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  • Maia Marcella adota o nome Hazel e reforça sua identidade: “A morte não morre. Ela vira nome”

    Photografer: Christopher Nowak Após sofrer novo episódio de linchamento virtual, artista reafirma sua liberdade de ser e anuncia a mudança de nome: agora, Maia Marcella Hazel. Conhecida por sua atuação artística e ativista, Maia Marcella agora incorpora oficialmente o nome Hazel — um gesto que simboliza não apenas um recomeço, mas também uma resposta à intolerância que enfrenta nas redes sociais. A mudança acontece em meio a mais uma onda de linchamento virtual, desta vez motivada por uma metáfora que a artista fez sobre a morte. “Sou uma alma”, afirma Maia Hazel. “Não me reconheço no gênero cis ou binário. Sou queer, pansexual — mas, acima de tudo, sou livre.” Hazel, cor dos olhos que guardam tempestades e visões, é agora parte essencial de sua identidade pública. Mais do que uma estratégia de marketing, a artista descreve a adoção do novo nome como um gesto íntimo, uma marca de resistência e recomeço. Photografer: Christopher Nowak Ao ser alvo de ataques, Maia Hazel destaca a superficialidade com que temas profundos ainda são tratados no país. “Eu erro como todo mundo. Mas tem gente que erra com o microfone ligado e acha que tem moral para ensinar o mundo” , ironiza. “A morte? A morte não morre. Ela vira música, filme, movimento. Ela vira nome.” Em suas palavras e postura, Maia Hazel ecoa referências literárias como Fernando Pessoa — “Morrer é apenas não ser visto” — e Clarice Lispector — “A morte é um estado de espírito” — para ressaltar que seu discurso fala sobre renascimento, não sobre violência. A artista também criticou o comportamento de parte da imprensa, que insiste em reduzi-la a rótulos e títulos que nunca a representaram. “É doloroso ver a arrogância mascarada de jornalismo. Quando se pede, com educação e amor, a correção de um título, a resposta vem com pedras” , pontua. Com a oficialização do nome Maia Marcella Hazel, a artista reafirma seu compromisso com a liberdade, a arte e a autenticidade. “Agora, estou no controle da minha narrativa” , conclui. E deixa um aviso: a intensidade que carrega nos olhos — como diria Hilda Hilst — só tende a crescer.

  • Lucio Santana transforma vidas com propósito, ousadia e ação: de imigrante brasileiro ao fundador da Royal Mortgage USA

    Photo Disclosure Press Empresário visionário e investidor com atuação internacional, Lucio Santana é o fundador da Royal Mortgage USA, empresa referência em financiamento imobiliário nos Estados Unidos, com presença em diversos estados do país. Natural de Londrina (PR) e criado em Campo Limpo Paulista (SP), Lucio é o retrato do brasileiro que não apenas sonhou alto, mas fez acontecer — com coragem, disciplina e um propósito claro. Após conquistar o “sonho americano”, ele rapidamente se destacou no competitivo mercado imobiliário norte-americano. Em apenas seis meses, tornou-se sócio do negócio onde iniciou sua trajetória, e, pouco tempo depois, fundou sua própria empresa. Pela Royal Mortgage USA, já ajudou mais de 2.000 famílias a realizarem o sonho da casa própria, com uma abordagem humanizada, que prioriza as necessidades reais das pessoas e constrói relacionamentos duradouros. Mais do que um empresário de sucesso, Lucio Santana é um empreendedor de impacto. Investidor-anjo no Brasil e nos EUA, ele aposta em áreas como educação, tecnologia e desenvolvimento pessoal. É também o idealizador dos movimentos Imparáveis e Jornada do Empreendedor Imparável, que conectam e apoiam homens e empreendedores em suas jornadas de superação e crescimento, oferecendo um ecossistema global e dinâmico baseado nos Estados Unidos, mas aplicável em qualquer parte do mundo. Photo Disclosure Press Autor dos livros Autogestação, Para Seguir Crescendo e A Jornada do Empreendedor, Lucio compartilha sua vivência com autenticidade e inspiração. Seu compromisso vai além dos negócios — é com a transformação de vidas. Em suas próprias palavras: ⁠“O Lucio de 2022 que achava que ele não era capaz de fazer um monte de coisas, não existe mais. Por um único motivo: eu comecei a fazer sem medo, sem me preocupar com o que as pessoas iriam pensar de mim, e eu comecei a arriscar, eu comecei a fazer ação, execução. Gente, não dá pra ficar somente no conhecimento, mas coloca alguma coisa em prática. Pega o caderninho, pega um papel, anota.” Lucio Santana representa uma nova geração de líderes — aqueles que inspiram pelo exemplo, executam com propósito e constroem um legado vivo, que impacta o presente e ecoa no futuro.

  • Vanessa Panisset encarna coelhinho sexy em ensaio de Páscoa e dispara: “Sou uma mulher naturalmente sensual”

    Photo Disclosure Press Vanessa Panisset, conhecida pelo hit Deixa Baixo, deixou o clima de Páscoa ainda mais quente ao protagonizar um ensaio temático cheio de atitude. Vestindo um body preto justo e orelhinhas de coelho, a artista encarnou uma versão ousada e sensual do clássico coelhinho da Páscoa. “Sou uma mulher naturalmente sensual. Não faço esforço, apenas me divirto sendo quem eu sou”, afirmou Vanessa ao comentar o conceito do ensaio, que celebra a liberdade, o empoderamento e a autenticidade feminina. Com uma estética pop e provocadora, Vanessa vem se destacando na cena musical brasileira não apenas pelo sucesso nas plataformas com Deixa Baixo, mas também por sua imagem forte e performática. “O pop é um espaço de expressão, e eu sou essa mulher livre, sensual, artística e cheia de camadas” , completou.

  • THE QUEENS LAB: A MARCA QUE TRANSFORMOU NOSTALGIA EM ESTILO

    Photos Courtesy by The Queens Lab - Professional Photos by: Nosso Studio - @_nosso_studio Por trás de cada produto da The Queens Lab , existe uma fórmula mágica que une cultura pop, identidade visual e muito coração. O que começou como um estúdio criativo virou um verdadeiro laboratório de sonhos, onde cada coleção é pensada com a sensibilidade de quem é fã — e entende exatamente como transformar referências icônicas em peças que conversam com a alma (e o guarda-roupa) de uma geração. Criada por Deisi Pereira Machado  e Jennifer Telles Toledo , a The Queens Lab nasceu no meio da pandemia, entre trocas de ideias online e a certeza de que a criatividade é ainda mais potente quando encontra propósito. Deisi, com formação em Direito e atuação na educação, soma à visão estratégica e racional da marca, enquanto Jennifer, designer gráfica com bagagem no marketing, dá vida ao lado mais criativo e emocional. Juntas, elas formam uma dupla que mistura precisão com intuição — e o resultado é uma marca com DNA único. Antes mesmo de se aventurarem pelo universo dos produtos, as duas usavam referências da cultura pop para ensinar conceitos de branding. A conexão com o universo geek, os hits dos anos 2000 e o carinho por tudo o que desperta nostalgia já estava lá — só faltava materializar tudo isso. A primeira coleção foi um sinal claro de que estavam no caminho certo: uma linha inspirada em Stranger Things , lançada junto com a quarta temporada da série, que traduziu com maestria o universo sombrio e retrô de Hawkins em produtos desejáveis, divertidos e autênticos. Hoje, o portfólio da Queens cresceu — e muito. De papelaria e acessórios de escritório, a marca passou a oferecer camisetas, moletons, canecas, chaveiros e bonés, todos com uma estética própria que mistura design ousado com uma boa dose de afeto. Nada ali é feito por acaso: antes de lançar qualquer nova coleção, há uma escuta ativa com a comunidade, muita pesquisa e uma imersão profunda nos universos que inspiram os produtos. Afinal, como dizem as criadoras, “o óbvio já foi feito” . A missão da Queens é inovar e criar para quem quer vestir o que ama de forma única. E se a criatividade é o coração da marca, a estratégia é a espinha dorsal. Antes de desenhar qualquer estampa ou definir um tema, a The Queens Lab conversa com seu público — os Queeners , como são carinhosamente chamados, sonda interesses, testa ideias e cria conexões reais. A escuta ativa é parte vital do processo criativo. O Instagram da marca, por exemplo, é mais do que uma vitrine: é uma revista adolescente dos anos 2000 viva, com direito a testes de personalidade, inspirações de looks, memes e uma curadoria afetiva de tudo aquilo que marcou uma geração. “Fomos garotas dos anos 2000 que amavam consumir esse tipo de conteúdo” , contam Deisi e Jennifer. “Então, faz todo sentido trazer esse clima de volta. É um resgate afetivo e uma maneira de fazer com que nossos clientes se sintam acolhidos.” E é justamente esse senso de acolhimento que transforma a The Queens Lab em algo maior do que uma marca: é um espaço de pertencimento. Entrevista exclusiva com as fundadoras: 1. A The Queens Lab nasceu da fusão entre criatividade e estratégia. Como vocês equilibram esses dois mundos na hora de criar uma nova coleção? A primeira análise antes de ser iniciado o processo de criação de uma coleção é pensar estrategicamente, e ir pesquisando e sondando o quanto o público está interessado no próximo tema ou item que será criado. Desta forma conseguimos primeiro traçar a estratégia e ver o que nosso público está procurando, para depois irmos para a parte criativa da criação da coleção. E para além desse fator, nossa principal estratégia está diretamente ligada à criatividade. Não queremos ser mais do mesmo; o óbvio já foi feito e repetido mil vezes. Nosso objetivo é ser diferente, trazer ideias inovadoras que nunca foram exploradas no nicho de produtos para fãs. Queremos que nossos clientes se sintam autênticos, vestindo aquilo que realmente amam de uma forma única, sem perder a essência de quem são. 2. A primeira coleção temática foi inspirada em Stranger Things. Como funciona o processo de escolher uma referência da cultura pop para transformar em produto? Para escolher um tema, seguimos três pilares fundamentais. O primeiro é o interesse do nosso público: sempre buscamos entender o que eles realmente amam, afinal eles são a essência de nossa marca, então sempre gostamos de trocar ideias com nosso público para ver quais temas eles curtem mais. O segundo é a oportunidade de encaixar a coleção em uma data específica, como aniversários, lançamentos de temporadas ou álbuns, ou até mesmo shows no nosso país — essas ocasiões são momentos perfeitos para conectar os fãs com o que está acontecendo no universo que amam,  assim podemos ir alinhando as tendências com as preferências deles. E, por último, o conhecimento profundo sobre o tema: não criamos nada sem estudar a fundo, sem mergulhar no que está por trás daquela referência, para garantir que nossa criação seja autêntica e verdadeira. 3. Vocês começaram como um estúdio de social media e identidade visual. Em que momento perceberam que era hora de dar o salto para o universo físico dos produtos? Desde o início sempre foi uma meta bem clara trazer produtos para nossa marca, assim fomos aos poucos fazendo essa migração de nosso trabalho até ficarmos totalmente focadas somente em produtos. Foi uma caminhada muito bem planejada e feita com cuidado, sempre com muita cautela e segurança para que pudéssemos criar o melhor produto para nossa marca. 4. O Instagram da marca remete a uma revista teen dos anos 2000. Qual foi a inspiração por trás dessa estética e por que ela conversa tão bem com a comunidade de vocês? Um dos pilares de nossa marca é a nostalgia, então buscamos sempre trazer elementos que tragam esse sentimento e que façam referência aos Anos 2000/2010.  Esse era um período em que a cultura pop era vivida de forma intensa, com uma identidade própria, e as revistas teen eram um reflexo disso, coloridas, divertidas, e cheias de personalidade. Isso sempre esteve dentro do branding de nossa marca e já é reconhecido por nossos clientes, afinal eles são pessoas que gostam de reviver sentimentos bons dessa época. Nós também fomos garotas dos anos 2000 que adoravam consumir esse tipo de conteúdo. Amávamos ler sobre a vida dos artistas, fazer testes de personalidade e entender mais sobre comportamentos. Tudo isso você encontra em nosso perfil. Gostamos de imaginar o Instagram da nossa loja como uma verdadeira revista, onde nossos clientes, de alguma forma, se sentem acolhidos e abraçados. Isso é algo realmente especial para nós. 5. Vocês têm uma comunidade super engajada. Como é a relação com os fãs da marca e de que forma essa troca influencia as criações da Queens? A troca constante com os nossos Queeners é fundamental para todas as nossas criações. Estamos sempre muito atentos ao que eles desejam e àquilo que os move, por isso, o primeiro passo é sempre ouvir. Realizamos enquetes, trocamos ideias, e anotamos com carinho cada sugestão que nos chega. Nós temos uma relação muito aberta com nossos clientes, respondemos a todas as mensagens de nosso instagram e whatsapp, temos também um grupo onde trocamos muitas ideias e é de lá que vem muitas de nossas inspirações. Atendemos com o maior respeito e educação cada um de nossos clientes e embalamos todas as caixinhas com muito amor, além de que todos os itens de nosso unboxing tem um significado e função. 6. Hoje, a The Queens Lab é um espaço de pertencimento. Qual foi o momento em que vocês sentiram que tinham criado algo maior do que apenas uma loja? Percebemos que a Queen’s  era mais do que uma loja quando começaram a chegar os depoimentos das nossas clientes. Sempre recebemos mensagens que nos emocionam profundamente — como pessoas dizendo: “aqui não me sinto sozinha, é um lugar onde percebo que muitas pessoas gostam das mesmas coisas que eu” ou “quando entro no site, volto pra minha adolescência… revivo aquelas memórias felizes, quando o que eu gostava era tudo que importava”. Isso fala muito sobre quem somos e o que queremos continuar construindo. Isso tudo ainda é um sonho para gente, ver como nossa marca impacta a vida de cada um dos Queeners é uma sensação inexplicável. Hoje nossa marca é muito mais do que só produtos, é um lugar de trocas, identificação e lazer. Buscamos acima de tudo trazer uma experiência para nossos clientes, assim quem visita nosso Instagram, vai ver muito mais do que uma vitrine de produtos, tem muito conteúdo e diversão também o que faz que a gente se diferencie da maioria.

  • SHUI: O Streetwear que Se Transforma como a Força da Água

    Photo Disclosure SHUI Em um cenário de moda onde tudo parece mais do mesmo, a SHUI aparece como um respiro. Criada em 2020 por Ronaldo Pan Ye, a marca não nasceu de um plano de negócios ambicioso, mas sim de um momento difícil — em meio à pandemia, quando tudo parecia desmoronar. O que era caos virou força. E dessa força, nasceu uma marca com propósito, estilo e uma filosofia de vida. O poder da água Photo Disclosure SHUI SHUI vem do mandarim e significa “água”. A inspiração veio de uma frase que Ronaldo ouviu ainda na infância, em um filme de Bruce Lee: “ Be like water, my friend. ”  Seja como a água — que se adapta, muda de forma e resiste. Essa é a base de tudo o que a marca representa. “ Se você coloca a água num copo, ela vira o copo. Se você bebe, ela vira você. É assim que vejo a SHUI: uma marca que se adapta, que muda, mas que nunca perde sua essência ”, diz Ronaldo. Essa ideia vai muito além das roupas. Ela está presente na forma como a marca cria, se posiciona e se reinventa. Hoje, a SHUI é um movimento — feito para quem quer fugir do comum e usar a moda como forma de expressão. Photo Luma B - @lumabeninc No começo, a SHUI era formada por Ronaldo, seu pai e três costureiros, em um espaço de apenas 100m². Com muito esforço e criatividade, a marca cresceu. Hoje, tem um espaço dez vezes maior e envolve mais de 300 pessoas direta e indiretamente. E mesmo com esse crescimento, Ronaldo faz questão de manter o clima de família e o propósito original. “ A gente não está só costurando roupas. Estamos costurando uma história juntos ”, conta ele. Photo Luma B - @lumabeninc A SHUI une referências da cultura asiática com o streetwear urbano. São peças que fogem do óbvio, com cortes diferentes, modelagens criativas e um olhar apurado para o design. A marca tem linhas mais minimalistas, como a S.ESS, e outras mais ousadas — sempre com a proposta de transformar o básico em algo único. “Não vendemos só roupas. Vendemos atitude, estilo de vida e uma forma diferente de ver o mundo”, diz Ronaldo. Confira entrevista exclusiva com o fundador Ronaldo Pan Ye: Photo Disclosure SHUI 1. A SHUI nasceu em um momento de crise, mas se tornou um símbolo de superação. Como foi transformar a adversidade em um movimento de moda e identidade? A SHUI nasceu no meio do caos. Era um momento em que tudo parecia desmoronar — pessoalmente, financeiramente e emocionalmente. E foi ali que eu percebi que ou me deixava levar, ou transformava aquela dor em energia e arte. A SHUI é a resposta a tudo que disseram que não ia dar certo. Cada coleção foi uma carta de superação, cada peça um lembrete de que a gente pode se reinventar. Sempre com o olhar positivo, entendi que a crise não nos quebrou — nos moldou. Insatisfeito com o modo de se vestir convencional, preestabelecido pela sociedade, aproveitei o momento para preencher essa necessidade do mercado, trazendo inovação e referências asiáticas. Unindo minhas forças como influenciador no TikTok e Instagram, somando mais de 500 mil seguidores, levantei essa bandeira para levar o movimento adiante. 2. O conceito de “ser como a água” é o coração da SHUI. Como essa filosofia influencia não apenas as coleções, mas as decisões criativas e estratégicas da marca? “Ser como a água” é mais do que uma frase ou filosofia de vida — é uma forma de existir. A água pode fluir ou colidir, se adapta em qualquer circunstância, mas nunca perde sua essência. É essa filosofia que aplicamos desde as roupas até a cultura de liderança. Se o mercado ou as tendências mudam, a gente se adapta. Se a cultura pede algo novo, absorvemos e transformamos. E é isso que a SHUI representa: um movimento, um estilo de vida e uma forma de pensar. A flexibilidade e a adaptação estão traduzidas de forma implícita nos nossos designs e recortes contemporâneos — mostrando que é possível sair do convencional sem perder a força. Photo Disclosure SHUI 3. Você cresceu em meio à luta dos seus pais e aprendeu com a resiliência do comércio de rua. Como essas raízes ainda se refletem no que a SHUI é hoje? Minha origem são as raízes da minha resiliência. Crescer no comércio de rua me ensinou sobre esforço real — sobre dar valor a cada venda, cada cliente, cada detalhe. Meus pais são minha referência de persistência. Eles não tinham tempo para sonhar alto, mas me deram tudo para que eu pudesse sonhar por eles. Mesmo sem formação acadêmica, dinheiro ou uma qualidade de vida que hoje seria considerada minimamente saudável, se esforçavam ao máximo para sustentar a família — e sempre me inseriram nesse meio como uma forma de aprendizado. Hoje, eu sei como é desde fazer um carreto debaixo do sol ardente da tarde até desenvolver uma landing page para uma campanha de tráfego. Por tudo que vivi desde a infância no comércio de rua, entendo que cada desafio de hoje é apenas mais uma etapa rumo ao meu objetivo. Photo Disclosure SHUI 4. A SHUI se posiciona contra a mesmice do vestuário nacional. O que, na sua visão, falta na moda brasileira atual, e como vocês estão preenchendo esse vazio? Falta ousadia e conhecimento. A moda brasileira ainda se prende a fórmulas seguras — ao que “vende fácil”. A SHUI veio para romper com isso. Nosso design é expressão, identidade e futuro. Falta visão de mundo, falta conexão com a arte urbana global, com um storytelling autêntico. A SHUI é a ponte entre o Brasil e o mundo — com estética, com presença e com alma. Trazemos desde peças que reinterpretam o básico até designs autorais com shapes, cortes e caimentos que fogem do comum do mercado tradicional. Photo Disclosure SHUI 5. Com um time que cresceu de 5 para mais de 300 pessoas, como você mantém viva a essência familiar e o propósito original da SHUI? Crescer foi inevitável. Mas perder nossa essência nunca foi uma opção. Faço questão de estar presente, olhar nos olhos e lembrar cada pessoa do “porquê” por trás do que fazemos. A cultura da SHUI é um dos pilares que mais valorizo hoje. Mesmo com mais de 300 envolvidos, a mentalidade é de um só corpo, um só movimento. A gente não está apenas costurando roupas — estamos costurando uma história juntos. Como já dizem: “o olho do dono é que engorda o boi”. (risos) Photo Disclosure SHUI 6. Que tipo de impacto você deseja causar em quem veste SHUI? Quero que quem veste SHUI se sinta disruptivo, ousado, fora do convencional — carregando com orgulho nosso movimento e identidade. Que cada peça seja uma mensagem, representando liberdade e autenticidade. Não vendemos apenas roupas — vendemos um estilo de vida, um sentimento, um posicionamento. Quero que cada pessoa se olhe no espelho e enxergue uma versão mais potente de si mesma. SHUI é sobre se tornar poderoso, misterioso, alinhado com seus propósitos — flexível e adaptável para enfrentar qualquer adversidade do mundo. Photo Disclosure SHUI

  • Natasha Yassuda e seu estilo que atravessa fronteiras

    'MODEL' COVER EDITION - APRIL 2025 ISSUE Photograph: Filipe Giffoni - @filipeg.garcia Na edição MODEL da Hooks Magazine, quem nos guia por uma narrativa de elegância, liberdade e paixão por novos mundos é Natasha Yassuda. Modelo, fashion lover e recém-formada em Moda, Natasha é a personificação da mulher contemporânea: curiosa, sensível e com um olhar apurado para tudo que a cerca. Seu nome já circula entre os rostos promissores da nova geração, mas é na forma como ela se conecta com o mundo que Natasha realmente se destaca. Seja nas paisagens congeladas da Patagônia ou nas ruas culturais de Santiago, ela carrega um olhar estético treinado, uma sensibilidade rara e uma curiosidade que transforma cada destino em palco — e cada fotografia, em uma história. Natasha já visitou Argentina, Chile e Uruguai mais de uma vez, mas ainda se encanta como se fosse a primeira. A temporada de neve é o fio condutor dessas viagens, mas não é o único motivo que a faz retornar: são os sabores, os sons e as pessoas que deixam marcas profundas. Há algo de poético em como ela revive cada memória e, ao mesmo tempo, abre espaço para o novo — como se cada país oferecesse um convite renovado para se redescobrir. Photograph: Filipe Pegiffoni - @filipeg.garcia Na entrevista que concedeu com exclusividade à Hooks , ficou claro que viajar, para Natasha, é mais do que deslocamento — é um exercício de presença. E com Bariloche nos seus próximos destinos, ela já antecipa as paisagens que vai transformar em imagens, as roupas que vai escolher com intenção e o silêncio da neve que sempre a emociona. Recém-formada em Moda, Natasha agora olha o mundo com outros olhos: mais atentos aos detalhes, às silhuetas, às histórias que os looks contam nos corpos que cruzam seu caminho. É um olhar que não apenas observa — interpreta. Um faro fashionista que transforma cenas cotidianas em inspiração criativa. Unir moda, viagem e fotografia é, para ela, como desenhar um autorretrato. Cada clique, cada styling, cada cenário escolhido carrega um pedaço da sua essência. E se existe um sonho que pulsa forte, é o de um editorial de moda em Paris, coberta de neve. Um cenário que resume tudo o que ela ama: moda, arte e aquele toque cinematográfico que torna cada momento memorável. Photograph: Filipe Pegiffoni - @filipeg.garcia Confira entrevista exclusiva: Natasha, o que mais te encantou no Chile a ponto de não querer ir embora? Foi a neve, as atividades ou algo mais? O que mais me encantou no Chile foi, com certeza, a neve — é algo que sempre me emociona. Mas não foi só isso. A variedade de atividades que o país oferece é enorme, desde aventuras na neve até passeios culturais. E as pessoas são extremamente receptivas, acolhedoras mesmo. Me senti muito à vontade, como se estivesse em casa. É aquele tipo de lugar que te abraça, sabe? Dá vontade de ficar mais tempo, de explorar cada cantinho com calma. Você já visitou Argentina, Chile e Uruguai duas vezes — o que te faz querer voltar sempre para esses países? A temporada de neve é um grande atrativo, porque realmente transforma tudo em um cenário mágico. Mas além da paisagem, o que me faz voltar é a energia desses lugares. Cada país tem sua essência, sua cultura, sua beleza única. A gastronomia, as pessoas, os lugares que conheci… tudo me marcou de uma forma especial. Voltar é quase como reviver boas memórias e, ao mesmo tempo, criar novas. Photograph: Filipe Pegiffoni - @filipeg.garcia Com Bariloche nos seus próximos destinos, tem alguma expectativa especial para essa viagem? Minhas expectativas estão altíssimas! Estou super empolgada porque sei que Bariloche tem paisagens incríveis, muito contato com a natureza e, claro, muita neve — que já virou marca registrada das minhas viagens. Espero viver momentos inesquecíveis, fazer fotos lindas e curtir cada segundo. Tenho certeza de que vai ser uma daquelas viagens que ficam pra sempre na memória. Você se formou em Moda há apenas quatro meses — como essa formação tem influenciado seu olhar nas viagens? Desde que me formei, percebo que meu olhar mudou bastante. Estou muito mais observadora, mais detalhista. Gosto de analisar os looks das pessoas nos destinos que visito, principalmente em lugares frios, onde a moda de inverno é super presente. Também fico pensando em composições, estilos e inspirações para minhas próprias produções. A moda deixou de ser só uma paixão e virou parte da forma como eu enxergo o mundo. Photograph: Filipe Pegiffoni - @filipeg.garcia Sendo apaixonada por fotografia, como você une isso com a moda e suas viagens? Fotografia é uma forma de expressar tudo o que amo: o estilo, os lugares que conheço e as emoções que sinto durante as viagens. Quando viajo, gosto de pensar em cada clique como uma forma de contar uma história — com cenário, luz, pose e, claro, o look certo. Juntar moda, viagens e fotografia é mágico, é quando me sinto mais eu. E cada foto que tiro carrega um pedacinho meu. Não consigo escolher uma favorita, porque todas têm um significado especial. Se pudesse escolher qualquer lugar no mundo para fazer um editorial de moda com neve como cenário, qual seria e por quê? Paris, sem dúvida. A cidade já tem uma atmosfera sofisticada e romântica por si só, e com neve, ela fica simplesmente encantadora. Acho que seria o cenário perfeito para unir tudo que mais amo: moda, arte, beleza e aquele toque cinematográfico que Paris naturalmente tem. Fazer um editorial lá seria um sonho — e uma realização profissional e pessoal ao mesmo tempo. Photograph: Filipe Pegiffoni - @filipeg.garcia

  • A Sapatilha de balé tênis é eleita o sapato da primavera

    A moda está vivendo um love affair com as sapatilhas de balé, e as grifes mais poderosas do mundo estão reinventando esse clássico com um toque contemporâneo. Depois do boom das propostas de Miu Miu e Chanel , marcas como Puma , adidas e a poética Simone Rocha entraram no jogo – mas foi a Louis Vuitton que elevou a tendência a um novo patamar.   Photos Disclosure Louis Vuitton apresentou seu Ballerina Sneaker como um verdadeiro statement de luxo: solado robusto, cabedal em pele macia e o icônico monograma gravado a laser. Um equilíbrio perfeito entre a delicadeza do balé e o edge do streetwear.   Photos Disclosure Puma trouxe um visual clean e esportivo, ideal para looks off-duty com um toque de elegância.   Photos Disclosure Adidas inovou com texturas sheer e silhuetas aerodinâmicas, perfeitas para quem ama um trendy twist .   Photos Disclosure Simone Rocha encantou com detalhes romantic-core : pérolas, tule e laços, como um sonho de prima ballerina em versão sneaker .   Photos Disclosure Essa tendência veio para ficar, e nós estamos absolutamente obsessed ! Qual desses modelos merece um lugar no seu wardrobe ?

  • Dr. RITCHIE ALVES — A VERDADEIRA HARMONIA

    ‘BEAUTY’ COVER EDITION - APRIL 2025 ISSUE Photos: Thiago Henrique Holzmann - @thsdio Na edição especial da Hooks Magazine  dedicada aos nomes que estão redefinindo a medicina da beleza e o empreendedorismo estético, o destaque não poderia ser outro: Dr. Ritchie Alves , um dos maiores nomes da harmonização facial no Brasil, estampa nossa capa com propósito, fé e técnica impecável. Sua trajetória é marcada por uma essência rara: o equilíbrio entre a excelência técnica e um olhar profundamente humano. Desde os atendimentos voluntários em ONGs até a criação da renomada clínica Transformando Faces , fundada ao lado de seus irmãos, Ritchie sempre enxergou além dos procedimentos — ele vê histórias. Para ele, cada rosto é uma jornada, e sua missão é iluminar o caminho de volta à autoestima e identidade de quem o procura. Sua atuação vai além das agulhas e preenchedores. Dr. Ritchie é mentor de novos profissionais, guiando-os não só pela técnica, mas por valores, ética, espiritualidade e propósito. Em sua mentoria, há espaço para o cuidado integral, para o entendimento de que transformar um rosto é, muitas vezes, tocar uma alma. Dr. Ritchie and his wife Victoria Marcelle Ao lado da esposa, Victoria Marcelle, que também participa ativamente dos bastidores de seus projetos, Ritchie mantém seus princípios firmes: não abrir mão da essência por validação externa. Para ele, excelência começa com identidade — e se consolida com fé e coragem. A relação com a família sempre foi um pilar. Filho de dentista e influenciado por sua irmã Daisy Costa, Ritchie cresceu em um ambiente onde a saúde e a estética já faziam parte da conversa. Hoje, compartilha a missão de transformar vidas ao lado dos irmãos, em um projeto que nasceu em família e se expandiu com profissionalismo e paixão. Fora dos consultórios e mentorias, o médico encontra paz no campo. Criador de cavalos da raça quarto de milha, participa de provas equestres pelo Brasil com sua família, viajando em seu trailer e reconectando-se com o essencial: a natureza, os filhos, os cavalos e o silêncio entre as árvores. Confira entrevista exclusiva: 1. Ao longo da sua jornada, desde os atendimentos em ONG até se tornar referência em harmonização facial, o que mais moldou seu propósito como profissional? O que mais moldou meu propósito foi entender que cada rosto que eu atendo carrega uma história — e que o meu papel vai muito além da estética. Nos atendimentos voluntários em ONGs, percebi que o toque, o olhar, a escuta… tudo comunica cuidado. A harmonização facial, pra mim, é uma ferramenta de transformação. Mas o que me move é ver a identidade sendo restaurada, a autoestima voltando, a luz nos olhos reacendendo. Isso moldou meu propósito: entregar beleza, sim — mas com verdade, integridade e amor. 2. Sua mentoria vai além da técnica — fala sobre valores, propósito e até espiritualidade. Qual é a importância de alinhar a vida profissional com um relacionamento com Deus? Pra mim, não existe separação entre o profissional e o espiritual. Tudo o que eu faço é uma extensão do meu relacionamento com Deus. Quando você entende quem é Nele, você também entende onde precisa estar, com quem se conectar e como servir com excelência. A técnica aperfeiçoa, mas é o propósito que sustenta. A mentoria não é só sobre como aplicar um preenchedor — é sobre alinhar a técnica com identidade, valores e chamado. É isso que transforma carreiras e vidas. 3. Em um mercado tão competitivo, como cultivar um atendimento que valorize o ser humano integralmente, e não apenas o resultado estético? A resposta é simples: olhando nos olhos. Entendendo que aquele rosto tem sentimentos, dores e sonhos. A escuta ativa, o cuidado no detalhe, o respeito pelo que o paciente deseja e pelo que ele não sabe expressar ainda… tudo isso faz parte. O meu método é centrado na naturalidade e na beleza com propósito, mas acima de tudo, é centrado no ser humano. Quando você entende quem está na sua frente, o resultado estético vem como consequência — e vem melhor. 4. Você acredita que existe um chamado, quase como uma missão, por trás da sua atuação na área da saúde e da estética? Como isso influencia suas decisões? Acredito totalmente. Eu nunca vi minha profissão apenas como carreira — sempre enxerguei como missão. E missão envolve sacrifício, entrega, escuta e direção. Isso influencia cada decisão: desde o paciente que eu atendo até os mentorados que eu escolho caminhar junto. Se algo não está alinhado com o meu propósito, não faz sentido continuar. Eu não estou aqui pra fazer mais do mesmo — estou aqui pra elevar esse mercado a um novo nível, com excelência, verdade e propósito. 5. Qual é o impacto de uma formação que valoriza tanto a excelência técnica quanto a ética, o cuidado e o autoconhecimento na trajetória de um mentorado? É uma virada de chave. Quando um profissional entende que técnica sem consciência é perigosa, e que propósito sem ação é vazio, ele começa a operar de um outro lugar. Eu ensino meus mentorados a terem resultado, sim — mas também a pensarem, sentirem, se posicionarem. A excelência precisa caminhar junto com a ética e com o coração no lugar certo. Isso forma não só profissionais melhores, mas pessoas mais completas. 6. Se pudesse deixar uma mensagem para quem está buscando viver da estética com propósito, fé e entrega, qual seria? Não negocie seu chamado por aceitação. Não sacrifique sua essência por likes ou aplausos. Se Deus te chamou pra isso, Ele mesmo vai te sustentar, te capacitar e te fazer florescer. Trabalhe com excelência, honre sua história, e lembre-se: você não mexe só em rostos — você toca almas. Viva da estética, mas não viva só de estética. Viva com propósito, com fé e com coragem. O resto é consequência. 7. Em meio a uma rotina tão intensa, quais são os hobbies ou momentos de lazer que te ajudam a recarregar e manter o coração leve? Hoje meu hobbies são meus horses, eu crio cavalos quarto de milha e também participo de competições dos esportes Ranchsorting e team Penning aos finais de semana, viajando no meu trailer com minha esposa e meus filhos  para provas equestres e também indo no rancho pra ver os potros, respirar no meio do mato, isso sim deixa meu coração leve ! 8. Como sua família influenciou a profissional que você se tornou — e como eles participam do seu propósito hoje? Minha família influenciou diretamente, primeiro pq meu pai é dentista, então ele influenciou todos os filhos, e depois de formado minha irmã Daisy Costa foi a principal influenciadora para que eu entrasse para a harmonização facial, logo após nós 4 irmãos como fundadores e sócios da clínica Transformando faces crescemos juntos, um incentivando o outro. Participante direto do meu propósito hoje é minha esposa Victoria Marcelle, que não só me incentiva mas faz parte junto aos meus projetos de mentorias e me ajuda muito no meu posicionamento! Meus pais sempre confiaram muito no nosso futuro.

  • Grazi Farias - Flash, fantasia e força

    A potência criativa de um novo ícone da moda ‘ITALY’ COVER EDITION - APRIL 2025 ISSUE Photographer: Victor Galvao - @victorgalvaofotografia / @top_piobellas / Make: @carlosolliveira A Italy Edition  da Hooks Magazine  chega celebrando a força da autenticidade e da imaginação com Grazi Farias estampando nossa capa. Dona de uma estética magnética e de uma relação quase visceral com a câmera, Grazi é mais que uma modelo: é uma artista que transforma cada ensaio em um universo próprio — pulsante, dramático e intensamente vivo. Desde muito jovem, sua paixão por ensaios fotográficos criativos já dava sinais de que a câmera seria uma extensão natural do seu corpo. Ainda criança, ela mergulhou no mundo da moda ao integrar uma agência de modelos, e mesmo que a carreira tenha seguido outros caminhos por um tempo, o vínculo com a expressão visual nunca se perdeu. Com o tempo, essa conexão amadureceu, ganhou forma, personalidade — e, sobretudo, brilho. Brilho esse que, aliás, se intensifica quando o flash entra em cena. Grazi encontrou nessa ferramenta não só uma estética, mas uma atmosfera. O flash para ela é mais que uma fonte de luz: é um disparo de energia, um convite à performance. Em frente às lentes, ela se transforma, se permite, se entrega. É nesse palco iluminado que sua timidez cotidiana dá lugar a uma presença intensa, quase teatral. E ainda assim, incrivelmente autêntica. Cada clique é uma nova chance de experimentar sensações, personagens e narrativas. Mesmo com inspirações vindas de artistas e modelos que admira, Grazi encontra no improviso e na emoção do momento a fórmula ideal para criar imagens que surpreendem e emocionam. Seu processo criativo é um equilíbrio entre o planejamento e a espontaneidade — e talvez seja justamente isso que torna seus ensaios tão poderosos. Falar de momentos marcantes em sua trajetória é como tentar escolher uma cena favorita em um filme cheio de boas histórias. Cada ensaio deixa uma marca, uma nova certeza de que ela está exatamente onde deveria estar. A moda, para Grazi, é lugar de liberdade, de expressão, de vida. Confira entrevista exclusiva com Grazi: 1: De onde vem essa sua paixão por ensaios fotográficos criativos? Sempre teve essa veia artística ou foi algo que descobriu com o tempo? Minha paixão começou bem novinha, acho que com uns 10 anos. Entrei numa agência de modelos quando ainda era garotinho, e aquilo me encantou. Depois que me transicionei, acabei não seguindo profissionalmente como modelo por um tempo, mas essa conexão com a câmera, com o processo criativo, sempre ficou em mim. Foi algo que amadureceu com o tempo e virou amor mesmo. 2: O flash é seu queridinho nos ensaios. O que ele traz para você que a luz natural não consegue oferecer? Eu gosto do flash porque ele traz uma intensidade, sabe? Ele destaca, realça, dá um drama gostoso na imagem. É como se tudo ficasse mais vivo, mais teatral. Gosto dessa atmosfera que ele cria, é como se ligasse uma chavinha em mim na hora. A luz natural tem seu charme, mas o flash me dá esse efeito “boom” que eu adoro. 3: Quando você está diante da câmera, especialmente com aquele estalo do flash, o que passa na sua cabeça? Você entra num personagem ou é a Grazi pura e autêntica ali? Olha, eu sou tímida no dia a dia, mas quando começa o ensaio, eu me transformo. Me jogo mesmo! Acho que tem um pouco de personagem, sim, mas ao mesmo tempo é uma parte muito verdadeira minha. É como se eu tivesse permissão de ser intensa, ousada, livre… Então, é a Grazi, mas numa versão mais forte. 4: Tem algum ensaio criativo que marcou sua carreira até agora? Aquele que te fez pensar: “é isso que eu nasci pra fazer”? É difícil escolher só um, porque cada ensaio tem seu momento, seu significado. Mas todos me marcam de alguma forma. Sempre saio de um ensaio com a sensação de que estou no caminho certo, que é isso que me faz vibrar. Amo me ver nos personagens, nos looks, nas ideias diferentes… me faz sentir viva. 5: Como você se inspira para criar poses e composições diferentes? Você busca referências ou prefere deixar fluir no momento? Busco bastante inspiração, sim! Sigo muitas modelos e artistas que admiro, e vou salvando referências, movimentos, expressões… Mas na hora do ensaio, gosto de deixar fluir. Acho que é o equilíbrio: você se enche de referências, mas na hora deixa o corpo e a emoção comandarem. 6: Se pudesse criar um cenário dos sonhos para um ensaio com muito flash e criatividade, como ele seria? Meu sonho é fazer um ensaio de sereia! Imagina um cenário todo montado com fundo do mar, conchas, brilhos, tudo mágico… ou até mesmo no mar de verdade. Seria incrível, bem lúdico, bem cinematográfico. Já me vejo ali, com um flash estourando nas ondas!

  • Dra. Nargila Macedo: A Arte de Esculpir Confiança

    'HEALTH' COVER EDITION - APRIL 2025 ISSUE Photos: Mariana Araujo - @picsmarioficial / Make and hair: Carol Franca - @bycarolfranca / Press Office: Kaio Cezar - @kaiocezzar_ A capa da edição Health da Hooks Magazine traz a Dra. Nargila Macedo, uma profissional que se destaca por unir técnica, sensibilidade e um olhar artístico apurado em cada procedimento que realiza. Conhecida por esculpir rostos com precisão cirúrgica, a Dra. Nargila vê cada paciente como único. Para ela, a medicina estética é uma verdadeira arte, onde cada detalhe importa. Seu trabalho vai muito além de aplicar técnicas: ele envolve escuta, cuidado e respeito à individualidade de cada pessoa. A nova era da harmonização facial, segundo a Dra. Nargila, tem tudo a ver com naturalidade. As pessoas não querem mais parecer outras — querem ser a melhor versão de si mesmas. E é exatamente isso que ela entrega: resultados personalizados, elegantes e equilibrados, que valorizam os traços naturais e respeitam o estilo de vida de quem está ali buscando se cuidar. O que torna seu trabalho tão especial é a forma como ela conecta a técnica cirúrgica com um senso estético refinado. Tudo é pensado com precisão — dos ângulos à simetria —, mas o resultado final só funciona porque tem alma. Ela entende que a beleza começa por fora, mas impacta diretamente o emocional. Por isso, cada transformação que realiza tem um efeito profundo na autoestima de quem passa por suas mãos. Mais do que mudar a aparência, Dra. Nargila ajuda seus pacientes a se reencontrarem com sua própria identidade. E é isso que cria um resultado único: rostos que não apenas se harmonizam esteticamente, mas também ganham nova expressão, mais leveza, mais segurança — e, principalmente, mais verdade. Confira entrevista exclusiva: 1)Dra. Nargila, a senhora é reconhecida por esculpir rostos com precisão cirúrgica. Como nasceu essa conexão entre arte e medicina na sua trajetória? A harmonização orofacial e as cirurgias estéticas da face me proporcionaram exatamente essa fusão perfeita: a técnica médica guiada por um olhar artístico. Cada rosto que atendo é único, como uma tela em branco que carrega histórias, emoções e personalidade. Meu papel é valorizar esses traços, respeitando a individualidade de cada paciente, com precisão, ética e sensibilidade estética. 2)A harmonização facial tem evoluído rapidamente. Na sua visão, o que define a nova era da beleza facial? A nova era da beleza facial é definida, acima de tudo, pela naturalidade e personalização. Hoje, os pacientes buscam realçar sua beleza autêntica, e não transformar completamente seus traços. A harmonização facial evoluiu para um olhar mais estratégico e global da face, com técnicas mais refinadas, produtos de alta tecnologia e uma abordagem que respeita as proporções individuais, a anatomia e até o estilo de vida de cada pessoa. É o fim dos padrões engessados e o começo de uma estética consciente, inteligente e alinhada à autoestima. 3)Muitos profissionais moldam rostos, mas a senhora cria ícones. Qual é o segredo por trás dessa assinatura única? Acredito que o segredo está em enxergar além da estética. Eu não transformo apenas rostos, eu ajudo a resgatar a essência e a confiança de cada pessoa. Minha assinatura está no olhar artístico aliado ao profundo conhecimento anatômico e cirúrgico — mas, principalmente, na escuta atenta. Cada paciente é único, e minha missão é revelar o melhor dele, sem exageros, sem modismos, com equilíbrio e sofisticação. Ícones são criados quando o resultado vai além da beleza: ele comunica identidade, presença e poder. 4)Como a técnica cirúrgica aliada à sensibilidade artística transforma um procedimento em uma verdadeira obra de arte? Quando a técnica cirúrgica se une à sensibilidade artística, o procedimento deixa de ser apenas técnico e se torna uma verdadeira escultura viva. A precisão da cirurgia garante segurança, simetria e funcionalidade, mas é o olhar artístico que dá vida ao resultado que percebe ângulos, proporções e harmonia como um todo. 5)O poder da autoestima está diretamente ligado à imagem. Como a senhora enxerga o impacto emocional por trás de cada transformação facial? A transformação facial vai muito além da estética ela toca diretamente a autoestima, a segurança e a forma como a pessoa se apresenta ao mundo. Cada paciente que chega até mim traz uma história, uma dor, uma vontade de se reencontrar. E quando conseguimos devolver esse brilho no olhar, esse sorriso confiante diante do espelho, o impacto é imensurável. A emoção de ver alguém se reconhecer, se amar e se sentir valorizado novamente é o que mais me move. É sobre devolver identidade, liberdade e poder pessoal. A beleza é só o começo o verdadeiro resultado é interno.

  • Gabi Martins, a força emocional por trás de “Errado Perfeito”

    “CELEBRITY” COVER EDITION - GLOBAL ISSUE Photo: Leandro Muller - @photzmuller / Style: João - @joaoproduction_   / Beauty: João Cerqueira - @joaocerqueiramakeup / Press Office: Kaio - @kaiocezzar_ / Editor-In-Chief: Matheus Hooks - @directorhooks / Fashion Director Hooks: Evely Oliveira - @evelyoliveira / Marketing and Design Director: Matheus Lopes - @mathlopes A cada novo lançamento, Gabi Martins reafirma sua identidade artística com ainda mais profundidade e autenticidade. Capa da edição CELEBRITY  da Hooks Magazine de Abril , a cantora e compositora vive um momento de transformação — e “Errado Perfeito” é o reflexo mais vibrante dessa nova fase. O single mergulha em relações intensas, marcadas pela dualidade entre o certo e o desejado. Inspirada por histórias que muitos conhecem (e alguns já viveram), Gabi traduz na canção a emoção de se envolver com alguém que, embora não seja a escolha ideal, torna-se inesquecível. É sobre arriscar o coração mesmo diante das incertezas — e encontrar beleza nisso. A produção de “Errado Perfeito” foi pensada nos mínimos detalhes para equilibrar emoção e ritmo. Unindo o romantismo do sertanejo à energia do agrobeat, numa colaboração com Luan Pereira, a música apresenta uma sonoridade atual, envolvente e pronta para tocar o público tanto nas pistas quanto nos momentos mais íntimos. A evolução de Gabi também se evidencia no videoclipe do single, construído para traduzir visualmente a força e a complexidade dessa conexão afetiva. Em cena, os sentimentos ganham forma com intensidade, química e surpresas que reforçam o impacto da narrativa musical. “Errado Perfeito” não é apenas uma nova faixa no repertório da artista — é um marco em sua trajetória. Uma transição corajosa, que respeita suas raízes românticas enquanto abre espaço para novas influências e experimentações. Gabi mostra que está pronta para explorar novas estéticas, novas histórias e, acima de tudo, novas versões de si mesma. Confira entrevista exclusiva com Gabi Martins para Hooks Magazine: 1: O que te inspirou a compor “Errado Perfeito” e qual a mensagem principal da música? A inspiração veio das relações intensas e inesperadas que, mesmo sem promessas de compromisso, acabam marcando a gente de um jeito único. “Errado Perfeito” fala sobre aquele alguém que pode até ser um erro, mas é um erro que vale a pena. A música traz essa dualidade de sentir algo forte por alguém que talvez não seja o certo no papel, mas que faz a gente se arriscar mesmo assim. 2: Como foi o processo criativo e de produção desse novo single? Foi um processo muito especial! Trabalhamos em cada detalhe para trazer uma sonoridade envolvente, que misturasse a vibe romântica com a pegada envolvente do sertanejo e do agrobeat do Luan Pereira. Desde a composição até a produção, tudo foi pensado para que a música tivesse essa energia autêntica, que conversa tanto com quem já viveu uma história parecida. 3: “Errado Perfeito” tem uma história pessoal por trás? Alguma experiência que te motivou a escrevê-la? Com certeza! Acho que todo mundo já teve aquele amor meio proibido ou inesperado, que mexe com a gente de um jeito diferente. Não posso negar que tem um toque de experiência pessoal, mas a ideia principal vem daquelas histórias que todo mundo conhece e se identifica. 4: O que os fãs podem esperar do clipe da música? Teremos alguma surpresa especial? Podem esperar um clipe cheio de emoção e química! Trabalhamos em um visual que traduz a intensidade da música, com cenas que mostram esse jogo de sentimentos entre duas pessoas que se atraem, mas sabem que essa relação não é simples. E claro, tem algumas surpresas que só assistindo para descobrir! 5: Como você enxerga a evolução do seu estilo musical nesse lançamento em comparação aos anteriores? “Errado Perfeito” marca uma nova fase, trazendo uma mistura do meu estilo romântico com uma pegada mais atual e envolvente. É uma evolução natural, experimentando novas sonoridades sem perder a essência. Tenho buscado me reinventar e trazer músicas que conectem ainda mais com o público. 6: Qual foi a parte mais emocionante ou desafiadora de lançar essa nova música? A parte mais emocionante é ver a conexão das pessoas com a música! Quando os fãs começam a cantar, compartilhar e se identificar, isso não tem preço. O maior desafio é sempre superar as expectativas e entregar algo que toque o coração de quem ouve. Mas quando vejo o resultado, todo o esforço vale a pena!

  • Angélica Santos: Um Olhar Sobre o Mundo

    'TRAVEL' COVER EDITION - MARCH 2025 ISSUE Photography: Emanuele Jeane Appendino - @emanuele_jeane_photographer / Make: Roxana Corciu - @roxanacorciu Viajar é mais do que um hobby para Angélica Santos – é um estilo de vida, uma forma de se conectar com diferentes culturas e absorver a beleza singular de cada destino. A capa da edição 'TRAVEL' da Hooks Magazine revela como sua experiência pelo mundo moldou sua visão de vida e sua arte por trás das lentes. Cada lugar que Angélica visita deixa uma marca especial, mas é a fusão entre paisagens e cultura que mais a fascina. Para ela, não se trata apenas de admirar monumentos icônicos, mas de sentir a energia das ruas, observar a arquitetura e, claro, experimentar os sabores locais. No entanto, são as pessoas que fazem a diferença. Sorrisos desconhecidos, histórias compartilhadas e tradições vividas de perto tornam cada experiência inesquecível. Dentre suas aventuras, uma jornada pelo Leste Europeu marcou profundamente sua forma de enxergar o mundo. Destinos como Estônia e Letônia abriram seus olhos para culturas menos exploradas, mostrando a riqueza que existe fora dos roteiros tradicionais. Com isso, ela aprendeu a viajar sem pré-conceitos e a estar sempre aberta ao inesperado, permitindo-se ser surpreendida. A fotografia surge como um dos pilares dessa conexão com o mundo. Para Angélica, uma imagem especial vai muito além da paisagem perfeita; ela precisa capturar a essência do momento. A luz dourada do fim de tarde em um beco charmoso, um olhar sincero capturado ao acaso ou um cenário que traz sensações indescritíveis. Entre tantos cliques memoráveis, uma foto tirada em uma ponte sobre o Sena, em Paris, traduz sua essência de forma singular. A cidade, que foi seu lar por um tempo, carrega consigo um misto de nostalgia e liberdade que se reflete nessa imagem espontânea e cheia de significado. Mas fotografar enquanto se viaja também apresenta desafios. O maior deles? Equilibrar o desejo de registrar cada instante sem perder a experiência real do momento. Embora adore a espontaneidade, Angélica também valoriza o planejamento quando a luz ou o cenário pedem um clique mais elaborado. Afinal, encontrar essa harmonia entre viver e capturar é o verdadeiro segredo para fotos autênticas e memoráveis. Se tivesse que escolher um único destino para fotografar pelo resto da vida, a resposta seria clara: a Itália. Morar no país a fez enxergar como cada região tem um encanto próprio – das vilas tranquilas da Toscana ao caos vibrante de Nápoles. A luz do Mediterrâneo, a arquitetura histórica e a energia apaixonante dos italianos tornam cada fotografia uma obra de arte viva. CONFIRA ENTREVISTA: 1: O que mais te encanta ao explorar um novo destino? É a cultura, as paisagens ou as pessoas que fazem a experiência inesquecível? Cada destino tem um encanto único, mas para mim, a combinação de cultura e paisagens sempre me fascina. Gosto de me perder pelas ruas, sentir a energia do lugar, observar a arquitetura e, claro, experimentar a comida local! Mas são as pessoas que realmente fazem a viagem inesquecível – as histórias, os sorrisos e a forma como cada cultura se expressa. 2: Você já teve algum momento em que sentiu que uma viagem mudou sua forma de ver o mundo? Como foi essa experiência? Morar em diferentes países já me transformou muito, mas acho que viajar pelo Leste Europeu me fez enxergar o mundo com outros olhos. Lugares como a Estônia e a Letônia, que eu não conhecia muito antes de visitar, me mostraram uma beleza única e uma cultura rica que não se vê sempre nos roteiros tradicionais. Essas experiências me ensinaram a não ter preconceitos sobre destinos e a estar sempre aberta ao inesperado. 3: Quando está viajando, o que te inspira a pegar a câmera e registrar aquele instante? O que faz uma foto ser especial para você? Para mim, uma foto especial é aquela que captura não só a paisagem, mas também a sensação do momento. Pode ser a luz perfeita no fim da tarde em um beco de Lisboa ou o sorriso espontâneo de alguém que conheci pelo caminho. Sempre busco registrar não só o lugar, mas a emoção que ele me traz. 4: Existe algum lugar que visitou e que sente que capturou sua essência perfeitamente em uma foto? Pode nos contar sobre essa imagem? Acho que uma das fotos que mais traduz quem eu sou foi tirada em Paris, em uma ponte sobre o Sena ao pôr do sol. Paris foi minha casa por um tempo, e essa foto me traz aquela sensação de liberdade, beleza e nostalgia que a cidade tem. Foi um clique espontâneo, mas quando olho para ele, lembro exatamente como me sentia naquele momento. 5: Qual é o maior desafio de fotografar enquanto viaja? Você busca mais espontaneidade ou gosta de planejar cada clique? O maior desafio é encontrar o equilíbrio entre viver o momento e querer capturá-lo. Às vezes, a vontade de tirar a foto perfeita pode nos fazer esquecer de realmente sentir o lugar. Tento ser espontânea, mas também gosto de planejar quando vejo que a luz ou o cenário valem um clique mais pensado. 6: Se pudesse escolher um único destino para fotografar pelo resto da vida, qual seria e por quê? Difícil escolher só um, mas acho que a Itália! Morar aqui me fez perceber como cada cantinho tem uma beleza própria – desde as vilas na Toscana até o caos encantador de Nápoles. A luz, a arquitetura e até a forma como as pessoas vivem aqui fazem qualquer foto ganhar vida.

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