top of page
HooksLogo.png
HooksMagazine.png
Hoshikuma Minami.png

Maíra Labanca celebra retorno aos palcos com peça autoral sobre memórias e autodescoberta

Maíra Labanca celebra retorno aos palcos com peça autoral sobre memórias e autodescoberta
Photo Disclosure Press

Depois de uma década dedicada à música, a atriz e dramaturga mineira revisita o teatro com o espetáculo “As Portas Só Abrem por Dentro”, que estreia no Rio sob direção de Ciça Castello e trilha de André Abujamra.


Depois de dez anos longe dos palcos, período em que se dedicou intensamente à música — gravando um álbum autoral, figurando entre os destaques da Billboard e acumulando milhões de reproduções no Spotify e no YouTube — a atriz e dramaturga Maíra Labanca marca seu retorno ao teatro com o espetáculo “As Portas Só Abrem por Dentro”. A peça tem direção de Ciça Castello, que faz sua estreia na função, trilha sonora original de André Abujamra e produção da Diga Sim Produções.


Formada no mítico Grupo Galpão, onde protagonizou clássicos de Tchékhov e mergulhou em obras de Brecht e Ionesco, Maíra construiu sua base artística no teatro político, existencial e de linguagem. A formação sólida e o olhar inquieto refletem-se agora em uma obra autoral que transita entre a memória, o humor e a reflexão.


Durante a pandemia, a artista retomou de forma intensa sua carreira de atriz. Voltou a estudar teatro e cinema, realizou cursos no Brasil e em Madrid, participou de curtas, filmou produções independentes na Espanha e integrou o elenco do longa “Faixa Preta” (HBO Max).


Em parceria com a atriz Luana Camaleão, que também divide a cena, Maíra constrói uma dramaturgia marcada por humor ácido, questionamentos existenciais e delicadeza emocional.


“Essa peça é baseada em fatos reais. É sobre a infância, que é esse chão que a gente pisa a vida inteira. Eu acho que, de algum jeito, tudo o que somos nasce ali. Ela é esse fio invisível que nos conduz à vida adulta e que não deixa a gente parar”, diz Maíra Labanca.

“As Portas Só Abrem por Dentro” marca, assim, o reencontro de Maíra com sua primeira casa: o teatro — espaço onde tudo começou e onde, mais uma vez, ela se reinventa.

bottom of page