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“A neurocirurgia foi o que me brilhou os olhos”, Dr. Cesar Cimonari. Capa edição “Health”

“HEALTH” COVER EDITION - JUNE ISSUE

Photos: Luiz Mendes

Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Dr. Cesar Cimonari, é Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e referência na área.

Sua vocação pela medicina começou desde muito cedo, já no fim do colegial ele sabia bem o que queria, e a morte da sua avó, vítima de câncer, foi um dos motivos que o levou para a medicina.


“Eu sempre tive vontade de fazer alguma coisa que pudesse mudar a vida das pessoas de alguma forma, desde pequeno eu queria curar as coisas. A minha avó faleceu de câncer um ano antes de eu nascer e com o passar do tempo eu ainda criança desenvolvi o desejo de poder criar um robô para poder curar as pessoas e conforme eu fui entendendo isso eu fui detalhando e quando chegou a época de vestibular eu já tinha decidido o que fazer, que seria a medicina”.


A escolha

“A Neurocirurgia sempre foi uma coisa que me brilhou os olhos, ela como um todo. E como na época eu já estava decidido que seria medicina, eu então resolvi abrir o leque e aprender tudo que era possível e a neurocirurgia aguçou ainda mais o meu interesse, e quando pude ter contato com algumas cirurgias cerebrais, aí eu me encontrei”.


Desafios no início da carreira


Diferente de algumas outras áreas em que o aluno sai da faculdade e já ingressa em um trabalho, a medicina tem uma transição muito mais gradual,mais lenta conta Dr. Cesar.


“Eu fiz faculdade na USPe na época tínhamos acesso ao maior hospital da américa latina, e com isso tínhamos também um acesso sempre mais cedo às atividades práticas. Os desafios naquele momento, eram de superar a insegurança de aplicar o conhecimento de começar a entender como agir e como se preparar”.


Apoio da família


Para o médico, a família é uma das coisas mais importantes que alguém pode ter na vida, é a base e o alicerce de tudo.

”É o lugar para onde a gente corre quando as coisas não estão indo tão bem ou quando precisa de um apoio. Outra coisa importante e relevante é que embora a gente sempre busque chegar num grau de excelência em tudo, no fim das contas quando a gente pensa em impressionar alguém ou que reconhecesse o que a gente faz, sem sombra de dúvida é a família e eu tenho apoio incondicional da minha”.

 


Rotina intensa


“A rotina intensa as vezes faz com que a convivência seja um pouco difícil, e felizmente eles entendem isso, minha esposa também é medica e passa por coisas parecidas, mas o essencial é manter a carreira com excelência e ter a família por perto”.

Realização profissional


“Hoje posso dizer que sim, pelo momento que estou. Mas quando eu olho para a frente, digo que ainda não, porque ainda tenho muita coisa pra fazer, então essa sensação de realização é algo que na medicina é muito legal. Eu tenho essa ideia de que a gente está o tempo todo correndo atrás de alguma coisa, não para de evoluir, vamos descobrindo coisas novas a todo momento. A ciência nunca para”.


Sonhos


Ao falar dos sonhos, Dr Cesar Cimonari, os divide em sonhos pessoais e profissionais.

“Do ponto de vista profissional, é chegar no fim da minha vida exercendo a medicina e a neurocirurgia, que eu considero excelente e que eu consiga sempre correr atrás de melhorar. Do ponto de vista pessoal, talvez seja conhecer o máximo de coisas possíveis no mundo, acho que o sonho mais mirabolante seria o de poder conhecer todos os lugares do mundo e porque não fora dele também né?”.

O que podemos esperar da medicina nos próximos anos?


“A medicina vem passando por muitas transformações nesses últimos anos e o que vem pela frente só vai aumentar, a gente tem muitos paradigmas mudando do ponto de vista tecnológico, como a Inteligência Artificial, o atendimento remoto que cresceu com a pandemia, que apesar de todos os males, ela trouxe também um avanço muito mais rápido nessas questões de Teleatendimento  que é só a ponta do Iceberg, do que vem por aí”

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