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O maior risco de 2026 não é a economia é a mentalidade das marcas, alerta Alê Vazz

O maior risco de 2026 não é a economia  é a mentalidade das marcas, alerta Alê Vazz
Photos Disclosure Press

Ignorar tendências como exaustão do consumidor, inteligência artificial em escala e o novo teste do propósito corporativo pode colocar empresas em rota de obsolescência já em 2026. A análise é do Estrategista de Legado Alê Vazz, brasileiro radicado em Londres, que atua com CEOs e fundadores na construção de estratégias de longo prazo.


Segundo Vazz, o maior risco para o próximo ano não está no crescimento econômico ou na competitividade, mas na mentalidade que insiste em repetir padrões antigos em um cenário que mudou radicalmente.


“O perigo de 2026 não é crescer menos. É continuar jogando o jogo errado”, afirma.
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Relatórios internacionais já apontam 2026 como um ponto de inflexão para o mercado global, impulsionado pela combinação de fatores como burnout do consumidor, a ascensão da chamada “joyconomy”, o teste real de propósito, o avanço da inteligência artificial e a pressão crescente por impacto social e ambiental. Para o estrategista, o “mais do mesmo” pode se tornar um risco estratégico nos próximos meses.


Cinco forças que vão definir sobrevivência ou obsolescência corporativa em 2026


Vazz destaca marcos que já estão moldando decisões nas grandes corporações:

• Exaustão do consumidor e a economia dos pequenos prazeres: o cansaço generalizado exige experiências com menos ruído e mais significado.

• Propósito sob teste: narrativas vazias serão facilmente identificadas e penalizadas.

• IA em escala: eficiência deixa de ser diferencial e passa a ser obrigação – o risco agora é a marca indiferenciável.

• ESG como piso mínimo: não mais vantagem competitiva, mas critério básico para sobrevivência.

• Busca por significância: talentos, investidores e consumidores exigem coerência e impacto real.


O estrategista alerta que marcas que chegam em 2026 operando com lógica de 2016 já começam o ano atrasadas. “Não é sobre aparecer mais. É sobre continuar relevante quando o barulho acabar”, pontua.


Legado: o novo eixo estratégico


Para Vazz, pensar em legado e não apenas em propósito será o divisor de águas entre marcas que permanecem e as que desaparecem.


“Legado é o teste máximo do propósito. É perguntar se, daqui a 20 anos, teremos orgulho ou vergonha do que construímos.”

Ele aponta que empresas líderes já estão se movimentando: do uso estratégico de IA para liberar capacidade de pensamento de longo prazo, aos planos reais de sucessão e decisões que sacrificam ganhos imediatos para proteger o futuro.


O que CEOs e fundadores precisam fazer agora


Entre as ações urgentes destacadas pelo especialista estão:

• definir o impacto desejado para a próxima década;

• alinhar narrativa, produto e operação;

• colocar sucessão no centro da estratégia;

• usar IA para fortalecer identidade, não padronizar;

• revisar decisões sob a lente do longo prazo.


Sobre o especialista


Alê Vazz é Estrategista de Legado, com base em Londres, especializado em orientar CEOs e fundadores brasileiros na construção de impacto duradouro. Com atuação internacional e experiência em branding e posicionamento, conecta tendências globais a decisões práticas, ajudando líderes a transformar sucesso em significância. Reconhecido por sua abordagem centrada em permanência, trabalha com empresas interessadas em deixar um legado que resista a ciclos econômicos e modismos de mercado.

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