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Giselle Leite: Uma Jornada de Versatilidade e Empreendedorismo na Hooks Magazine

BUSINESS COVER EDITION - NOVEMBER ISSUE

Direção: Mariana Poerschke - @maripoerschke

Photographer: Sue Cervelin - @suecervelinphotography

Beauty: Tauana wanzeler - @tauanawanzeler

Diretor de Design Hooks: Matheus Lopes - @mathlopes


Na edição "Business" de novembro da Hooks Magazine, temos o prazer de apresentar Giselle Leite, uma figura cuja trajetória é um fascinante mosaico de talento, resiliência e empreendedorismo.


Natural de São Paulo, Giselle desafia as expectativas de uma família tradicional de médicos e advogados ao seguir seu coração na busca pela arte. Sua história é marcada por escolhas ousadas, desde cursar direito e artes cênicas simultaneamente até conquistar os palcos como atriz por mais de uma década.


O teatro não apenas a inspirou artisticamente, mas também a impulsionou a explorar a complexidade da mente humana, levando-a a uma jornada de autodescoberta.


Sua notável jornada acadêmica inclui um mestrado na prestigiada Harvard University e também uma passagem como palestrante contratada na Boston University, onde se destacou no campo do Life Coaching. A reviravolta causada pela pandemia pode ter cancelado planos, mas para Giselle, foi uma oportunidade de reinvenção. Assim, nasceu a UP2U Fitness, uma marca de leggings com tecnologia de alta compressão, destacando-se no cenário da moda fitness.


Além disso, Giselle se destaca como uma comunicadora ativa, desbravando temas cruciais, especialmente no seu podcast "The Female Truth". Abordando o feminismo e questões relevantes, ela se posiciona como uma voz autêntica e esclarecedora em um mundo de discussões muitas vezes polarizadas.



Conduzimos uma entrevista exclusiva com Giselle, confira a seguir:


1. Giselle, sua trajetória é incrível! Como foi a transição de atriz para psicóloga e, posteriormente, para empreendedora no ramo de moda fitness e consultoria internacional?


Não posso dizer que foi fácil; tive medo de desistir de ser atriz. Entrei em depressão, mas busquei imediatamente profissionais que pudessem me ajudar com meu psicológico, até porque eu entendia que não estava no meu estado normal. Nesse tempo, percebi que tudo que estudei e trabalhei como atriz só iria me ajudar e capacitar para meus novos sonhos e objetivos de sucesso.

2. Parabéns pelo sucesso na Boston University e pela criação da UP2U fitness. Poderia compartilhar mais sobre como surgiu a ideia das leggings com tecnologia de alta compressão e como esse projeto se encaixa em sua jornada?


Minha cabeça nunca para. Costumo dizer que tenho várias personas, e sempre gosto de estar criando algo, principalmente em relação a negócios. Sou uma pessoa com muita ambição. A ideia surgiu porque, no meio da quarentena, não nos arrumávamos, e senti que precisávamos de algo bonito e confortável. No final, tudo se encaixa, pois exige muito trabalho e criação do jeitinho que gosto de viver.


3. A mudança para os Estados Unidos trouxe desafios inesperados. Como lidou com a reviravolta causada pela pandemia e como isso impactou suas escolhas profissionais?


Foi um baque. Fiquei perdida por uns dois meses, mas minha ambição sempre falou mais alto; a vontade de fazer e ser sempre grita. Com isso, fui estudando estratégias para dar a volta por cima. Sempre respondo perguntas como essa com uma frase que tenho na minha cabeça: “Enquanto uns choram, outros vendem lenços; qual parte você está?” Isso entrou na minha cabeça e nunca mais saiu.

4. Além do empreendedorismo, você também é uma comunicadora ativa, abordando temas importantes como feminismo em seu podcast. O que a motivou a criar o “The Female Truth” e como espera que ele impacte suas ouvintes?


Venho do teatro, onde fiz peças impactantes, como as de Nelson Rodrigues. Por estudar psicologia, vi que estamos indo para um caminho onde uma pessoa não concorda outra entende que está contra. E não vejo o mundo assim; não podemos ver o mundo assim. Cada um tem sua opinião devido às suas experiências. Passei quase um ano estudando sobre feminismo e entrevistei 132 mulheres para poder falar com propriedade. Não podemos impor nada. Cada um tem a sua verdade. Por isso, criei The Female Truth (A verdade Feminina). Quero impactar, dizendo que se X não concorda com Y, ninguém está contra ninguém, e cada verdade é individual. Eu acho que não devemos impor nossas experiências como verdade, mas sim inspirar sempre a entender e curar nossos traumas nessa jornada da vida.


5. Sua atuação como ponte para pessoas que desejam migrar ou abrir negócios nos EUA é fascinante. Como você desenvolve trajetos personalizados para suas clientes e qual é a maior satisfação que encontra nesse papel?


Esse trabalho, posso dizer que é muito comum aqui. Mas pensei no diferencial onde eu conecto profissionais e lugares específicos pelo que a pessoa ou família já vive, para não sofrer tanto impacto cultural. E poder ver a pessoa vivendo bem é a minha maior satisfação de trabalho concluído.

6. Com uma família de médicos e advogados, como foi o processo de decisão ao escolher uma trajetória tão única, especialmente focada em arte e empreendedorismo?


Não foi nada fácil. Não digo que minha família era contra, mas também nunca foi a favor da minha vida como atriz. Mas graças a isso, sempre tive a mente ambiciosa, sempre com planos B, C e D, para recomeçar se algo não desse certo. Acredito que tudo dá certo. O sucesso é algo que Deus manda para dizer: “Essa é sua missão” ou não manda nenhum sucesso para dizer: “Essa não é sua missão”. Então, sempre tive isso muito claro na minha trajetória. Hoje, minha família entende que não sou e nem serei uma pessoa só, que vive em uma caixa fechada. Sou várias personas com a capacidade de tocar vários negócios diferentes. E sempre estar pensando no amanhã, no novo e completamente fora da caixa rss.




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