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Dara - This Barbie is a Drag Queen

"DRAG" COVER EDITION - JULY ISSUE

Model: @the.only.dara
Photos: @gutyerrez
Videomaker: @dyegofiszter
Look: @gegem.bauer
Styling: @gegem.bauer @the.only.dara
Hair: @vel4sques
Hooks Team / Fashion Director and Designer: @directorhooks
Marketing Director: @mathlopes

Na emocionante edição "DRAG" de Julho da Hooks Magazine, celebramos a arte drag e trazemos uma entrevista exclusiva com a fenomenal artista Dara, Drag queen criada por Pedro Arent, que estampa a capa inspirada na icônica boneca Barbie. Em um ensaio fotográfico arrebatador, Dara nos transporta para um mundo de criatividade, inclusão e empoderamento.


Na entrevista, Pedro Arent, o artista por trás da Drag, nos leva em uma jornada pessoal explorando como a arte drag proporciona uma plataforma única e inovadora para expressar sua criatividade e paixões, combinando moda, arte e expressão de gênero em performances memoráveis.



A influência da Barbie também é tema de destaque na entrevista. Dara ressalta como a evolução da boneca para uma abordagem mais inclusiva reflete positivamente na arte drag e na sociedade em constante transformação.


A Drag Queen acredita firmemente na celebração da individualidade, compartilha como sua jornada como artista drag se relaciona com a ideia de que qualquer pessoa pode ser uma Barbie. Assim como a boneca, a arte drag abraça a diversidade e encoraja as pessoas a romperem expectativas limitantes, transmitindo mensagens poderosas de autoaceitação e empoderamento.



Confira agora entrevista exclusiva:


1. Como a arte drag permite que você explore e expresse sua criatividade de maneiras únicas e inovadoras?


A Dara me dá a oportunidade e a autoconfiança para colocar as referências e ideias da cabeça do Pedro em prática. Sempre fui fascinado pelo fato de a drag conseguir abranger moda, arte e expressão de gênero, que são minhas paixões. Sempre procuro tentar inovar nas minhas criações, fugir do óbvio, buscando referências em cada parte do processo criativo.

2. A Barbie sempre foi um ícone de inspiração para crianças do mundo todo, e agora estamos vendo uma abordagem mais inclusiva. Como você vê essa evolução e como ela se reflete na sua arte drag?


A evolução da Barbie para uma abordagem mais inclusiva é um reflexo positivo da nossa sociedade em constante mudança. Essa mudança é importante tanto para a representação na Barbie quanto para a arte drag. A inclusão na Barbie permite que mais crianças se vejam representadas e inspiradas, enquanto na arte drag, a inclusão promove uma comunidade mais acolhedora e autêntica. Essa evolução abre portas para discussões sobre igualdade, aceitação e empoderamento, enriquecendo a expressão criativa e a mensagem poderosa da comunidade drag.


3. Como a sua jornada pessoal como artista drag se relaciona com a ideia de que qualquer pessoa pode ser uma Barbie?


A ideia de que qualquer pessoa pode ser uma Barbie se relaciona muito com a arte drag, que celebra a individualidade e a liberdade de expressão. Tanto a Barbie quanto a arte drag enfatizam a diversidade e incentivam as pessoas a se libertarem de expectativas limitantes. A minha jornada como artista drag reflete essa ideia, permitindo que os artistas criem suas próprias versões únicas e inspiradoras de "Barbies" e transmitam mensagens de autoaceitação e empoderamento.

4. A representatividade da diversidade na moda ainda é um desafio, mas estamos vendo mudanças. Como você acredita que essa mudança afeta a autoestima e a percepção do público LGBTQ?


A representatividade da diversidade na moda tem um impacto significativo na autoestima e percepção do público LGBTQIA+. Essas mudanças desafiam estereótipos prejudiciais e promovem inclusão e respeito. Ver representações autênticas na moda permite que indivíduos se identifiquem e se sintam validados. Isso combate baixa autoestima e promove aceitação. A inclusão na moda influencia a percepção geral da comunidade LGBTQIA+, desafiando preconceitos e construindo uma sociedade mais inclusiva. É importante ter uma perspectiva crítica, garantindo que a inclusão seja genuína em todas as áreas da indústria. Essa mudança é um passo positivo para a diversidade na moda.


5. A Barbie já foi criticada por promover um padrão de beleza inalcançável. Como você acha que essa crítica pode ser abordada no contexto da diversidade que estamos vendo atualmente?


A crítica à Barbie por promover um padrão de beleza inalcançável é válida, mas estamos vendo mudanças no contexto da diversidade atual. É importante que a diversidade na representação da Barbie vá além da superfície e promova a inclusão e a autoaceitação. Devemos valorizar diferentes tipos de corpos, etnias, identidades de gênero e capacidades físicas. Além disso, é importante transmitir uma mensagem de valorização da diversidade e autoestima saudável, encorajando as crianças a se amarem como são. A mudança não acontece da noite para o dia, mas podemos observar que a Barbie tem usado sua influência para redefinir os padrões de beleza e valorizar a diversidade em todas as suas formas.

6. O mundo da moda tem um histórico de falta de representatividade. Como você acredita que essa capa da Hooks, com você como protagonista, pode influenciar outras pessoas a se sentirem representadas e inclusas?


É inegável que, apesar de muitas melhorias, o mundo da moda tem muito a ser desconstruído. Não será do dia para a noite, mas aos poucos estamos conseguindo nosso espaço. Entendo que essa capa descentraliza o estereótipo de drags só se destacarem na vida noturna e, ao mesmo tempo, encoraja pessoas que gostariam de se montar. Nossa arte tem o poder de romper barreiras além da nossa comunidade. O que precisamos são mais plataformas como a Hooks que nos dão voz.




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