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Dani Faria a jovem empresária a frente do selo que busca impulsionar artistas da cena urbana


A jovem empresária Dani Faria ganhou destaque no mercado da música a partir da criação do selo Urban Pop, que tem a missão de elevar a música urbana no cenário musical. Ela, que começou a carreira no segmento com apenas 20 anos, ainda como estagiária da K2L Empresariamento Artístico, onde hoje é sócia ao lado da experiente Kamilla Fialho, ocupa também o cargo mais alto do novo braço musical da empresa, que chega pautado em valores como transparência, profissionalismo, foco em resultados, comprometimento, ética e flexibilidade.


Com o lançamento do Urban Pop, Dani busca profissionalizar e impulsionar artistas da cena urbana de forma independente. A empresa faz a ponte entre estúdios e outros artistas, auxiliando e direcionando a construção de imagem artística, repertório, marketing e imprensa. O casting conta com o trio de rap 3030, a banda Fuze, e os artistas: Bruno Chelles, LK, PTK, Vinck, Anchietx e os subselos Peneira Musical e VIEX.


Em entrevista exclusiva, Dani Faria apontou o caminho das pedras para quem quer se jogar no mercado musical e falou um pouco sobre suas experiências profissionais.


1- Você é sócia da conhecida empresa de empresariamento artístico K2L, e presidente da Urban Pop, Selo Musical criado por você e pela Kamilla Fialho, fundadora da K2L. Como surgiu a ideia de criar um Selo?


A pandemia alimentou essa nossa vontade de transformar os setores e as frentes da K2L em negócios independentes. Então, conseguimos pegar o setor de shows e publicidade e transformar esses setores onde artistas que não estão ligados a K2L possam ser representados comercialmente.. O artista ou o influenciador, empresário ou empresas, estão ligados ao nosso setor de marcas sem necessariamente ser um artista K2L no 360. No marketing a mesma coisa, você pode contratar só o marketing da K2L para fazer um planejamento e o marketing como um todo, de sua carreira. E aí a gente teve a ideia de fazer a mesma coisa com a parte fonográfica, abrindo um selo. Então foi na pandemia que a gente alimentou essa vontade que já existia, mas a pandemia fez a gente acelerar o processo dessa divisão.


2- Seu trabalho está diretamente ligado ao sonho de artistas. Como é a responsabilidade de lidar com algo tão importante e quais são as maiores recompensas de estar nesse lugar?


A partir do momento que a gente fecha com um artista o sonho dele vira nosso. A gente acredita junto, sempre na mesma proporção que ele. O objetivo é com que ele possa criar, fazer sua música, sua arte e a gente consiga impulsionar isso profissionalmente para o mundo. E aí, obviamente, vira nosso sonho também e nossos objetivos em comum. E cada conquista, por menor que seja, dois streamings a mais do que na música anterior, já é uma conquista. Cada mil streamings, cada playlist que a gente entra, cada número que aumenta, é uma recompensa pra gente.. É uma recompensa, a cada mil pessoas, a cada playlist que entra, cada número que sobe se torna uma recompensa pra gente.

3- Como funciona a Urban Pop? Com quantos modelos de contrato vocês trabalham? E qual é o diferencial do Selo?


A gente trabalha com vários modelos de contrato, tentando se adaptar à realidade do artista. A proposta é feita de acordo com o artista, então tudo depende. Depende muito, se o artista já tem catálogo, qual o tamanho e os resultados que esse catálogo teve, se esse catálogo vai ser trazido pro selo, se o artista quer receber adiantamento, se a nossa intenção com ele é uma distribuição pontual ou uma exclusividade, enfim, tudo isso depende para que a gente monte uma proposta. Não ficamos fechados a um número ou percentual, ou um valor padrão, porque cada artista é um artista então não tem como. Acredito que o nosso grande diferencial, além da organização e profissionalismo, é a equipe e o marketing que a gente faz, e os nossos contatos. Ter um profissional olhando cada plataforma, uma equipe de marketing criando e montando estratégias para cada lançamento, é um diferencial do nosso selo, além de um corpo jurídico e financeiro cuidando da regularização e prestação de contas desses fonogramas.


4- Quando tudo e todos estão presentes no universo digital, como se destacar? Qual dica você daria a um artista que está lendo essa entrevista?


Todo artista tem que ser original e autêntico. Isso é o que eu acredito, que primeiro de tudo o artista tem que ser original e autêntico, porque não adianta tentar copiar a arte dos outros. Só porque outro artista está com hits ou no topo. Aí é a criatividade, gerar conteúdo para as redes sociais, parar e planejar como vai ser comunicado, planejar o para a frente e os próximos lançamentos, cada objetivo, por meses e/ou um ano. É sobre se organizar! Inclusive acredito que é o que falta para muitos artistas hoje, é muita concorrência para pouca organização e pouco planejamento.

5- Com tanta oferta de artistas dentro das plataformas digitais e cada vez mais lançamentos, como funciona o planejamento estratégico da Urban Pop?


A partir do momento que a gente fecha com um artista, a gente senta com ele, monta uma reunião de planejamento, escuta as músicas, encaixa quantos lançamentos faremos, onde a gente quer estar daqui um ano, se vamos lançar EP, se vai ser álbum ou vários singles, se vai ter feat. ou não vai ter, quais são os nossos objetivos.. E a partir daí, a cada lançamento, a gente senta de novo, com toda a equipe e criamos estratégias para a música ou para o projeto: quais conteúdos vamos gerar, onde vamos investir, quem queremos atingir, para quais veículos de imprensa queremos comunicar, enfim, é assim que fazemos tudo acontecer.


6- Por que você escolheu trabalhar com a música Urbana?


Acho que a música urbana me escolheu! rs Eu sempre fui muito inserida no segmento, no mercado, sempre me identifiquei muito pessoalmente e o processo profissional foi muito natural a partir do momento que entrei e fui crescendo dentro da K2L, fui trazendo artistas que eram da minha realidade pra dentro do escritório e hoje, com o selo, consigo fazer isso com mais artistas ainda!

7- Como você se enxerga profissionalmente em 10 anos? E como você enxerga o mercado musical em 10 anos?


Espero estar gigante profissionalmente, com mais empresas e mais pessoas trabalhando comigo. espero ter artistas muito grandes daqui há dez anos, daqueles que eu acreditei no início de tudo sabe? ter artistas que possam dizer que eu somei na vida deles de alguma forma. Isso é o que de fato faz diferença para mim. Sobre o mercado musical daqui há 10 anos, acredito que terá uma mudança no consumo de música, assim como mudamos do Vinil, para o CD, mp3 e hoje temos o streaming, acredito que daqui há uma década teremos outro formato. Acredito também na valorização do catálogo musical, lá na frente isso fará diferença. Os artistas mais antigos possuem hoje um catálogo muito rico, muito forte e importante comparado aos artistas mais atuais. Hoje em dia a galera pensa muito mais nos próximos lançamentos, no futuro, e esquecem de trabalhar o catálogo. Acredito que isso possa retornar em algum momento e lá na frente os artistas que não trabalharam seus lançamentos passados mesmo depois de lançar, não se preocuparam com a sua base, serão prejudicados.

8- Você é responsável por qual área da K2L? Como se divide entre essa função e gerenciar a Urban Pop?


Sou responsável pelo artístico, de modo geral, na K2L. Marketing, comunicação, o artístico como um todo. E aí, existem artistas que são só K2L e Urban. É uma loucura, basicamente exerço o meu forte, com o que faço de melhor nos dois lugares, em relação aos lançamentos, marketing e o dia a dia dos artistas. São muitos artistas, cheguei até a surtar, até que trouxemos o Víctor Oliveira, o mais novo sócio da K2L, e que dividiu alguns artistas e funções comigo. Mas, nas duas empresas, tenho a mesma função. Além disso, na Urban Pop fico muito no olhar burocrático e de negociações, muito mais profundo do que na K2L.
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