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- Anahí Rodrighero: coragem, força e determinação na moda e nos negócios
'FASHION' COVER EDITION - AUGUST 2025 ISSUE Photographer: @gustavoviolaboaretto / Makeup: @felipehiratamakeup / Production: @gabipolary / Look: @_anystore A edição FASHION da Hooks Magazine celebra mulheres que transformam estilo em propósito, moda em poder e negócios em legado. Nossa capa é Anahí Rodrighero, um nome que ecoa autenticidade e inspiração no cenário fashion, provando que vestir-se vai muito além de seguir tendências, é sobre construir histórias e revelar a própria força. Para Anahí, moda e autoestima caminham lado a lado. O ato de escolher uma roupa não é apenas estético, mas um gesto de autoconfiança e autoconhecimento. “Nossas vestes falam antes mesmo de abrirmos a boca” , afirma. Essa visão traduz sua relação íntima com o vestir, mais do que uma expressão, é uma ferramenta de impacto emocional e social. Entre suas peças-chave, o clássico blazer de alfaiataria ocupa lugar de destaque, funcionando como seu amuleto de confiança. Os brincos, acessórios indispensáveis em seu dia a dia, completam esse ritual de vestir-se como afirmação de poder. Anahí também usa a moda como aliada em momentos de vulnerabilidade. Em dias em que precisa de um reforço de segurança, ela recorre à psicologia das cores, equilibrando dress codes com sensibilidade e estratégia. Sua filosofia é clara. Estilo pessoal não é um rótulo fixo, mas uma construção em movimento, feita de fases, experiências e transformações. “Todos temos nossa essência, mas o estilo se reinventa conforme nossos desejos e vivências” , compartilha. É esse olhar dinâmico que a mantém fiel à própria identidade mesmo diante da pressão das tendências que mudam a cada estação. O impacto que a moda tem sobre sua energia é evidente até nos pequenos gestos. Ao trocar o pijama por um look de treino, Anahí sente a vitalidade se renovar, como se a roupa tivesse o poder de ressignificar o dia. Essa percepção torna sua mensagem ainda mais poderosa. Moda não é vaidade, é uma ferramenta de bem-estar e de fortalecimento pessoal. À frente de uma trajetória marcada por coragem, força e determinação, palavras que melhor definem seu estilo e sua personalidade, Anahí Rodrighero mostra que vestir-se é também um ato de posicionamento no mundo. Sua presença na capa da edição FASHION reforça o propósito da Hooks Magazine de valorizar talentos que transformam a moda em um reflexo de liberdade, autenticidade e poder. Confira entrevista completa: 1- Any, para você, qual é a relação mais profunda entre moda e autoestima? Pra mim o vestir vai muito além de uma roupa, é a forma que nos apresentamos ao mundo, nossas vestes falam antes mesmo de abrirmos a boca, e isso está diretamente ligado ao nosso bem estar, confiança e autoestima. 2- Existe alguma peça de roupa ou acessório que você considera seu “amuleto” de confiança? Quando quero me sentir confiante a peça que me trás isso é o clássico blazer de alfaiataria! E um acessório? Brincos! Não podem faltar. 3- Como você escolhe um look nos dias em que precisa de um reforço extra de segurança emocional? Uso bastante a psicologia das cores quando quero me expressar e acredito que cada ambiente e ocasião pedem um dress code. 4- Na sua opinião, o estilo pessoal é algo que nasce com a gente ou que se constrói ao longo da vida? Todos temos nossa essência e identidade única, mas o estilo pessoal se constrói e se reinventa conforme nossos desejos, fases e vivencias. 5- Você já viveu um momento em que uma roupa mudou completamente seu estado de espírito? Com certeza! Diariamente quando tiro o pijama de dormir e visto um look de academia pra treinar de manhã é como se minhas energias fossem renovadas! 6- Como lidar com a pressão das tendências sem perder a própria identidade? Tendência vem e vai o tempo inteiro, e reconhecer o que fica bem no nosso próprio corpo e biotipo é essencial para não se frustar meio a tantas novidades, pois nem sempre o que serve no outro ficará bom em mim. 7- Que conselho você daria para quem quer usar a moda como ferramenta para se sentir mais confiante? Ouse! Experimente novos estilos e busque sua identidade e analise cada situação e momento na escolha de seu look. 8- Se pudesse traduzir seu estilo em três palavras que também definem sua personalidade, quais seriam? CORAGEM FORÇA DETERMINAÇÃO
- Dr. Magno Liberato – Referência nacional em cirurgia bucomaxilofacial
Comprometido com resultados que mudam não apenas rostos, mas histórias de vida 'HEALTH' COVER EDITION - AUGUST 2025 ISSUE Photographer: Mauricio Leandro - @leboarding / Press: @duo.strategy Dr. Magno Liberato, cirurgião bucomaxilofacial, é reconhecido como um dos grandes nomes da especialidade no Brasil. Referência no tratamento de doenças ósseas, musculares e articulares da face, atua em casos de alta complexidade que vão desde cirurgias ortognáticas e feminização facial até próteses faciais permanentes. Com formação sólida e multidisciplinar, soma experiência em instituições de prestígio como o Hospital da Cruz Vermelha Brasileira-SP, Instituto Felippu de Rinologia e Cirurgia de Base de Crânio e Hospital Israelita Albert Einstein. Também é especialista em distúrbios como bruxismo, dores de cabeça, ronco e apneia do sono, unindo precisão técnica e abordagem humanizada para transformar a vida de seus pacientes. Confira entrevista exclusiva: Você sabia desde o início que seguiria a bucomaxilofacial ou foi um caminho que se transformou ao longo da sua formação? O que acendeu essa chama em você? Era uma terça-feira, segundo ano da faculdade e primeira aula da matéria de cirurgia, cheguei na sala de aula e ja estava o professor com o primeiro slide projetado no quadro com o nome da especialidade e seis fotos de cirurgias distintas. Foi ali, naquele momento, que eu sabia o que queria fazer pro resto da minha vida. Me apaixonei a primeira vista por se algo complexo e tão transformador na vida de um paciente (e na minha). Qual foi o obstáculo mais desafiador que você enfrentou na trajetória até se firmar como especialista bucomaxilofacial pessoal ou profissional e como isso te transformou? Muito estudo. Muito. Eu entendia e ainda entendo que está sob minha responsabilidade a resultado de uma cirurgia e preciso estar o mais preparado possível para atender a expectativa de quem confia sua saúde à mim. Há algum caso, seja por sua complexidade técnica ou significado emocional que marcou profundamente sua carreira? O que o torna inesquecível para você? Os casos de maior complexidade estão diretamente ligados a pacientes emocionalmente abalados com seu rosto ou com os problemas funcionais gerados por defeitos dessa região. Eles vêm com muita esperança para tudo ser solucionado. E quando alcançamos o que eles querem, o choro de emoção aparece e isso torna aquele momento inesquecível. Ao olhar para trás, qual é a maior conquista que te orgulha na carreira? E o que continua sendo o seu maior sonho dentro da bucomaxilofacial? A maior conquista está em ver meus pacientes felizes. As vezes recebendo mensagens do tipo “olha essa foto que tirei e que linda estou”, ou “nunca estive respirando e dormindo tão bem”. Isso é a verdadeira conquista pra mim! E o meu sonho é claro: conseguir levar para o máximo de pessoas possíveis que existe solução para os problemas que elas têm. E que não precisa ser tratado necessariamente comigo, mas que precisa ser! Como você equilibra a precisão exigida no centro cirúrgico com seu bem-estar emocional? Há alguma prática ou hábito fora do trabalho que te revitaliza? Não é possível eu entregar o melhor pro paciente se eu não estou no meu melhor. Então treino todos os dias, medito, oro, tenho uma linda família e incrível namorada que me apoiam e me fazem ser essa pessoa melhor. Assim sou mais feliz e levo essa alegria pra eu eu for. Que mensagem você deixaria para quem sonha em seguir essa especialidade especialmente para quem ainda hesita por medo dos desafios? Se apaixone por isso. Antes de ser bom tecnicamente, antes de ser estudioso. Tem que amar. Somente quando tiver esse sentimento forte consigo, siga adiante. E isso serve para qualquer coisa na vida. Fora do centro cirúrgico, quem é o Dr. Magno? Quais valores norteiam sua vida pessoal e como eles se refletem no profissional que você é hoje? O Magno é um cara divertido, de fácil riso, que busca sempre o melhor. Isso tanto para o âmbito pessoal como profissional. Meu valor inegociável é a honestidade. Não consigo fazer o errado. E nem é pelo medo do julgamento, mas sim por princípios.
- Dylan Keith: Entre Lentes e Passarelas, a Arte de Viver a Moda
'MAN' COVER EDITION - AUGUST 2025 ISSUE Photographer: Yash Singh @yashxsinghofficial / Production: @Balenciaga / Location: Malibu, CA / Retoucher: @dylankstore Dylan Keith é o rosto e o olhar por trás de grandes imagens. Modelo e fotógrafo, aos 28 anos, com base em Londres, ele construiu um estilo de vida onde disciplina, viagens e criatividade andam lado a lado. Sua rotina mistura treinos diários, alimentação regrada e negócios internacionais — sempre com a meta de entregar o máximo em cada projeto. A paixão pela fotografia começou aos 13 anos, quando ganhou sua primeira câmera do pai. O que começou como brincadeira com amigos logo virou profissão, e antes dos 18 ele já faturava com seus cliques. Com pais divorciados, saiu de casa cedo para viver por conta própria. Foi na independência — e nos erros — que lapidou seu olhar artístico e sua força pessoal. Como modelo, Dylan, além de ter comparecido ao Festival de Cannes na França 2025, continua à marcar presença no British Fashion Awards anualmente assim como já esteve nas passarelas da Milan Fashion Week 2022 e London Fashion Week 2023, além de assinar a direção fotográfica do London Fashion Week 2024. Seu trabalho já foi mencionado pela Vogue Magazine, elogiado por Ellie Goulding e publicado duas vezes na Playboy Itália. Um marco! Entre suas paixões estão fotografia, música, canto, treino e viagens. Mais do que criar imagens bonitas, Dylan busca contar histórias que carreguem autenticidade, impacto e identidade — seja na frente ou atrás das câmeras.
- Brasileira Fernanda Lo Re revela como viver em Dubai transformou seu estilo
Photo Disclosure Press Por onde passa, Fernanda Lo Re carrega um estilo que é, ao mesmo tempo, clássico e estrategicamente pensado. “Sempre fui muito ligada à moda, mas respeitando meu estilo”, conta. Para ela, vestir-se vai muito além de estética: é posicionamento, respeito a quem se encontra e também proteção. “A roupa comunica muito antes mesmo da gente dizer qualquer palavra” , reflete. Adepta do high-low, mistura peças acessíveis com outras sofisticadas, traduzindo o equilíbrio e a personalidade que marcam sua trajetória. O olhar para a moda ganhou novas camadas quando se mudou para Dubai, cidade que descreve como um “cruzamento de culturas” onde a elegância é quase uma regra tácita. “Aqui, até para ir ao shopping, a postura é outra. Não necessariamente com roupas fechadas, mas com mais elegancia. Meu estilo clássico se encaixou naturalmente.” Antes de chegar aos Emirados Árabes, Fernanda viveu em Singapura, onde o casual despojado predominava. A mudança para Dubai redefiniu não apenas seu guarda-roupa, mas também seu conceito de adequação e presença. A vida no Oriente Médio também a fez repensar escolhas. Sapatos casuais como chinelos de dedo, comuns em Singapura, deram lugar a modelos mais sofisticados, muitas vezes assinados por grifes. “É uma mudança de mentalidade que acompanha o ritmo e a proposta da cidade” , diz. Se, para muitos, Dubai é sinônimo de ostentação, para Fernanda, o luxo local funciona como combustível. “A cidade parece dizer: ‘Você também pode chegar aqui’. Isso impulsiona sonhos e mentalidade. O luxo faz parte do cotidiano e muda nossa visão como empresária, como mulher e como ser humano.” Essa imersão na capital do mercado de luxo a aproximou dos bastidores de grandes marcas. “Hoje, entendo como grifes constroem posicionamento e como isso influencia comportamentos no mundo todo. Mais do que usar uma marca, é sobre compreender o valor que ela transmite e como isso pode abrir portas.” Ao falar sobre imagem, Fernanda é categórica: “Minha régua mudou completamente. Antes, o que me parecia suficiente já não me representa. Viver em Dubai refinou meu olhar. Não é vaidade, é estratégia.” Para ela, moda e negócios caminham juntos. “Um bom relógio não é só um acessório ele mostra quanto seu tempo vale. É simbólico. As pessoas te tratam diferente quando você transmite valor.” E, mesmo imersa no requinte de Dubai, a empresária leva no coração a leveza brasileira. “Do Brasil, sinto falta do sorriso, da espontaneidade, do bom humor. No mundo dos negócios, simpatia, empatia e presença contam, e muito. Ser elegante também é ser gentil.”
- Miss São Paulo 2024, Milla Vieira relembra tensão após alerta de tsunami no Havaí e compartilha álbum de viagem com o noivo
Photos Disclosure Press Miss Universo São Paulo 2024, Milla Vieira viveu dias de apreensão ao desembarcar no Havaí ao lado do noivo, o agente imobiliário canadense Shawn Getty. A viagem, que prometia ser romântica e tranquila, começou com um susto: o casal chegou à ilha em meio às notícias sobre um possível tsunami, provocado por um terremoto na costa da Rússia. “Os primeiros dias foram bem tensos. A gente chegou com várias notícias circulando sobre o risco de tsunami, então foi impossível não ficar apreensiva” , contou Milla. Apesar do clima de incerteza no início da viagem, os alertas foram controlados e a situação normalizada pelas autoridades locais. Com o susto superado, Milla aproveitou os dias seguintes para curtir o clima tropical ao lado do noivo. O casal se hospedou em meio a paisagens paradisíacas, registrou momentos românticos em praias cinematográficas e experimentou a culinária típica havaiana. “O Havaí é mágico. A energia, o povo, a comida, tudo é muito intenso. É impossível não se apaixonar por esse lugar” , afirmou a modelo, que abriu o álbum de fotos da viagem, encantando fãs e seguidores. A viagem acontece a poucos meses do casamento do casal, que será realizado em Punta Cana, na República Dominicana. Milla tem se dedicado pessoalmente aos preparativos da cerimônia, que promete ser digna de contos de fadas.
- Draw Clout - Moda, comunidade e propósito em ritmo constante
Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro Em um cenário onde muitas marcas falam alto para serem ouvidas, a Draw escolhe a sutileza. Fundada em 2022 por Gabriel Lopes, a marca nasceu do desejo de expressar um estilo de vida que une estética, movimento e autenticidade. Desde o início, a Draw não se propôs a seguir tendências, mas a construir uma narrativa pessoal e atemporal. Com inspirações que vão do charme industrial do SoHo londrino ao universo dos esportes vintage dos anos 2000, a Draw traduz vivências e memórias em peças minimalistas, com forte carga simbólica. Cada camiseta, por exemplo, carrega um pouco das referências visuais e dos desejos do próprio fundador, que cresceu assistindo a partidas de futebol, corridas de Fórmula 1 e às Olimpíadas. Photo: João Falcão - @falcao.ft Gabriel conta que nunca tentou criar algo para agradar o mercado. A ideia sempre foi vestir, de forma honesta, o modo como ele enxerga o mundo. Essa verdade no processo acabou criando uma conexão natural com um público que compartilha dos mesmos códigos e valores. Jovens criativos, urbanos, apaixonados por esporte e por peças que falam baixo, mas dizem muito. Hoje, as camisetas da marca são mais do que peças básicas. São símbolos de identidade e pertencimento. A estética da Draw é limpa, mas nada é deixado ao acaso. Cada cor, corte ou composição carrega intenção e propósito. Segundo Gabriel, a pergunta que norteia toda nova criação é simples. “Daqui a dez anos, eu ainda usaria isso?” Se a resposta for sim, a peça entra no portfólio. Photo: João Falcão - @falcao.ft Essa busca pela atemporalidade se conecta a outra faceta importante da marca. A Draw não quer apenas vestir. Ela quer viver junto. Foi assim que surgiu o Fashion Run Club, um grupo de corrida gratuito que reúne pessoas interessadas em bem-estar, performance e estilo de vida. Os encontros mensais no Rio de Janeiro já se tornaram parte do calendário de quem acompanha a marca de perto. Mais do que uma ação, o FRC virou um movimento. Um lugar de encontro entre quem corre, se cuida e se inspira. Gabriel revela que a ideia do clube de corrida surgiu enquanto ele desenvolvia uma estampa. A reflexão sobre o movimento e a rua levou ao desejo de criar uma experiência real com a comunidade da marca. O resultado foi um sucesso orgânico, que uniu moda, saúde e coletividade. A Draw deixou de ser apenas uma marca para se tornar também uma plataforma de conexões. Photo: João Falcão - @falcao.ft Mesmo com operação exclusivamente online pelo site oficial, a Draw tem alcançado públicos fora do Brasil. A identidade visual clara e o storytelling bem construído fazem com que a marca dialogue com pessoas em qualquer parte do mundo. Para Gabriel, isso acontece porque os códigos que compõem a Draw são universais para quem vive com propósito, gosta de design e valoriza o autocuidado. Em agosto de 2025, a Draw completa três anos de existência. A data será marcada por um evento especial que celebra a trajetória da marca, reforça sua ligação com a comunidade e aponta para os próximos passos. Entre eles estão a expansão do Fashion Run Club para outros estados e países, o lançamento da primeira colaboração da marca e o início dos envios internacionais. Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro Entrevista com Gabriel Lopes: 1. Desde o lançamento da Draw em 2022, a marca tem se destacado por uma estética que cruza o streetwear conceitual com o lifestyle esportivo. Como você enxerga a evolução dessa identidade visual ao longo desses três anos? Pra ser sincero, foi algo bem natural. Sempre quis que a marca refletisse a forma como eu vivo e, de algum modo, transmitisse às pessoas as minhas referências visuais, até mesmo os bens materiais que eu tenho como objetivo conquistar um dia. Sempre acreditei que isso, de alguma forma, geraria conexão com as pessoas. Photo: João Falcão - @falcao.ft 2. A Draw nasceu de referências muito pessoais como o SoHo londrino e os esportes vintage dos anos 2000. Como essas inspirações se transformam em linguagem de produto sem perder autenticidade? Transformar essas inspirações em produto é quase um processo de tradução. Buscamos sempre capturar a sensação, o estilo de vida por trás dessas referências. Isso nos ajuda até mesmo na construção de campanhas, quando buscamos transmitir o universo do qual estamos falando para a nossa comunidade. Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro 3. O Fashion Run Club é um projeto que extrapola a moda e se conecta com bem-estar, performance e estilo de vida. Como surgiu a ideia de criar essa comunidade e qual impacto você sente que ela tem na relação entre marca e público? A ideia surgiu num momento em que estávamos buscando formas de materializar a Draw fora do e-commerce, levar a marca pra rua. Queríamos estar mais próximos das pessoas que compram com a gente, e ao mesmo tempo, que elas também pudessem se conectar entre si. Foi justamente nesse período que eu estava desenvolvendo uma estampa de camiseta, e me deu um estalo de que, isso poderia virar justamente o movimento que eu estava procurando. Assim, nasceu a FRC, como uma extensão natural da marca, onde une moda, estilo de vida, performance, conexão e bem-estar. Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro 4. Em tempos de excesso visual, a Draw aposta no minimalismo e na atemporalidade. Como você encara o desafio de criar desejo com peças que, à primeira vista, parecem falar baixo? Ser minimalista e atemporal sempre foi um desejo nosso. Algo que sempre nos perguntamos ao criar uma peça é: “daqui a 10 anos, eu usaria essa camiseta?” Se a resposta for sim, seguimos em frente. Acreditamos que o desejo nasce da identificação, do pertencimento e da clareza estética. Esse é o verdadeiro desafio nos tempos de hoje, em que se vê muito a tentativa de chamar atenção a qualquer custo. Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro 5. A Draw é uma marca brasileira com DNA global. Como é pensar em design e comunicação que dialoguem tanto com o público local quanto com uma audiência internacional? Uma coisa que notamos ao longo da nossa trajetória é que, por meio da nossa comunicação visual (que carrega fortes referências do universo esportivo) conseguimos, de forma natural, furar a bolha local e alcançar pessoas de diferentes partes do mundo. Pensar em design e comunicação com esse olhar nos desafia a sermos autênticos, mas também nos permite nos expressar de uma forma com a qual qualquer pessoa, em qualquer lugar, que compartilhe dos mesmos códigos visuais e valores, consiga se identificar. Photo: Yuri Pinheiro - @yupinheiro 6. Com três anos de trajetória e uma comunidade cada vez mais engajada, qual o próximo passo da Draw? Há planos de expansão, colaborações ou novos territórios criativos? Ainda somos muito novos, enquanto respondo esta entrevista, a Draw ainda nem completou três anos de vida. Mas, com certeza, nossos próximos passos já estão bem definidos! Entre eles, continuar crescendo de forma engajada nossa comunidade, expandir o movimento da FRC para outros estados e países, ampliar nosso leque de produtos, começar a realizar envios worldwide e sem dúvida, lançar a nossa primeira colaboração.
- Após 7 anos longe das passarelas, Chrysttal di Medêiros retorna aos concursos e transforma dor em superação
Disclosure Press Chrysttal di Medêiros - Photographer: Rachel Mourão A modelo e atriz Chrysttal di Medêiros não é apenas um rosto bonito nas passarelas. Sua história é marcada por conquistas, lutas silenciosas e uma força interior que a transformou em inspiração para muitas pessoas. Em 2018, ela conquistou o título de Miss Universo Trans em um concurso realizado na Itália, um momento que consolidou seu nome no cenário da beleza internacional. Porém, pouco tempo depois, sua vida mudou radicalmente. Com a chegada da pandemia de Covid-19, Chrysttal enfrentou um dos períodos mais difíceis de sua trajetória: uma depressão severa, acompanhada de crises intensas de ansiedade. O que para muitos foi apenas um período de isolamento e medo, para ela tornou-se um verdadeiro campo de batalha mental e emocional. Photographer: Rachel Mourão “Eu tinha crises de ansiedade tão fortes que precisava ir ao pronto-socorro quase todos os dias. Isso em plena pandemia, quando as pessoas faziam de tudo para evitar hospitais. Sentia meu coração disparar, falta de ar, como se estivesse tendo uma arritmia cardíaca”, relembra. A situação se agravou a ponto de Chrysttal ser internada por 11 dias em um hospital psiquiátrico, em um momento em que, devido às restrições sanitárias, visitas eram proibidas. Nem mesmo seu marido pôde estar ao seu lado. “Eu não sabia dizer meu nome, não reconhecia quem eu era. Foi um vazio que nunca tinha sentido na vida.” Photographer: Rachel Mourão Durante o tratamento, o uso de medicamentos fortes causou inchaço, ganho de peso e mudanças em sua aparência algo que afetou diretamente sua autoestima. “Eu me olhava no espelho e não me reconhecia. Me sentia feia, inchada. Foi um momento em que até pensamentos extremos passaram pela minha cabeça.” Mas foi justamente dessa fase sombria que nasceu uma nova versão dela. Este ano, depois de sete anos longe das passarelas, Chrysttal tomou uma decisão: voltar a competir. O objetivo não era apenas buscar um título, mas se provar capaz de enfrentar seus medos e a fobia de estar entre pessoas novamente. “Voltar a desfilar foi um divisor de águas. Eu queria mostrar para mim mesma que era capaz. Mesmo sem ter levado o título desta vez, senti minha alma lavada e uma paz enorme. Estar ali já era uma vitória”, afirma. Photographer: Victor Galvão Para Chrysttal, essa participação teve um significado muito maior do que uma coroa. Foi o símbolo de sua resiliência, um marco de que, apesar das quedas, ela não desistiu de si mesma. Hoje, ao se olhar no espelho, ela vê uma mulher mais forte, mais segura e, acima de tudo, em paz com quem é. “O mais importante é que me sinto bem por dentro. A beleza é algo que vai muito além da aparência. É ter força para se levantar e seguir. É isso que quero que as pessoas sintam quando olham para mim.” Photographer: Victor Galvão O retorno de Chrysttal di Medêiros não foi apenas um momento de moda, mas um testemunho de superação que inspira. E, para ela, esse é apenas o começo de um novo capítulo desta vez, mais leve, mais consciente e, acima de tudo, mais feliz.
- WANESSA WOLF - A VERDADE TEM NOME, CORPO E ATITUDE
'CELEBRITY' COVER EDITION - GLOBAL ISSUE Creator / Photographer: Anderson Macedo - @demmacedo / Videomaker: @pedrogcf / Backstage: @wes.w.e.s / Make: @ g.make.hair / Hair: @dariobion / Stylist: @callmebylacerda / Ass. Styling: @pietroveneno / Studio: @nasulstudio / PR: @jamersonscher @inconcepagency Ela não pede licença e nunca precisou. Wanessa Wolf é a estrela da edição CELEBRITY da Hooks Magazine, uma publicação internacional presente em mais de 40 países, que celebra personalidades que transformam narrativas, quebram padrões e deixam sua marca no mundo. A capa é parte de um projeto idealizado pelo fotógrafo Anderson Macedo, que une moda e arte por meio da diversidade, reafirmando a mensagem de que "todos estão na moda e a arte está em todos" . E ninguém representa melhor essa ideia do que Wanessa. Aos 36 anos, prestes a soprar as velinhas em agosto, Wanessa vive sua fase mais potente. Criadora de conteúdo, comunicadora nata, mulher trans, carioca de essência afiada, ela construiu um espaço próprio no cenário digital sem seguir nenhuma fórmula. E justamente por isso se tornou referência. Seu conteúdo é provocativo, seu discurso é direto, seu humor é ácido, e sua estética é autêntica. Com 1 milhão de seguidores no Instagram e uma comunidade cada vez mais fiel, ela representa uma voz necessária e real, daquelas que não se encontra com facilidade. Sua influência está no impacto social que provoca, no incômodo que gera para quem precisa ser incomodado e na coragem de viver sua verdade como um ato político diário. A nova fase se materializa com a estreia do programa Reage DiaTV com Wanessa Wolf , transmitido pelo canal digital DiaTV no YouTube. Na atração, ela comenta os virais mais quentes da internet. É diversão com peso, deboche com discurso e entretenimento com essência.
- Luiz Otávio: O Estrategista por Trás dos Novos Ícones Digitais
‘INFLUENCER’ COVER EDITION - JULY 2025 ISSUE Press Office: @dfassessoriadigital / Photographer: Leandro Muller - @photzmuller / Production: @joaocerqueiramake Na capa da edição INFLUENCER da Hooks Magazine , trazemos Luiz Otávio, um nome que pode soar discreto à primeira vista, mas que ecoa com força nos bastidores do universo digital. Com uma carreira que começou cedo e uma trajetória marcada pela disciplina, ele se consolidou como uma das mentes mais estratégicas na formação de influenciadoras em ascensão. Aos 17 anos, já havia alcançado a independência financeira. Hoje, lidera com firmeza e sensibilidade um casting de personalidades que dominam o cenário online. Muito além de um assessor, Luiz Otávio é um desenvolvedor de marcas humanas. Seu trabalho vai do branding pessoal à negociação de contratos, passando por um entendimento profundo da essência de cada influenciadora que representa. Sua abordagem é íntima e analítica: ele mergulha nas particularidades de cada uma para criar estratégias que preservam a autenticidade sem perder de vista a performance. Para ele, verdade e posicionamento não são opostos, são complementares. Brida Nunes e Ester Muniz são dois exemplos vivos de sua metodologia. Ambas despontaram no mercado com projeções surpreendentes, resultado de uma curadoria de imagem que respeita suas identidades. Brida se destaca pela presença intensa e articulação com grandes nomes do meio artístico. Já Ester conquista pelo carisma e humor, traduzido em colaborações inesperadas que quebram paradigmas e movimentam redes. Gerenciar vozes tão distintas exige mais do que tática: demanda empatia. E é justamente nesse ponto que Luiz Otávio se diferencia. Ele enxerga cada perfil como um universo próprio, buscando sempre o ponto de equilíbrio entre conteúdo espontâneo e estratégia sólida. Em um cenário digital que muda a cada clique, ele se mantém atento às novas ondas, da valorização do conteúdo natural ao retorno dos nichos, passando pela crescente humanização das marcas pessoais. Mas Luiz Otávio não para. Seus planos para o futuro são tão ambiciosos quanto sua trajetória até aqui. Entre as metas, estão a ampliação da agência, o lançamento de projetos multiplataforma e a descoberta de novos talentos que prometem movimentar não só o digital, mas também o entretenimento em outras esferas. Confira entrevista completa: 1. Você começou a trabalhar muito jovem e já alcançou a independência financeira aos 17 anos. O que te motivou a seguir esse caminho e quais valores te guiam até hoje? Comecei a trabalhar muito jovem, movido por uma inquietação interna e pelo desejo de conquistar meu espaço. Aos 17 anos, alcancei minha independência financeira, o que me motivou ainda mais a seguir em frente. Sempre fui impulsionado por desafios e pela vontade de transformar a realidade ao meu redor. Os valores que me guiam até hoje são comprometimento, lealdade e verdade. Acredito que quando se trabalha com propósito e entrega genuína, os resultados aparecem de forma natural. 2. Atualmente, você gerencia a carreira de cerca de nove influenciadoras. Como é o seu processo de trabalho para desenvolver e posicionar cada uma delas no mercado digital? Atualmente, gerencio a carreira de aproximadamente nove modelos. Meu trabalho é totalmente personalizado: mergulho no universo de cada uma delas para entender suas potencialidades, o que desejam comunicar e como se posicionar de forma estratégica, sem perder a autenticidade. Atuo de forma próxima, estruturando ações que vão desde o branding pessoal até a negociação de contratos e desenvolvimento de conteúdo. 3. Brida Nunes e Ester Muniz são nomes em alta na internet. Qual foi a estratégia por trás do crescimento delas e o que você acredita ser o diferencial para esse destaque? No caso da Brida Nunes e da Ester Muniz, o foco foi explorar o que cada uma tem de mais singular. A Brida tem uma personalidade forte e presença marcante, transformamos essas características em conteúdo e posicionamento. Sua projeção ganhou força após a conexão que criamos com nomes como MC IG, Anderson Neiff, entre outros. Já a Ester tem um carisma espontâneo, e soubemos canalizar isso para o humor, o que gerou bastante engajamento. A parceria com Kid Bengala, inclusive, foi um divisor de águas na visibilidade dela. O diferencial está, sem dúvida, na autenticidade. O público sente quando há verdade por trás da imagem. 4. Com tantos perfis diferentes sob sua gestão, como você equilibra autenticidade e estratégia para manter cada nome relevante e com identidade própria? Gerenciar perfis distintos exige sensibilidade. Sempre reforço que autenticidade e estratégia devem caminhar juntas. Apenas estratégia, sem essência, resulta em algo artificial. Já autenticidade, sem direcionamento, não se sustenta no longo prazo. Meu papel é garantir esse equilíbrio e manter cada nome relevante, com identidade própria bem definida. 5. O universo digital muda o tempo todo. Quais são as tendências que você tem observado e como pretende usá-las a favor dos seus agenciados? O cenário digital está em constante transformação. Tenho observado uma valorização crescente do conteúdo mais natural, menos roteirizado, e também um movimento de retorno aos nichos. Outro ponto de destaque é a humanização das marcas pessoais. Pretendo utilizar essas tendências a favor dos meus agenciados, estreitando a conexão com o público e explorando novas plataformas e formatos. 6. Quais são seus próximos objetivos como assessor e empresário? Já existem novos talentos ou projetos em vista que você possa compartilhar? Entre meus próximos objetivos estão a expansão da minha agência, a descoberta e desenvolvimento de novos talentos e a criação de projetos que transcendam o digital, alcançando o entretenimento e a comunicação tradicional. Já estou em negociação com algumas apostas promissoras e trabalhando em lançamentos que, em breve, poderei compartilhar. Estou confiante e empolgado com o que está por vir.
- As musas têm nome, forma e propósito: nasce em São Paulo o consultório do cirurgião das transformações reais
'HEALTH' COVER EDITION - JULY 2025 ISSUE Photos: Jorge Lucas / Production: Wally Rodris De Juiz de Fora para o coração de São Paulo, a jornada de Dr. Lúcio Romão é o retrato de quem nunca operou apenas corpos – mas sonhos, histórias e renascimentos. Num país onde os padrões estéticos vivem em constante transformação, alguns nomes conseguem, com elegância e técnica, se firmar como referência – não por atenderem ao modismo, mas por criarem um estilo próprio, quase como uma assinatura. É o caso de Dr. Lúcio Romão, o cirurgião plástico responsável por construir um novo ideal de beleza feminina, natural e poderosa: as “musas padrão Lúcio” . Mulheres com cintura marcada, curvas elegantes, proporções respeitadas e, acima de tudo, confiança restaurada. A trajetória de Dr. Lúcio tem contornos de filme – com direito a cenas desafiadoras, recomeços, inspiração e um destino claro desde o início: devolver às mulheres a versão mais poderosa de si mesmas. Natural de Juiz de Fora (MG), ele descobriu a paixão pela medicina ainda na adolescência. Mas foi ao observar de perto, ainda na graduação, a atuação impecável de um cirurgião plástico formado pelo Instituto Ivo Pitanguy, que teve a certeza do que queria fazer pelo resto da vida. “Aquele momento me marcou. A delicadeza dos gestos, o cuidado com cada detalhe... Foi ali que entendi que cirurgia plástica era mais do que técnica. Era arte” , lembra Lúcio. Determinou-se, então, a ser um dos melhores. Mudou-se para São Paulo, enfrentou a saudade da família e os sacrifícios da formação médica. Foram anos intensos: residência em Cirurgia Plástica na Faculdade de Medicina do ABC, especializações na USP e experiências internacionais. Um caminho longo, que agora culmina na inauguração de seu consultório na capital paulista, no ponto mais nobre da cidade, entre a Faria Lima e a JK. Mas quem espera encontrar um médico distante ou inacessível, se surpreende. Dr. Lúcio faz questão de ouvir, acolher e entender o que existe por trás de cada desejo estético. “Já atendi pacientes que passaram a vida inteira cuidando dos outros – filhos, pais, parceiros – e que agora, pela primeira vez, estão cuidando de si. Isso me emociona profundamente. A cirurgia plástica, quando bem indicada, é uma devolução de amor-próprio, de identidade.” Esse cuidado vai muito além da estética. Casos complexos, como o de uma paciente vítima de mordida no rosto, só reforçaram sua missão. “A reconstrução do rosto dela não foi apenas física. Foi emocional. Cirurgia plástica é devolver dignidade.” E por trás do sucesso da clínica, existe uma parceria que transcende o consultório: Ana Fabro, esposa de Lúcio, é também a concierge da clínica. Mais do que organizar rotinas e experiências, Ana é responsável por tornar cada atendimento uma vivência acolhedora e memorável. “Ana não é só meu apoio, ela é parte fundamental de tudo isso. A forma como ela cuida das pacientes, como entende o que cada uma precisa, é única. Construímos isso juntos. E sou grato todos os dias por tê-la ao meu lado, na vida e na profissão.” Hoje, no comando da equipe de cirurgia plástica do Hospital São Luiz Jabaquara e com a clínica como reflexo de sua visão humanizada da beleza, Dr. Lúcio representa uma nova geração de médicos: aqueles que entendem que o bisturi toca mais do que pele – ele toca histórias. E quanto às musas, elas não são celebridades nem personagens idealizadas. São mulheres reais. Mães, empreendedoras, sobreviventes. Cada uma com sua cicatriz, sua história e sua força. Mulheres que decidiram que, depois de tudo, a beleza delas também merece protagonismo.
- Conheça Flávia Oliveira: a empresária que, aos 27 anos, faturou R$15 milhões, perdeu tudo e agora protagoniza uma retomada histórica rumo ao milhão por mês
'BUSINESS' COVER EDITION - JULY 2025 ISSUE Photos: @_marcelorichardfoto - Make: @lilianfigueiredo Moda, intuição e resiliência (muita resiliência) moldaram a jornada de Flávia Oliveira, que transformou a dor do fracasso em combustível criativo para reconstruir não apenas sua marca, mas também a si mesma. Aos 27 anos, Flávia viu seu negócio ruir pela segunda vez. Com dívidas, um time desmotivado e o coração em pedaços, ela encarou o espelho e tomou uma decisão: não iria apenas recomeçar, iria faturar R$1 milhão por mês com seu e-commerce de moda . Era uma promessa ousada, feita entre lágrimas, mas que carregava a força de quem já havia renascido antes. Nascida em Abaeté, interior de Minas Gerais, ela é de origem humilde e com muito orgulho, filha de uma faxineira e de um operador de máquinas. Cresceu longe dos holofotes, longe de qualquer exemplo de empreendedorismo digital. Mas sempre teve uma certeza: queria algo diferente para si. E quando a vida a levou ao mundo da moda feminina, ela encontrou sua vocação e também seu maior campo de batalha. Aos 22 anos, Flávia perdeu tudo o que tinha ao deixar uma sociedade mal resolvida. Saiu com uma mão na frente e outra atrás e um processo nas costas. Enquanto lidava com depressão e crises de pânico, decidiu arriscar mais uma vez. Sozinha, foi até uma instituição bancária, conseguiu um empréstimo e abriu sua primeira loja física. A pandemia logo a forçaria a migrar 100% para o digital e foi nesse momento que seu marido se juntou à jornada como sócio, e CEO. Juntos, em uma cidade com menos de 25 mil habitantes, eles criaram um dos primeiros e-commerces locais, vendendo moda feminina para todo o Brasil. Sem mentores ou networking, aprenderam tudo com vídeos no YouTube e jornadas de trabalho de 18 horas diárias. Em poucos meses, passaram de zero a mais de R$2 milhões em faturamento. Mas o sucesso rápido trouxe também novos desafios. Em 2022, durante um dos maiores picos da empresa, o site da marca foi plagiado. Golpistas usavam o nome da loja para enganar clientes e entregar produtos falsos. Ela foi acusada injustamente por centenas de pessoas que acreditavam ter sido lesadas por sua empresa. Quando finalmente derrubaram o site falso, outro golpe veio: seu Instagram e as contas de anúncio foram hackeadas. As vendas pararam. As dívidas começaram a se acumular. E a estrutura recém investida começou a ruir. “Era como se tudo estivesse desmoronando ao mesmo tempo”, relembra. “A cidade já não comportava mais o crescimento que sonhávamos, mas mudar exigiria começar do zero de novo.” No auge do caos, Flávia adoeceu. Diagnosticada com Chikungunya, mal conseguia se levantar. Mesmo assim, decidiu participar de um reality show de empreendedorismo feminino. Com dor no corpo e alma, entrou determinada a ganhar e venceu. O prêmio de R$50 mil não apagou as dívidas, mas reacendeu sua fé. Era um sinal. Ao voltar, outro golpe: uma colaboradora violou sua privacidade e vazou para a equipe que ela planejava mudar de cidade. A energia virou contra ela. “Era como se eu não fosse mais bem-vinda na minha própria empresa”, diz. O time se desfez. A liderança ruiu. E a decisão de recomeçar em uma nova cidade se tornou inevitável. Com dívidas de meio milhão de reais e um time reduzido a um colaborador remoto, Flávia transferiu a operação para dentro do próprio apartamento. Dividia os trabalhos domésticos com a gestão do e-commerce. Fazia vídeos, postava, respondia clientes, embalava pedidos. Tudo com o marido ao lado. “Ou eu desistia ali, ou usava aquilo como trampolim”, diz. Foi nesse momento que as vendas começaram, pouco a pouco, a ressurgir. As campanhas voltaram a performar. A chama reacendeu. O ápice da virada aconteceu em Alphaville, quando encontrou Flávio Augusto empreendedor que escutava religiosamente em seus piores dias. “Eu chorei e disse a ele que sua voz me impediu de desistir. E ele me abraçou.” Foi simbólico. Foi definitivo. Flávia voltou para Belo Horizonte com uma meta clara: atingir R$1 milhão por mês em vendas. Hoje, segue crescendo com coragem. Com alma. Com sonhos que ainda são maiores que os números. Flávia já impactou milhares de alunas com suas mentorias e ultrapassou 100 mil pedidos entregues com sua loja. Mas seu maior ativo é a história que carrega e compartilha com vulnerabilidade e propósito. “Todo mundo mostra o palco, mas poucos mostram os bastidores. Eu quase desisti, mas entendi que meu ‘porquê’ é muito maior. E provar pra menina que fui que sim, era possível.” Sua história viralizou, e vem inspirando milhares de alunas, clientes e mulheres empreendedoras. "Ser real é meu maior diferencial." Flávia está de volta. Com sua comunidade fortalecida, e, com ela, uma nova geração de marcas que não apenas vendem moda mas contam histórias. Tivemos a oportunidade de entrevistar essa mulher tão necessária e inspiradora. 1. Flávia, sua história parece roteiro de filme. Em que momento você entendeu que a dor que estava vivendo era, na verdade, o ponto de virada? Eu sempre tive a mentalidade de que, se estou vivendo um momento ruim sem ter causado com minhas próprias mãos, é Deus querendo que eu me mova. Então, desde o início, eu filmava tudo e falava com meu marido: “Um dia tudo isso vai passar e eu vou compartilhar com a minha audiência.” O ponto de virada aconteceu em uma semana em que conseguimos alugar um novo centro de distribuição, comecei uma mentoria com a Isabela Matte e conheci, em um restaurante, o Flávio Augusto. Parece que eu já tinha vivido aquilo, foi uma energia muito diferente. Nesse momento, eu tive a certeza de que o jogo viraria. 2. Muitos empreendedores evitam mostrar suas quedas. Por que você escolheu contar essa parte da sua jornada publicamente, mesmo sendo influenciadora? Justamente por esse motivo: por ser uma influenciadora. Eu vivi um ano e meio de caos na minha empresa e abria o Instagram todos os dias, só para me deparar com todo mundo que eu seguia feliz, viajando, vendendo horrores e isso me dava até crises de ansiedade. Fazia-me acreditar que somente eu estava passando por tudo aquilo. Prometi para mim mesma que, quando vencesse, usaria a minha história para mostrar que todo mundo tem fases assim. E foi quando postei que quase desisti e recebi mais de 3 mil directs de empreendedores dizendo que também pensaram em desistir que eu vi, de fato, a REALIDADE que estava camuflada no Instagram. Quis mostrar que empreender não é um mar de rosas pelo contrário. Às vezes, você precisará ir ao fundo do poço para voar de novo. 3. Você começou em Abaeté, uma cidade com menos de 25 mil habitantes, e construiu um e-commerce em uma época em que ninguém falava disso por aí. O quanto o fator ‘interior’ te formou como empreendedora? Vir do interior, para mim, é um dos maiores diferenciais da minha história. Sempre fui uma improvável. Filha de pais humildes, nunca tive um “padrinho” ou alguém que me colocasse em algum lugar importante. Comecei trabalhando em eletrônica, ganhando R$60 por semana. Já trabalhei em lanchonete, vendia bombom na escola. Fui a primeira a ter um e-commerce na minha cidade. Sempre fui inquieta para ser muito grande e reconhecida. Em uma cidade pequena, só conseguiria isso através da internet. Foi assim que ficamos conhecidos como a menina do interior de Minas Gerais que levou sua marca de roupas para todo o Brasil. Isso, para mim, é o mais lindo! Mostra para tantas outras improváveis, em cidades pequenas, que elas também podem. 4. O episódio da traição da equipe foi particularmente doloroso. O que isso te ensinou sobre liderança, confiança e cultura empresarial? Vi que não poderia mais ser ingênua. Sempre fui o tipo de pessoa que queria ajudar todos os meus colaboradores, mas muitos deles não queriam ser ajudados. Muitas vezes, deixei de me posicionar por medo do que iriam pensar de mim. E quando houve essa traição, percebi que, de qualquer forma, saí como a errada para muita gente. Então, meu maior aprendizado em relação à cultura foi: faça o que é melhor para a empresa e para os colaboradores que querem entregar o melhor. Porque, se você quebrar, é você com você mesma; é você quem corre atrás de honrar suas responsabilidades. Percebi que não existe democracia em uma cultura. Essa é a cultura e, se o colaborador não se encaixa, está tudo bem! Vamos colocar outra pessoa que goste da nossa cultura, e ele pode buscar uma empresa que tenha uma cultura que combine com a dele. Para crescer como queremos, precisamos de pessoas que queiram o mesmo. Isso é o mais importante e o mais desafiador: saber qualificar bem quem vai estar junto com você. Fazer tudo por ele, menos a parte dele! 5. Sua trajetória mostra que queda não significa fim. Para quem está no fundo do poço agora, o que você diria? Se você entrou aí, sabe como sair. A resposta não está no externo, está aí dentro de você. Para isso, é preciso silenciar tudo à sua volta, para se encontrar. E o mais louco de tudo é que, quando você passa uma vez pelo inferno, você já sabe qual é a saída. Porque as quedas não têm “fim”. Acredito que o que muda mesmo é a nossa capacidade de lidar com cada uma delas. Até porque, se posso falar algo, é que o “sucesso” sempre veio na minha vida após uma queda. Quando pensei: “É, realmente é o meu fim.” Ouvi uma frase um dia que repito para você: E se você soubesse que está a um fracasso do seu sucesso? Continuaria? 6. Se pudesse conversar com a Flavinha que estava prestes a desistir, o que diria para ela? Confirmaria exatamente a frase que ela ouviu: Você está a um fracasso do seu sucesso. Por mais que pareça não haver saída, continue. Busque se conectar com o seu início com o que você fez quando abriu a empresa. Resgate a energia do dia zero. O primeiro dia em que você começou, a vontade que tinha, o brilho nos olhos. 7. Você quebrou duas vezes, sofreu ataques virtuais e perdeu quase tudo. O que te impediu de desistir de vez? Pensar em quem eu vou me tornar. Eu sei que ainda serei uma pessoa muito relevante, e essa pessoa exigiu que eu fosse muito forte agora, para continuar. Mais que isso: sou especialista em fracassar e me reerguer. Já ouvi muitos "nãos" na minha vida desde adolescente, na verdade. Nunca tive nada fácil, então já tenho uma cabeça preparada para aguentar o que é desafiador. Já ouvi que não seria ninguém na vida, que não era inteligente como meus colegas do ensino médio. Então, de ataques eu entendo bem. Sei lidar com isso. Na verdade, cada um deles serviu como impulso para querer virar o jogo. 8. Hoje você é referência no digital, com centenas de alunas e uma base fiel. O que mais te emociona ao ver outras mulheres prosperando com o que você ensina? Ver que a minha história vai muito além de faturamento. Acredito que Deus abençoa a vida de quem, através da sua história, abençoa a vida de outras pessoas também. E foi o que sempre fiz. Desde quando ainda não era mentora, eu já compartilhava a minha história no Instagram. Já contava o que estava dando certo. Então, para mim, é muito uma questão de propósito. Como a série que estou fazendo neste momento: recebo centenas de directs dizendo que não desistiram porque, de alguma maneira, a minha história de superação os motivou a continuar. Isso vale mais que qualquer faturamento. 9. Você acredita que o sucesso é mais sobre técnica ou sobre mentalidade? O que separa quem chega de quem desiste? Para mim, é 99% mentalidade. Porque, quando você acredita que pode mais mesmo sem ter as habilidades necessárias você começa. E começa ruim, viu? (risos) Mas, a partir desse início, você melhora! Treina todos os dias até se tornar excelente. Quando você tem somente técnica, qualquer “não” te paralisa, qualquer obstáculo te derruba. Eu nunca tive uma empresa sou a primeira empreendedora da minha família inteira. E, mesmo assim, comecei. Errando muito. Sem base empreendedora. Do mesmo modo com a moda: não fiz faculdade, mas comecei. Comecei ruim, errando muito. E foi tentando todos os dias, com a mentalidade de que eu conseguiria e que nada me pararia, que cheguei lá. Hoje, depois de anos de prática, considero que tenho técnica. Mas só tenho porque comecei. Não foi o inverso. 10. E por último, mas definitivamente não menos importante: qual é a sua voz no mundo? Se você tivesse um microfone ligado para o mundo inteiro ouvir, o que gostaria de gritar com o coração aberto? Muita gente vai dizer que você não pode conquistar tudo o que sonha. Mais que isso: muitos vão tentar te convencer de que não é para você. Mas isso é apenas a visão das pessoas, de acordo com a realidade delas. Se Deus colocou um sonho no seu coração, é porque você tem forças para realizá-lo. Coloque Deus em primeiro lugar, converse com Ele nos momentos difíceis, entregue a Ele o seu caminho. Sempre que tentei assumir o controle de tudo, perdi. Quando entendi que não era sobre o que eu queria, e sim sobre o que Ele queria para o meu caminho, as coisas realmente aconteceram. E, de coração? Aconteceram em uma proporção MUITO maior do que eu queria. Porque os planos dele são muito maiores do que os nossos.
- Cardiologista da Presidência alerta para risco de infarto e AVC causados por inflamações na gengiva
Photos Disclosure Press Problemas aparentemente simples na gengiva, como sangramento ao escovar os dentes ou mau hálito persistente, podem estar diretamente relacionados a infartos, AVCs e hipertensão arterial. O alerta é do Dr. Ricardo Camarinha, cardiologista, mestre em clínica médica, especialista em terapia intensiva e medicina de aviação, que atuou por quase duas décadas como médico da Presidência da República. “A saúde da boca está diretamente conectada à saúde do coração. Quando há inflamação na gengiva, como na periodontite, bactérias e toxinas podem entrar na corrente sanguínea e provocar ou agravar processos como a aterosclerose” , explica o médico, que também é tenente-coronel e criador do programa Viva Mais e Melhor. “É um risco real, mas ainda pouco reconhecido.” Dr. Camarinha destaca que a boca é a segunda região do corpo com maior diversidade microbiana — perde apenas para o intestino. Quando esse equilíbrio é rompido, ocorre o que os médicos chamam de disbiose oral, que gera inflamação persistente e pode afetar todo o sistema cardiovascular. “Estamos falando de uma inflamação silenciosa. A pessoa pode estar convivendo com sangramento na escovação ou mau hálito sem saber que isso está, pouco a pouco, contribuindo para problemas sérios como pressão alta e infarto”, afirma. “Não adianta tratarmos o coração com tecnologia de ponta e esquecermos de onde a inflamação pode estar partindo.” O tema ganhou visibilidade quando Ricardo Bueno, ex-vocalista da banda Dominó, foi internado com uma infecção grave originada de um problema dentário. O quadro evoluiu para septicemia e acendeu um alerta sobre a importância da saúde bucal como parte do cuidado integral com o corpo. “Casos como o do Ricardo mostram que isso não é teoria. É algo que já está acontecendo e que pode ser evitado com medidas simples e preventivas”, pontua Dr. Camarinha. Segundo ele, o risco de hipertensão arterial pode ser até cinco vezes maior em pessoas com infecções dentárias crônicas. O mesmo vale para doenças como endocardite infecciosa e insuficiência cardíaca. “Hábitos diários como escovar os dentes corretamente, usar fio dental e visitar o dentista não são apenas cuidados estéticos, são ações de prevenção cardiovascular. A medicina precisa olhar o corpo de forma integrada”, diz. Para o cardiologista, a alimentação também é um ponto crucial nesse contexto. “Uma dieta rica em fibras, vegetais e probióticos ajuda a manter o equilíbrio da microbiota oral e intestinal, enquanto os alimentos ultraprocessados favorecem inflamações crônicas. É uma mudança de estilo de vida.” O médico defende que campanhas públicas de prevenção ao infarto e ao AVC precisam incluir orientações sobre saúde bucal. “Ainda falamos pouco sobre isso. É preciso reforçar essa conexão na educação em saúde. Um simples sangramento na escovação não pode ser ignorado. Pode ser o corpo avisando que há algo maior acontecendo.” Por fim, ele propõe uma reflexão direta: “Quando foi a última vez que você fez uma limpeza no dentista? Seu cardiologista já te perguntou sobre sua gengiva? Se a resposta for não, está na hora de mudar esse olhar. Cuidar do sorriso é também cuidar da vida.”












