Se você gosta de maratonar séries aí vai uma dica. Pose é uma série que te faz rir e chorar com seu enredo e elenco que beiram a perfeição. Com muito glamour, dança e figurinos incríveis, a série, que se passa em Nova Iork na década de 80, aborda temas relevantes e debatidos até hoje. As duas primeiras temporadas já estão na Netflix e, apesar de não haver previsão de quando chega ao streaming, as gravações da terceira e última temporada já estão encerradas.
Inspirada no documentário “Paris is Burning” (dirigido por Jennie Livington), Pose é o equivalente a leitura obrigatória. Veja abaixo os motivos para assistir essa série criada por Ryan Murphy (“Glee”, “American Horror Story”).
1- Representatividade
Pose é estrelada por Mj Rodriguez, Indya Moore, Dominique Jackson, Hallie Sahar e Angelica Ross, todas mulheres trans. Além disso, o elenco é predominantemente composto por negros ou hispânicos.
2- Celebra a “Ball Culture”
Criada no Harlem a pelo menos cinco décadas, o Ball é uma competição da cena underground LGBTQIA+ dos EUA onde as pessoas se apresentam em diferentes categorias. A maioria dos participantes pertecem a casas lideradas por “mães” ou “pais”, que orientam e apoiam os outro membros conhecidos como “crianças” ou “filhos”. É envolto à cultura dos Balls que a trama se desenrola.
3- Figurinos incríveis
A figurinista Lou Eyrich (que já trabalhou em “Glee” e “American Horror Story: Freak Show”) fez um excelente trabalho não só em mostrar o clima da década de 80 através da moda do dia-a-dia, mas também mostra todo o glamour presente no universo das competições.
4- A abordagem de temas importantes
A série fala sobre a homofobia e sobre o preconceito que pessoas trans sofrem dentro e fora da comunidade LGBTQIA+. Mas não só isso, Pose também trata sobre o surto do HIV e da AIDS e sobre as dificuldades enfrentadas por pacientes em estado evolutivo da doença. A produção inicia um diálogo esclarecedor sobre este tema que é tabu até hoje.
Acredito que a série é a combinação perfeita de entretenimento, educação e celebração. A história é contada com uma sensibilidade capaz de mexer com qualquer um, além de educar o telespectador e abrir portas mais do que necessárias para os membros da comunidade LGBTQIA+.
Não deixem de acompanhar os próximos posts! Um abraço!
Vitor de Freitas
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