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Débora Vitti: Conquistando o Mundo com Elegância - A História em Londres

'LONDON' EDITION COVER - NOVEMBER ISSUE

Model: Débora Vitti - @deboraavitti

Photos: Manoel Max - @manoelmaxfoto

Make: Gabriel Mendes - @mendesmakeupp

Design Director: Matheus Lopes - @mathlopes


Temos o prazer de apresentar nossa convidada especial para a edição 'LONDON', a deslumbrante Débora Vitti. Como uma modelo versátil, que se destacou nas passarelas e nos concursos de beleza, ela personifica a fusão perfeita entre estilo internacional e carisma brasileiro.


Nascida em Sobradinho, Brasília, Débora embarcou em uma jornada extraordinária que a levou de São Paulo a Londres, passando por destinos como Bertioga e, finalmente, Alphaville, onde reside atualmente. Sua história de vida é marcada por uma busca incansável por desafios e oportunidades de crescimento.


Graduada no renomado Istituto Marangoni de Londres, Débora Vitti trouxe para o cenário da moda brasileira uma sofisticação internacional, que a torna uma figura marcante e influente. Seu domínio de três idiomas – português, inglês e espanhol – a conectou com uma audiência global e a colocou no centro das atenções da indústria da moda em todo o mundo.

Mas o que realmente distingue Débora Vitti é sua determinação em promover a diversidade e a inclusão na moda. Ela acredita apaixonadamente que a representatividade é essencial, e seu compromisso com essa causa a torna uma inspiração para todos. Com sua experiência em concursos de beleza e sua participação no TOP 4 MISS SÃO PAULO MUNDO 2023, ela destaca a importância da autoestima e do amor próprio, especialmente entre as jovens.


Débora também compartilha sua visão sobre a indústria da moda, destacando as diferenças entre o Brasil e Londres. Sua experiência no exterior a levou a reconhecer a necessidade de diversificação de corpos e rostos na moda.


Confira entrevista exclusiva com a modelo:


1- Como foi a transição de morar no Brasil para estudar moda em Londres? Quais foram os maiores desafios que você enfrentou nesse processo?


Foi uma montanha-russa, sabe? A maioria dos momentos, eu não conseguia respirar fundo e me sentir em casa. Mas eu gosto disso, do desafio, do novo, do medo. Eu meio que tenho uma competição comigo mesma, e cada vez que vem um desafio, eu me provo melhor pra mim mesma.

2- Você mencionou que é trilíngue. Além do português, quais são os outros dois idiomas que você fala fluentemente? Como aprender diferentes idiomas influenciou sua carreira na indústria da moda?


Inglês, o idioma que eu tenho falado mais que minha língua materna no último ano e fluentemente o espanhol que tenho pouco praticado. Eu acho que não consigo nem enumerar quantas oportunidades falar mais de um idioma me proporcionou, me conectou com pessoas, que me conectou com trabalhos e oportunidades incríveis.


3- Ser eleita MISS ALPHAVILLE 2023 e estar no TOP 4 MISS SÃO PAULO MUNDO 2023 são conquistas incríveis. Como essas experiências moldaram sua perspectiva sobre a beleza e a representatividade na indústria da moda?


Ser Miss me ensinou muitas coisas, a importância da determinação, da comunicação clara e boa postura... MAS acima de tudo isso, ser Miss me fez acreditar em mim, por muito tempo eu ouvi que não era bonita. Então hoje poder representar cidades/estado como uma das mulheres mais bonitas me enche de emoção... mas não é pelo superficial, é porque dentro de toda mulher tem uma menina ainda... que anseia por autoestima e amor próprio. Apenas neste último ano eu vi o quanto é gostoso esse lance de amor próprio. Isso melhorou todas as áreas da minha vida. E me inspira a motivar várias meninas a entrarem nessa jornada.

4- Como você vê o papel das modelos na promoção da diversidade e inclusão na moda? E como você acredita que sua experiência trilíngue contribui para essa discussão?


É tão importante, que tenhamos promoção da diversidade cada vez mais forte. Eu tive cabelo crespo até os meus 16 anos, e raramente via modelos com cabelos volumosos e cacheados, e eu sei que a representatividade faz diferença para você se sentir bonita(o), principalmente quando se é criança. E hoje cada vez mais estamos vendo finalmente bonecas mais realistas e desenhos animados com mais inclusão, eu tenho admirado muito essa jornada que está acontecendo na mídia.


5- Sendo uma modelo que já fez campanhas no Brasil e no exterior, quais são as principais diferenças que você observa na indústria da moda entre esses dois cenários? Há algo que você prefira em um deles?


Eu percebo que o Brasil esteja um pouco mais avançado em termos de diversificação de corpos e rostos. Aqui (Inglaterra), ainda se cultua muito a magreza extrema, o rosto fino e evitar curvas no corpo. Mas ainda sim eu prefiro os trabalhos aqui de fora, não é abusivo como eu senti no Brasil muitas vezes, um cachê mínimo e períodos de shooting muito longo, é claro que aqui não é fácil, mas temos mais recompensas, somos chamadas em eventos, durante os ensaios você se sente confortável pra pedir um break e a libra (moeda em que recebo em trabalhos daqui) tem poder de compra, então se torna muito mais recompensador.

6- Além de sua carreira na moda, você também é reconhecida por seu envolvimento em concursos de beleza. Como você acha que esses concursos podem impactar positivamente a vida das participantes e da sociedade em geral?


Temos sempre um confinamento antes e durante o concurso, e isso nos deixa tão imersa e tão focadas, faz muita diferença e nos marca pra sempre. Temos diversas provas até chegar no fim do concurso, e sempre tem provas de “beleza do bem” aonde fazemos arrecadações, entregas para famílias necessitadas e como estamos em muita quantidade (misses) conseguimos impactar um número enorme de doações sempre.



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