnico e corporativo para entrar de cabeça no marketing de influência foi milimetricamente pensado. Isadora carrega com ela não apenas a disciplina e o olhar analítico que adquiriu ao longo dos anos em cargos de alta performance, mas também uma sensibilidade rara para entender tendências, comportamento e o que realmente gera conexão entre marcas e pessoas.


A experiência no setor comercial e de tecnologia é o que diferencia sua atuação como estrategista. Isadora não está interessada em fórmulas prontas ou números vazios — seu trabalho é orientado por dados, mas guiado por valores. Em sua agência, cada parceria é desenhada com visão de longo prazo, respeitando a essência do influenciador e entregando resultados tangíveis para as marcas. Não à toa, nomes como Erika Schneider integram seu portfólio já nos primeiros capítulos dessa nova fase.


From the Stock Exchange to the Exchange of Ideas: Isadora Coelho and the new luxury of influence with purpose

Mas não se engane: por trás da estrutura, há leveza. A empresária se adaptou com naturalidade ao universo mais dinâmico, fluido e intuitivo da influência digital. Longe de tentar encaixar o mercado criativo em moldes rígidos, ela aprendeu a dançar conforme a música — sem perder o compasso da estratégia. Sua formação recente em marketing de influência para o mercado de luxo, com instituições como a Vogue e a ESPM, adiciona ainda mais sofisticação à sua visão: cada detalhe comunica algo. E é aí que mora o luxo de verdade — no significado, na narrativa, no cuidado.


Confira agora entrevista exclusiva:


1. Depois de tantos anos no mercado financeiro, o que te motivou a dar esse passo ousado de pedir demissão e empreender no marketing de influência? Houve um momento “chave” que virou essa chave para você?


Foi uma transição muito pensada — tanto no sentido financeiro quanto estratégico. Sempre gostei de unir visão comercial com criatividade, e comecei a perceber que o universo do marketing de influência me dava essa possibilidade. O momento-chave foi quando percebi que já estava atuando nesse meio nos bastidores: conectando pessoas, criando ideias e entendendo o que gera desejo e valor de marca. A saída do mercado financeiro não foi uma ruptura, foi uma evolução com planejamento e propósito.

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2. Você veio de um universo muito corporativo e técnico. Como tem sido essa adaptação para um mercado mais criativo, dinâmico e muitas vezes informal como o de influência e assessoria?


Tem sido um processo leve, mas muito consciente. Eu sabia onde estava entrando e estudei muito para essa mudança. Trouxe comigo a disciplina e a clareza estratégica do mundo corporativo, mas aprendi a deixar espaço para o improviso, para a sensibilidade e para a autenticidade — que são essenciais nesse mercado. No fim, a criatividade e a estrutura não são opostas, elas se complementam.

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3. Sua bagagem no setor comercial e de tecnologia certamente traz uma visão estratégica única. Como você aplica essa experiência na forma como estrutura sua empresa e pensa as parcerias com marcas e influenciadores?


Essa bagagem é o meu diferencial. Acredito que empreender vai muito além de “fazer acontecer” — precisa ter estratégia, visão de longo prazo, posicionamento e valores claros. Uso muito a lógica de dados, performance e relacionamento que aprendi na área comercial para desenhar parcerias sólidas e resultados reais, sempre com um olhar sensível para o que gera conexão e valor cultural.

From the Stock Exchange to the Exchange of Ideas: Isadora Coelho and the new luxury of influence with purpose

4. Trabalhar com uma influenciadora como a Erika Schneider logo no início da sua trajetória no marketing de influência traz visibilidade, mas também responsabilidade. Quais têm sido os principais aprendizados nesse processo?


Erika me deu a oportunidade de viver na prática tudo o que eu vinha estudando e planejando. Nosso trabalho tem sido uma troca muito rica — ela confia no meu olhar e eu respeito profundamente a trajetória e essência dela. Aprendi que o segredo está na constância, no cuidado com a imagem e no alinhamento entre quem a pessoa é e o que ela transmite. Visibilidade é importante, mas o que sustenta uma marca pessoal é consistência e verdade.

5. Você mencionou o curso com a Vogue e a ESPM sobre marketing de influência para o mercado de luxo. O que mais te chamou atenção nesse universo e como pretende aplicar esse conhecimento na prática?


O mercado de luxo tem uma inteligência estética e emocional muito refinada. O que me chamou atenção é como tudo é pensado nos mínimos detalhes — e como isso cria valor. Quero trazer essa visão para o trabalho com influenciadores e marcas: construir narrativas que não sejam só bonitas, mas que tenham conceito, que sejam desejáveis e ao mesmo tempo autênticas. É sobre ter curadoria e entender que o luxo está no significado, na história, na arte e não só na aparência.

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6. Para quem está num momento parecido com o que você viveu — pensando em deixar uma carreira sólida para empreender — qual conselho você daria? O que você gostaria que tivessem te contado antes de dar esse passo?


Planejamento é tudo. Minha transição foi pensada em todos os níveis — emocional, financeiro e profissional. Empreender pode ser apaixonante, mas exige muita clareza de propósito e uma visão estruturada. Eu diria: prepare o terreno antes de dar o salto, mas não adie o que seu coração já sabe. E lembrar que empreender não é só sobre liberdade, é também sobre responsabilidade e disciplina. O melhor de tudo é quando a gente consegue criar uma rotina com mais sentido, mais autonomia e principalmente fazendo o que ama!

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