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Rômulo Deu Cria: Da arte na garagem de casa às collabs com marcas internacionais


Créditos fotos: Divulgação assessoria


Rômulo Deu Cria atrai olhares por onde passa, por conta de sua street art de estilo único. O trabalho do artista, que começou na garagem da casa onde morava, no bairro Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre, já ganhou a admiração de diversas celebridades do Brasil, como Anitta, Marcos Mion, Cleo, Ítalo Ferreira, Whindersson Nunes, Maiara e Maraisa, entre outros. Agora, Rômulo expandiu seu negócio para o cenário internacional. Notado por diversas marcas gringas para parcerias profissionais que envolve sua street art, Rômulo vem colhendo frutos de seu esforço e visibilidade que acabou ganhando através da mídia brasileira.



Em seu extenso currículo, Rômulo coleciona o trabalho com grandes empresas como Mercedes Benz, Universal Pictures, Netflix, Havaianas, LG, Olla, Lacoste, Spotify, Bis, Bozzano, Arnette, Furia, entre outras. O artista é só gratidão pelas oportunidades que teve e também pelas que estão por vir: “Orgulho em representar nosso mundo lá fora, com nossas cores. A sensação é de que a arte não tem fronteiras, nem idioma. Que, com ela, além de saciar minha vocação, eu poderia realizar meus outros sonhos, como conhecer o mundo”, comenta Rômulo.



Ele também ressalta a importância de um artista brasileiro se destacar no cenário internacional. “Cada vez mais abre-se um caminho para outros artistas brasileiros. Mais crianças, adolescentes e pais enxergam isso como uma profissão, além de um hobbie. Fortalecemos mais um pilar de orgulho e relevância em nosso país, além do futebol e música, por exemplo. Não ganhamos a Copa do Mundo, mas espero que os brasileiros sintam-se representados, pois os artistas brasukasestão fazendo muitos gols por aqui, é lindo de ver”, diz.


Sobre a experiência no mercado internacional, Rômulo Deu Cria garante que tudo ainda é muito novo para ele e cita a necessidade de quebrar paradigmas. “Percebo que temos grandes diferenciais enquanto profissionais, somos criativos em soluções e costumamos ter uma boa leitura das situações. Porém, às vezes, falta incentivo em nosso país para termos acesso às informações de como proceder para ingressar no mercado estrangeiro. Primeiramente, vejo que precisamos quebrar paradigmas que construam barreiras para explorar o mercado internacional. Como? Buscando informação. Estudando como qualquer tipo de estudo, dedicando horas para isso, seja aprendendo um novo idioma, ou meios legais para viabilizar o caminho. Falando um pouco da minha última viagem para Miami, onde rolou a Copa do Mundo das Artes, o famoso evento chamado Art Basel. Lá existe uma grande admiração por artistas brasileiros, logo, existe uma valorização comercial também”, destaca. 



O evento citado pelo artista é realizado em Miami, no bairro Wynwood, que hoje tem mais de 70 galerias de arte, restaurantes badalados, os bares mais frequentados da cidade e, o mais importante, a arte em constante mudança pintada nas paredes. “É possível fazer uma leitura prévia de qual país e região se enquadra com o seu segmento para que essa transição para o mercado estrageiro seja mais eficiente”, completa.


Rômulo Deu Cria também cita a importância que as redes sociais têm na valorização do trabalho de artistas brasileiros em outros países.


“Com o avanço das redes sociais é possível chegar aqui e não partir do zero, acumulando alguma bagagem de sua origem. Seja em formato de portfólio, anúncio ou meio de comunicação. Utilizando essa ferramenta é possível não se desvalorizar do zero em um local novo. No Brasil, tenho muitos clientes, amigos, parceiros, patrocinadores, o que me enche de orgulho, além dos seguidores e admiradores que nem sempre têm condições de consumir uma arte ou fazer um curso conosco, mas estão sempre mandando uma mensagem de motivação ou nos marcando em suas artes. A impressão que dá é que se não houvesse essas diferenças sociais em nosso país, mais pessoas consumiriam artes, pois geral se amarra nas artes, e em outros países como os EUA, por exemplo, o valor da arte fica em segundo plano no assunto”. 


Sobre os planos para 2023, Rômulo adianta que novidades estão por vir: “Espero continuar vivendo de arte. Muitas novidades são secretas ainda, mas ai vai um spoiler dos bons:
Vamos lançar um curso online novo, o qual o primeiro foi um case muito legal de vendas online na pandaemia. Muitas coisas mudaram e estamos produzindo um curso novo incrível em formato mundial e com todas as traduções necessárias. Também queremos abordar neste curso essas questões sobre o mercado estrangeiro, indo alem das tintas”, garante.
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