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Wallace Safra - Pluralidade, diversidade e talento: O Cara atrás e na frente das câmeras

No mundo digital o mais difícil de encontrar são pessoas transparentes e verdadeiras, que mostram seu conteúdo diário mas também sua essência, Wallace é um desses comunicadores, que tem seu trabalho reconhecido por muitas celebridades e empresas mas continua com a mesma essência. Hoje convidamos o apresentador para sair em nossa capa internacional e em uma entrevista exclusiva, que você confere agora.



Fotos. @murillomelloneto

Produção de moda @ohanaazalee

Produção Executiva. @casariobr

Place. @_studio903

Look. @flowerhomme

Model: Wallace Safra @wallacesafrarj


1- Wallace, queremos saber quem é você na sua visão? Quem é Wallace Safra pessoal e profissionalmente?


Na vida pessoal, sou um cara divertido, amigo, companheiro, leal, dedicado aos meus amigos e família, gosto de esportes, ver filme, série e de compartilhar conquistas, fomentando e impulsionando pessoas que estão ao meu redor.
Já na minha vida profissional, sou um sobrevivente, batalhador, multifacetado, oriundo de uma família pobre da zona norte do Rio de Janeiro e me considero um grande fazedor, uma pessoa que consegue enxergar além do seu tempo, visando realizar coisas, transformar a vida e a realidade das pessoas através de ações e a criação de novas oportunidades, novas plataformas, democratizando e dando acesso a lugares e nichos, como a moda, a cultura e o entretenimento dentro e fora da comunidade LGBTQIAP+.



2- Quando teve a ideia de começar a trabalhar com comunicação e mídia digital? Qual foi o start?


De verdade, o meu start se deu a partir do momento em que vi que minha voz, minhas ações e experiências com tão pouca idade, poderia ser útil, que ela poderia ser um canal de conexão com muitas pessoas, prospectando e mostrando todos os dias que estas pessoas podem sim através do seu trabalho, de seus talentos, de suas aptidões e de forma dedicada mudar suas realidades.
Acredito que aos poucos venho construindo uma plataforma leve, forte e altamente relevante para o grande público.


3- Você já entrevistou vários artistas com seu programa Eighteen, como está sendo trabalhar neste projeto? Nos conte mais sobre ele.


Então, eu tenho muito orgulho deste projeto e apesar do trabalhão que dá para realizá-lo, ele me emociona muito e me gera muitas oportunidades de troca com pessoas incríveis.
Ele nasceu no meio da pandemia com a intensão de levar para a casa das pessoas um momento de entretenimento, de conhecimento e de autoconhecimento. A partir daí, ele foi crescendo, tomando novas proporções, ocupando lugares e chegando a milhares de pessoas todos os dias.
Agora, nesta temporada estamos batendo todos os recordes de números, de ibope e mostrando para o público presente nas lives que a comunidade LGBTQIAP+ tem uma força além do esperado.


4- Em seus trabalhos você aborda a temática LGBT, sabemos que o Brasil é um país com uma grande problemática nesse tema, qual o seu foco de conscientização?


Realmente nós vivemos em uma sociedade lgbtfóbica, retrógrada e preconceituosa, mas nosso papel é mudar essa realidade, por que por muitas vezes o alimento do preconceito é o desconhecimento.
Para que esses números que envolvem violência, agressões físicas e psicológicas possam mudar, é necessário abrir o debate em todos as pontas da sociedade – inclusive o mercado de trabalho e, mais especificamente, no nosso dia a dia. Levar mais representatividade, além de ser uma importante questão para promover o bem-estar da população LGBT, é a maneira de aumentar a identificação da população com pessoas que lutam todos os dias por respeito, humanização e por processos de equidade social.



5- Você é bem ligado ao mundo da moda, podemos te chamar de um ícone fashion já, por que a moda? O que te atrai nesse meio?


Primeiramente gostaria de agradecer pelo carinho e generosidade na pergunta, mas não me considero um ícone fashion, busco sempre construir um trabalho representativo, sensível, honesto e diverso dentro do universo que envolve a cultura de moda no Brasil.
Importante entender antes de qualquer coisa, que a história da moda é marcada pelos diferentes tempos e movimentos culturais que influenciaram as sociedades, então falando de forma bem sincera, o que me atrai na moda é ver como ela tem o poder de promover a transformação na vida das pessoas, como ela tem possibilidades de ser um ambiente livre, como ele pode ser um grande espaço para criadores e fazedores de arte e de cultura. Sei que hoje, a vivência e a experiência com o setor de moda ainda é elitista, mas acredito na mudança, na coletividade, na colaboratividade e na forma plural na qual podemos ver e vivenciar a moda.
Precisamos sim fazer diferente, precisamos inspirar pessoas e buscar a mudança para que juntos possamos tornar real esse universo.

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