top of page
Hooks

JOÃO PAULO CAMPOS - O advogado que transforma problemas em soluções

'MAN' COVER EDITION - JUNE 2025 ISSUE

Cover Photographer: @rodrigobacellar__ / Editorial Photographers: @rodrigobacellar__ and @ogabryelsampaio / Retouching: Daniela Rocha
Cover Photographer: @rodrigobacellar__ / Editorial Photographers: @rodrigobacellar__ and @ogabryelsampaio / Retouching: Daniela Rocha

“Meu trabalho é tornar simples o que é complexo.” A frase do juiz da Suprema Corte dos EUA, Oliver Wendell Holmes Jr. se encaixa perfeitamente na história de João Paulo Campos. Advogado por destino, estrategista por vocação, comunicador por natureza. Com uma trajetória que mistura esporte, entretenimento, influência digital, estratégia empresarial e cultura, João construiu uma forma única de exercer o Direito, mais humana, eficaz e verdadeiramente conectada às pessoas.


Para ele, uma carreira de impacto nasce do tripé mente, corpo e espírito — fundamentos que sustentam uma vida coerente. Nesta entrevista, o fundador do Campos, Neto & Lima Advogados revela os bastidores de sua trajetória e mostra por que sua habilidade de resolver problemas — com técnica e sensibilidade — é sua marca mais distintiva.


João Paulo Campos alongside partners: Lázaro Neto and Renata Gabriella Ferreira Lima
João Paulo Campos alongside partners: Lázaro Neto and Renata Gabriella Ferreira Lima

ENTREVISTA EXCLUSIVA:


Você diz que o Direito não foi sua primeira escolha. Como essa carreira entrou na sua vida?


O Direito nunca esteve nos meus planos. Eu jogava basquete, ganhei uma chance e fui para os Estados Unidos com o sonho de seguir no esporte. Mas, em 2008, a crise econômica mudou tudo — os apoios foram cortados e voltei ao Brasil, sem direção definida. Meu pai, que é da Polícia Federal, sugeriu que eu fizesse Direito. E eu fui. No início, sem muita clareza, mas com disciplina. E, aos poucos, fui encontrando sentido. Hoje, sou completamente apaixonado pelo que faço.


Você sempre pareceu caminhar por fora do padrão jurídico. Isso foi proposital?


Foi algo natural. Instintivo. Cursei Direito e Publicidade ao mesmo tempo, porque gostava de gente, de comunicação, de observar o mundo. Enquanto muitos passavam horas mergulhados na doutrina jurídica, eu gastava meu tempo ouvindo pessoas - entendendo seus conflitos, suas dores, seus bastidores. Isso sempre me fascinou. Trabalhei com atletas, com marketing, com entretenimento, empreendi, estudei para concurso, atuei como correspondente jurídico. Aos poucos, entendi que não queria ser apenas advogado — eu queria ser alguém que resolve. Essa virada fez toda a diferença. Me tornei um resolvedor de problemas!


Essa ideia de resolver problemas virou sua marca registrada. De onde ela vem?


Vem da prática. Mais do que um parecer jurídico, o cliente quer ser compreendido. Ele quer alguém que enxergue o que está por trás do conflito, que entenda o problema com profundidade — e resolva. Técnica é essencial, mas não basta. O que fideliza não é a tese: é a entrega. Costumo dizer: “Traz um problema pra mim e eu te devolvo três soluções.” Advogado bom não precisa impressionar, precisa resolver!

Você tem um diferencial de comunicação muito forte. Isso vem da sua formação?


Vem de tudo: da rua, das salas de concerto, dos livros que leio, das operas que assisto. Sempre tive facilidade em me comunicar — mas, mais do que isso, sempre fui um bom observador. Escuto com atenção, leio o ambiente e me adapto com naturalidade. Isso vale numa audiência, numa reunião de negócios ou numa conversa informal. Comunicação, pra mim, é ponte. Gosto de me conectar e transmitir confiança.


Muita gente te conheceu por ter intermediado negociações milionárias no futebol. Como isso aconteceu?


Foi uma das maiores oportunidades que surgiram. Fui convidado por uma empresa de Dubai para intermediar uma proposta de investimento em cripto no Santos, que envolvia US$ 60 milhões. Depois veio o Corinthians, outros clubes, empresários de fora… Me destaquei ali, entendi o jogo e aprendi a nadar entre tubarões. Hoje atendo desde jogadores a grandes empresários e investidores.


Além de advogado, você tem um lado artístico que surpreende. Como isso se manifesta?


A arte sempre esteve comigo. Toco vários instrumentos desde criança, mas meu predileto é o piano. Participei de recitais, gosto muito de jazz, música clássica. E sou apaixonado por leitura. Me tornei o cara que lê muito — tanto livros técnicos quanto filosofia, biografia, literatura. Isso me dá repertório, me acalma, me posiciona melhor no mundo. E me ajuda a tornar o Direito mais leve, mais próximo.

E nas redes sociais? Como você equilibra esse tom culto com uma presença digital ativa?


Com naturalidade. Acho que quem tenta performar o tempo todo cansa. Eu mostro quem sou: um cara que lê, que toca, que estuda, que resolve. E isso atrai. Meus seguidores viram clientes, meus clientes viram parceiros. A influência digital me ajudou a chegar onde talvez o networking tradicional não chegaria.


Hoje, quem é o João Paulo fora dos processos e reuniões?


Alguém guiado pelo tripé mente, corpo e espírito. Alguém que busca equilíbrio. Que estuda, que cuida da saúde, que valoriza conexão. Gosto de estar na rua, de ouvir pessoas, de aprender o tempo todo. Não acredito em sucesso desconectado de propósito. E meu propósito é estar ao lado de quem precisa.

2 Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
Júlio Menna
há 5 horas
Rated 5 out of 5 stars.

Que enriquecedor

Like

Renata Gabriella
há 18 horas
Rated 5 out of 5 stars.

Best partners ever

Like
bottom of page