Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica explica procedimento e indicações
A mastopexia, cirurgia indicada para quem deseja tratar assimetrias, flacidez, elevar ou diminuir o tamanho dos seios, resulta em mamas mais firmes, harmoniosas e elegantes.
O procedimento consiste na retirada do excesso de pele e do tecido mamário flácido e, em alguns casos, para obter um resultado ainda mais satisfatório e um colo mais projetado, a cirurgia pode ser combinada também com próteses de silicone.
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a mastopexia está entre as cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. Além disso, também é um dos procedimentos que passa por constantes aperfeiçoamentos com o objetivo de trazer cada vez mais naturalidade ao resultado final.
A novidade da vez é a mastopexia em “L”. O nome se dá devido ao corte final da cirurgia, já que no método tradicional resulta na chamada cicatriz em “T” ou em “âncora”, pois fica de um lado ao outro na parte inferior dos seios e sobe até o mamilo. “Já a cicatriz em L, além de ser menor, está localizada apenas na região central abaixo da aréola e na porção lateral das mamas”, explica Pedro Lozano, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O profissional complementa que essa técnica permite a utilização de todos os estilos de decotes ou biquínis sem aparecer a cicatriz, trazendo maior liberdade às pacientes. “A mastopexia em L pode ser indicada para um grande número de pacientes. Quando associada com técnicas de inclusão de implantes mamários submuscular parcial, conhecida como ‘dual-plane’, alça muscular de sustentação e sutiã interno, possibilita uma mama harmônica, com colo projetado, com cicatrizes menores e de menor chance de perda de resultado ao longo dos anos”, complementa o especialista., complementa o especialista.
A cirurgia é feita sob anestesia geral e tem duração média de 4 horas. O pós-operatório exige repouso e algumas limitações físicas temporárias por 14 dias.
