Jonathan Coelho
Vaniny Alves, a multiartista de três continentes
Vaniny Alves (30) é dona de uma trajetória realmente inspiradora e contagiante, brasileira, natural de Fortaleza, vive no exterior há mais de 18 anos e passou boa parte da sua adolescência entre o Brasil, Portugal e Moçambique.

Herdeira de um talento nato, é filha do cantor e radialista Robson Nolasco, que desde muito cedo teve uma grande influência na sua carreira. A paixão pela música e pela arte levou Vaniny ao mundo do entretenimento ainda muito jovem, fazendo participações em programas de talentos e concursos musicais. Determinada a profissionalizar ainda mais suas aptidões formou-se na ESTAL (Escola Superior de Artes e
Tecnologias de Lisboa) e durante esse período integrou em diversas peças teatrais e festivais.

Amada nos três continentes, Vaniny cedeu uma entrevista exclusiva á Hooks falando sobre carreira, inspirações, lançamentos e trajetória. Confira tudo isso e muito mais abaixo:
Vaniny, você é uma inspiração. De onde vem tanta determinação?
Vem do que vi ao meu redor durante toda a minha infância, o meu pai já era artista e já estava ligado aos meios de comunicação então acredito que ou eu iria amar ou odiar o mundo artístico e à exposição. Felizmente Amo. Acompanhei também muito de perto a luta e o reconhecimento da minha família como artistas e no ramo empresarial e em parte foi algo que me fascinou também. Não é fácil, porém não é impossível. O meu propósito é grande.
Tivestes contato com a música e com a arte desde muito cedo, achas que isso te influenciou a ser artista também?
Como disse anteriormente, TOTAL! Foi de grande importância para mim acompanhar a carreira artística e empresarial do minha família.
Você canta, atua, performa há muitos anos... qual conselho você daria para quem está começando a carreira agora?
Diria primeiramente que mantenha sempre os pés nos chão porque não é fácil, é instável e que acima de tudo ESTUDEM se especializem o máximo dos máximos na área (canto, atuação, dança) procurem referências e misturem as. Não há nada melhor do que dominar e falar da nossa área com conhecimento e experiência de campo.
Qual foi sua maior realização no cenário cultural e porque?
A mais atual talvez tenha sido o lançamento do meu último trabalho “Simplesmente 30” pois ali fiz uma junção das músicas mais marcantes que lancei no decorrer de 12 anos de carreira e o primeiro tele-filme que estreei como protagonista “Um Natal Magico” para a RTP África.

Qual a diferença entre o mercado internacional e o brasileiro em questões culturais e artísticas?
O mercado brasileiro em comparação ao mercado europeu e africano é muito muito maior, para além das junções de ritmos musicais o avanço em termos de divulgação e o maior alcance mundial do mercado brasileiro é indiscutível. A arte brasileira está e é exposta ao mundo.
Desde muito nova você tem vivência no exterior e em três continentes diferentes, quais impactos você acha que isso teve em sua carreira?
Todo impacto na verdade, porque acabo por ser uma artista que tem a junção de todos. Não me considero apenas brasileira. Sou uma artista portuguesa, moçambicana e angolana também.
Como surgiu o convite para estrelar ''Um Natal Magico''?
Surgiu através da RTP África, emissora que trabalho atualmente. O programa que trabalho acerca de quase 2 anos se chama “Conversas ao Sul” com David Dias e a produtora do programa LOOP na qual os profissionais Paulo Coutinho, Silvia Campaniço, Ana Marques e David Dias decidiram fazer o telefilme musical como uma celebração ao Natal e como tinham conhecimento da minha formação na área de atuação e música idealizaram um papel para mim e me convidaram. Fiquei tão grata e lisonjeada. Sou eternamente grata a LOOP produções e a RTP África com os profissionais Ana Luca e ao Cajó.

O que podemos esperar da Vaniny ainda para 2022?
Do jeito que anda a minha vida (risos) TU- DO ! Na verdade nem sei bem o que porque este ano e agora depois dos 30 vou cada vez mais iniciar e me focar em projetos novos, sejam eles de tv, música ou teatro. Tenho muitas coisas para por em prática neste 2022.
E quais são os planos para 2023?
Criar cada vez mais em embarcar nos desafios que surjam. Pós a pandemia mundial e os impactos que a mesma teve no mundo, eu apenas traço objectivos e trabalho ao meu ritmo para concretiza-los sem grandes pressões. Já não planejo o ano, traço pequenos objectivos a longo prazo vou trabalhando passo a passo. Mudei um pouco a minha estratégia em prol da minha saúde mental. Quando executamos pequenos objectivos com calma e foco conseguimos ter tempo e maneira de alterar estratégias quando as coisas não acontecem como o esperado e principalmente não nos frustramos. Por isso não faço planos
Se pudesse deixar uma mensagem para o mundo como legado, qual seria?
Mentalizar e por em prática a relação de Estudar sempre, não ter pressa e gerir o nosso tempo. O estudo é a base de qualquer área, seja profissional, seja pessoal. O estudo ao qual me refiro não é só o estudo da escola é o estudo da vida, se empenhem a estudar pessoas a estudar situações a se auto estudar. Não tenham pressa pois a mesma atrapalha a boa execução e as nossas metas a longo prazo e não percam tempo pois ele é valiosíssimo. Saber gerir estudos, pressa e tempo é essencial.
Foto e Styling Sillas Ferraz
Atualmente a multiartista é contratada da RTP África no Programa
Conversas ao Sul onde faz participações pontuais como
atriz e jornalista, além de cantar em eventos de gala e aparições na TV portuguesa.