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  • Empresário brasileiro, Izaias Pertrelly, mostra como a AI já está mudando a forma de trabalhar

    Photo Disclosure Press Com investimento de R$ 2,5 milhões, Izaias Pertrelly desenvolve sistema de automação digital que substitui tarefas humanas e revoluciona setores como saúde e tecnologia Enquanto o mundo observa as transformações no mercado de trabalho, um empresário brasileiro já vive, na prática, a revolução provocada pela AI. Izaias Pertrelly investiu cerca de R$ 2,5 milhões em soluções tecnológicas que otimizam processos, cortam custos e automatizam tarefas antes feitas exclusivamente por pessoas. À frente de duas empresas — a operadora Blue Saúde e a startup de tecnologia Inventu — Pertrelly tem aplicado a AI em diferentes frentes. Na saúde, sua equipe desenvolveu modelos preditivos capazes de antecipar sinistros com base no comportamento de usuários. Isso permitiu a adoção de estratégias inéditas no setor, como o reajuste negativo em planos de saúde, além da reorganização de fluxos internos e redução de desperdícios. Na Inventu, a revolução vem com o NB1 (Number One), sistema que executa comandos no navegador de forma autônoma. A ferramenta realiza ações contínuas sem necessidade de supervisão humana, o que reduz significativamente o tempo gasto com tarefas operacionais repetitivas — como preenchimento de cadastros, atualizações em sistemas e interações padrão com plataformas digitais. “O que estamos propondo não é apenas economia, é uma nova lógica de trabalho. A AI permite que o profissional foque em decisões estratégicas, enquanto as máquinas cuidam do operacional”, explica Pertrelly. Para impulsionar a visibilidade das inovações, ele adquiriu três robôs autônomos e um Cybertruck, veículo da Tesla que se tornou símbolo de modernidade. A estratégia de marketing vem rendendo comparações com Elon Musk nas redes sociais e atraindo atenção de investidores. Com as ferramentas em fase de expansão, Pertrelly acredita que o futuro do trabalho já começou — e passa, inevitavelmente, pela integração entre humanos e máquinas. “A AI não veio para tirar empregos, mas para mudar o jeito de trabalhar. Quem entender isso primeiro, sai na frente.”

  • Depois de destaque na TV Globo, MÀIA HAZEL ressurge com o poderoso videoclipe “B*TCH PLEASE”

    Gravado em Nova York, clipe chega dia 9 de maio com direção de Fabio Iadeluca e estética cinematográfica inspirada na moda, política e poesia visual Photos Disclosure Press Depois de uma pausa na carreira, a artista MÀIA HAZEL — que deu vida à Morte na novela Quanto Mais Vida, Melhor (TV Globo) — está de volta em grande estilo. No dia 9 de maio, ela lança o clipe de “B*TCH PLEASE”, um projeto visual ousado, cheio de identidade e significado. Gravado em Nova York durante a Lua Rosa, o videoclipe tem direção de Fabio Iadeluca e um investimento de mais de 200 mil dólares, com uma produção digna de superprodução internacional. A fotografia é assinada por um profissional que já trabalhou com gigantes como Lady Gaga, Tim Burton, Beyoncé e Barack Obama. O conceito e direção artística são da própria Màia Marcella Hazel, que também desenhou os figurinos — todos inspirados na estilista June Ambrose. O clipe traz sete visuais diferentes, representando diferentes camadas da mulher que Màia se tornou. “Esse clipe é um grito silencioso, é sobre existir com força, sem pedir desculpas. É minha resposta ao mundo, através da arte”, comenta Màia. Entre os destaques visuais, o clipe faz referência ao clássico vídeo de Bob Dylan, Subterranean Homesick Blues, com Màia segurando cartazes com frases como: •⁠ ⁠“Protect the Dolls” •⁠ ⁠“Eu fui uma criança trans” •⁠ ⁠“Parem de nos matar” •⁠ ⁠“Ainda estamos aqui” Mas engana-se quem espera um tom melancólico. “B*TCH PLEASE” chega com batidas fortes, looks de alta-costura e um recado direto: beleza também é protesto. Vivendo uma nova fase artística, Màia define esse trabalho como o início de sua Golden Era, onde música, moda e mensagem caminham juntas. “É só o começo. Tem muita coisa vindo aí.”

  • Do SBT ao maior projeto cristão infantil do mundo: André Calore une música, fé e inovação no Brasil e nos EUA

    Photos Disclosure Press Com mais de três décadas de trajetória na música e no ministério cristão, o produtor, pastor e multi-instrumentista André Calore tem se destacado por seu impacto tanto no cenário gospel quanto secular — sempre com sensibilidade artística, excelência técnica e um forte senso de propósito. Nascido em 4 de dezembro de 1978, André iniciou sua jornada musical aos cinco anos, tocando bateria ao lado do pai na igreja. Aos oito, recebeu suas únicas aulas formais de violão. De lá para cá, trilhou uma carreira autodidata que o tornou um músico completo, com domínio de teclado, guitarra, baixo e bateria. Embora formado em Administração de Empresas, foi na música que encontrou sua verdadeira vocação. “Eu sempre soube que minha missão era com a música. Quando entrei no seminário, disseram que eu tinha perfil para liderar igrejas, mas eu respondia que queria cuidar de músicos. Existem pastores para jovens, casais, crianças… mas poucos cuidam dos músicos — uma área tão sensível. É aí que me encontrei”, revela Calore. Como produtor musical, cantor e arranjador, André Calore já trabalhou com alguns dos maiores nomes da música gospel, como Ron Kenoly, Raiz Coral, Robson Nascimento, Ton Carfi, Ministério Ipiranga e 3 Palavrinhas. Também marcou presença no cenário secular ao lado de artistas como Double You, Salgadinho, Art Popular e Gabriel Sater, além de participações em programas como Ratinho, Teleton e Programa Silvio Santos. “Transitar entre o gospel e o secular é tabu para muita gente. Mas eu vejo a música como algo celestial. Quando usada para louvar a Deus, ela ganha um destino eterno. O gospel me ensinou a quem pertenço. E o secular me deu profissionalismo. Trabalhar com a banda Double You, por exemplo, me ensinou muito sobre arranjos, produção e sonoridade internacional.” Seu primeiro álbum solo foi lançado em 2005. Em 2013, Som de Gratidão trouxe parcerias com Ton Carfi e Paulo César Baruk. Já em 2023, lançou o single Exaltem a Cristo, reafirmando sua habilidade multifacetada: ele foi vocalista, produtor, arranjador e tecladista. Entre 2015 e 2023, Calore atuou como Pastor de Música e Ministério Criativo na Igreja Batista do Povo (IBP), em São Paulo. Ali, gravou álbuns, produziu o curta-metragem O Legado, lançou o EP infantil Alegria e Paz, criou cursos digitais e conduziu eventos e musicais teatrais. “Na IBP, tivemos um ministério extremamente ativo e criativo. Hoje, na Vida Church, nos Estados Unidos, seguimos o mesmo espírito — com novos desafios, mas a mesma essência.” Atualmente, André mora em Winter Garden, na Flórida, onde atua como Pastor de Louvor e Diretor de Produção da Vida Church, uma igreja com presença missionária em países como Luxemburgo, Espanha, República Dominicana e Haiti. Lá, lidera equipes, treina músicos e organiza cultos com excelência artística e espiritual. Em 2023, lançou três músicas com o ministério Vida Worship. Mas um dos projetos mais marcantes de sua carreira é, sem dúvida, o 3 Palavrinhas, maior projeto de música cristã infantil do mundo. Com mais de 11 milhões de inscritos no YouTube e 10 bilhões de visualizações, o canal tem alcançado crianças e famílias no mundo inteiro. Calore é produtor e arranjador da série desde o primeiro álbum. “É um privilégio saber que crianças estão conversando com Deus por meio das músicas que produzimos. Meu filho Miguel, que tem paralisia cerebral, sempre foi meu termômetro. Se ele sorria ouvindo os arranjos, eu sabia que estava no caminho certo. Hoje já estamos no volume 10, e ver o projeto ganhar prêmios e alcançar tantas famílias é emocionante.” Além de sua atuação como pastor e produtor, André é autor de cursos online voltados à formação de líderes musicais e técnicos de produção. Seu curso “O Diretor” já impactou alunos que desejam profissionalizar bandas, ministérios e estruturas audiovisuais nas igrejas. Casado desde 2000 com Yara Calore e pai de Miguel, hoje com 17 anos, André Calore une vida pessoal, ministério e arte com um propósito claro: “Louvor e adoração vão além da música. São caminhos que usamos para glorificar a Deus e servir as pessoas.”

  • Do Instinto à Missão: A Jornada Jurídica de Guilherme Gama

    BUSINESS COVER EDITION - MAY 2025 ISSUE Photography: Bruno Fernando - @bruno.fernando03 Na capa da edição Business da Hooks Magazine, revelamos uma trajetória que quebra estereótipos e desafia narrativas tradicionais: Guilherme Gama, um advogado criminalista, especialista em Direito Penal e professor universitário, representa a essência contemporânea de como transformar uma carreira em uma missão de vida. Sua caminhada no campo jurídico não foi uma trajetória planejada desde o inicio. De fato, o Direito entrou em sua vida quase por acaso, após passagens por áreas como publicidade, organização de eventos e setor de segurança pública. No entanto, foram essas diversas experiências que moldaram o profissional que hoje atua de maneira firme, sensível e com propósito tanto dentro quanto fora dos tribunais. Antes de vestir a toga, Gama vivenciou a rotina intensa da Polícia Civil de São Paulo, confrontando de forma direta uma realidade desafiadora nas áreas periféricas da cidade. Essa experiência revelou a ele as desigualdades profundas que permeiam o sistema judiciário brasileiro — e acendeu um desejo por algo maior: ver a advocacia como um meio de transformação social. Com essa visão, ele atua, percebendo cada cliente, cada caso e cada audiência como chances de restaurar a justiça. O luto pela perda prematura de sua irmã foi um momento decisivo, oferecendo não apenas uma introspecção pessoal, mas também uma reavaliação de sua prática jurídica. Neste período, a empatia deixou de ser um aspecto adicional e passou a ser essencial. Para ele, o Direito deve estar intrinsecamente ligado à vulnerabilidade humana — e a resiliência necessária na profissão é tanto técnica quanto emocional. A formação em publicidade e a vivência como vendedor em shopping centers podem parecer desconectadas da esfera jurídica, mas foram vitais para a construção de habilidades fundamentais: comunicação, escuta ativa e atitude diante de imprevistos. Unindo isso à rigidez e coragem exigidas no trabalho policial, Gama criou um perfil singular — o advogado que equilibra técnica e humanidade, disciplina e afeto. Confira agora entrevista exclusiva: 1: Sua jornada no Direito começou de forma inusitada. Em que momento você percebeu que essa seria mais do que uma escolha profissional, mas uma missão de vida? Na verdade eu só percebi depois que comecei a atuar. Durante a faculdade nunca foi meus planos ser advogado. Em 2019 fiz o exame da OAB sem qualquer expectativa, mas acabei passando. Porém, em 2022 quando, efetivamente, fui trabalhar em um renomado escritório de direito penal, foi quando percebi que a advocacia é uma poderosa ferramenta de transformação. 2: O que a experiência como policial civil em São Paulo lhe ensinou sobre justiça, e como esse aprendizado impacta sua atuação como advogado hoje? A Polícia Civil me abriu os olhos à uma realidade até então desconhecida para mim, e tenho certeza que para muitos. Costumamos viver em uma bolha, onde não conseguimos enxergar as mazelas da sociedade. Ter trabalhado em zonas periféricas me fez enxergar as injustiças sociais e o estado de miséria que algumas pessoas vivem na metrópole mais rica do país. Essa experiência deixou nítido a falta de oportunidades, acesso à justiça e o tratamento desigual pela Instituições de Estado que algumas pessoas recebem. 3: A perda da sua irmã foi um ponto de virada profundo na sua vida. Como esse episódio moldou sua visão sobre empatia e resiliência na prática jurídica? Eu percebi o quão somos frágeis perante a vida. Que a vida é como um pêndulo e a única certeza é a instabilidade, assim como é na prática profissional, onde é comum nos depararmos com decisões contrárias à jurisprudência e precedentes do Tribunais Superiores, mas devemos ter resiliência para perseverar perante as instâncias superiores, explicando ao cliente esses movimentos naturais do nosso sistema de justiça. 4: Você migrou por áreas tão diferentes — publicidade, eventos, segurança pública — até chegar ao Direito. Que habilidades dessas fases você carrega até hoje no seu trabalho? A faculdade de publicidade, assim como ser vendedor em shopping fizeram com que eu desenvolvesse minha comunicação e perdesse minha timidez, habilidades muito úteis para o advogado, seja para relacionamentos interpessoais, sustentações orais, despachos com autoridades e até mesmo para dar aula. Já ter trabalhado como policial são muitas as habilidades possíveis de se desenvolverem, como trabalhar sob pressão extrema, gerenciamento de crises e principalmente a incerteza quanto ao resultado, que, à época, poderia até mesmo ser representado por não voltar para casa. 5: Ser professor universitário entrou em sua vida como um novo chamado. O que mais te emociona ou inspira ao estar em sala de aula formando futuros operadores do Direito? É justamente isso. Mais do que transmitir conhecimentos dogmáticos é inspirar os alunos a serem mais socialmente justos e entenderem a elevada função social que irão exercer, pois irão transformar, sem dúvidas, a vida e o destino de muitas pessoas. 6: Ao olhar para trás, do vendedor no shopping ao mestre em Direito Penal, que conselho o Guilherme de hoje daria ao jovem que ainda buscava seu lugar no mundo? Hoje existem inúmeras formas de ascender socialmente, principalmente nessa era digital, mas a mais segura ainda, e a que funcionou para mim, são os estudos. Foram eles que me deram tudo que eu tenho. Ainda tenho muito a conquistar e muita história para escrever, mas nada supera sentar numa cadeira, abrir um bom livro e adquirir conhecimento, não só pensando em mobilidade social, mas conhecimento é o verdadeiro instrumento de subversão contra os arbítrios de um Estado que até hoje se mostra tirado, a despeito de uma pretensa república democrática que vivemos.

  • Couro de T-Rex? Empresas criam tecido inovador a partir de DNA de dinossauro

    Image made through AI Que o mercado de luxo precisa se reinventar não é novidade, agora imagina só usar um acessório feito com "couro" de Tiranossauro Rex! Pois é, essa ideia digna de filme de ficção científica está prestes a se tornar realidade. A empresa britânica Lab Grown Leather , especialista na criação de tecidos cultivados em laboratório, anunciou a criação do primeiro couro do mundo feito a partir do DNA de um T-Rex  — e promete lançar produtos de luxo usando essa novidade ainda este ano. Photo Disclosure Internet O projeto é fruto de uma parceria com a The Organoid Company , especializada em genômica. Juntas, as empresas estão desenvolvendo um material sustentável e livre de origem animal para substituir o couro tradicional. A técnica utilizada, chamada Elemental X™ , permite sintetizar o DNA fossilizado do Tiranossauro e criar um tecido que imita a estrutura e aparência do couro do dinossauro. "Reconstruindo e aprimorando sequências de proteínas antigas, conseguimos projetar e clonar o couro de T-Rex — um biomaterial inspirado na biologia pré-histórica", explicou Thomas Mitchell, CEO da The Organoid Company. O plano é lançar o primeiro produto — como uma bolsa de luxo — ainda em 2025. E não para por aí: após o lançamento no setor da moda, as empresas querem levar o material também para a indústria automobilística. Além do apelo inovador, o couro de T-Rex promete ser totalmente biodegradável , mantendo a durabilidade , a capacidade de reparo  e o aspecto elegante do couro convencional. Mais do que uma curiosidade científica, essa iniciativa representa uma nova opção para consumidores que buscam produtos de luxo com consciência ambiental. “Acreditamos que as próximas gerações vão exigir mais inovação e responsabilidade. Por isso, oferecemos um material sustentável, livre de crueldade animal e totalmente rastreável”, reforçou a Lab Grown Leather em comunicado oficial. E você, vai usar uma bolsa de T-Rex? Eu estou ansiosa pela minha (risos).

  • Larissa Cerqueira: A Força Multitalentosa na Música e na Influência

    Photos: Marcos Oliveira - @marcosoliveirafoto Make and Hair: @djlarissacerqueira Production : @mota_samia / @wictordepaula Stylist: @anaqqq_ Design Director: @mathlopes Nossa convidada para a capa da edição "Artist" é destaque por onde passa. Conheça Larissa Cerqueira. De seus sets eletrizantes como DJ até sua influência online, Larissa é uma verdadeira potência, cativando audiências ao redor do mundo. Com sete anos de experiência atrás das pick-ups, a carreira de DJ de Larissa lê como um itinerário de turnê mundial. Das cidades movimentadas do Brasil aos vibrantes palcos da Europa e de outros países, ela faz um show de apresentação. Compartilhando o palco com artistas renomados como Maiara e Maraisa, Gustavo Lima e Zé Neto e Cristiano. Além de sua habilidade musical, a influência de Larissa se estende para o mundo digital. Com uma década de experiência na internet, ela conquistou uma base de fãs dedicada, ao compartilhar sua jornada, sonhos e vida cotidiana. De origens humildes em Uberlândia, a autenticidade e determinação de Larissa se destaca. Enquanto Larissa embarca no próximo capítulo de sua jornada, ela permanece imparável em sua busca pela excelência. Com novas músicas e projetos emocionantes em andamento, o seu público aguarda a próxima evolução deste talento extraordinário. Confira entrevista exclusiva que fizemos com Larissa: 1: Como foi sua jornada ao longo dos últimos sete anos como DJ, desde os primeiros passos até os grandes shows internacionais e residência em Dubai? Quais foram os maiores desafios que enfrentou no caminho? Foi incrível e bastante desafiadora. Desde o começo, sempre trabalhei sozinha e fui a chave mestra para o meu sucesso. Sempre gostei de tomar frente em tudo, desde o lançamento de músicas até o fechamento de shows. Muita gente não sabe, mas todas as turnês internacionais eu que tomei frente. Claro que hoje tenho uma equipe que me ajuda, são pessoas em que confio e que capacitei e investi para estarem ao meu lado. Por ser uma DJ internacional, precisava de uma equipe à altura. Pouca gente sabe que durante esse processo, tive que abrir mão de muita coisa para chegar onde queria. Tive que sacrificar datas especiais, momentos com a família e toda minha adolescência de diversão com amigos. Com isso, me senti muito sozinha na maior parte do tempo. Porém, quando subo no palco, tudo ganha cor e tudo faz valer a pena. Meus maiores desafios, sem dúvida, foram ser uma DJ e mulher no meio da música, onde a maioria é composta por homens. Já passei por muita humilhação e principalmente subestimação no meu trabalho. Cheguei a ganhar bem menos do que um homem simplesmente por ser mulher, especialmente em países com culturas extremamente machistas como Dubai, por ser um país muçulmano. Já sofri muito assédio de diversas formas, pois as pessoas não conseguiam diferenciar a personalidade da DJ com a da Larissa, que está em destaque no palco. 2: Você mencionou que começou sua carreira na internet compartilhando seu dia a dia. Como essa transição para influenciadora digital afetou sua carreira como DJ? E como você equilibra essas duas facetas da sua vida profissional? Na verdade, minha carreira como influenciadora veio antes e foi essencial para ajudar na carreira como DJ, pois as pessoas já me conheciam e admiravam a Larissa Cerqueira. Mas confesso que equilibrar as duas profissões completamente opostas sempre foi um desafio. Se você pensar, a DJ vive da noite e a influenciadora do dia. Como influenciadora, preciso postar e compartilhar minha vida desde a hora que acordo até a hora que vou dormir, ter rotina, horários de postagens, gravar publicidades. Já a DJ, não existe essa palavra rotina, as coisas mudam o tempo inteiro. Um dia estou no Brasil, no outro posso estar completamente do outro lado do mundo, com outro fuso, outra cultura. Parece loucura, mas eu amo isso, poder dar bom dia no Brasil e boa noite em Dubai, por exemplo. Porém, não deixa de ser extremamente desafiador manter as duas profissões e ter êxito em ambas. Por isso, ao longo desses 7 anos, foquei mais na minha carreira como DJ. Agora, sinto que chegou o momento de focar mais na carreira como influencer, pois estou em uma fase diferente. Mas isso não quer dizer que vou abandonar a música ou não vou deixar um legado, porque vou, podem esperar por isso. Vem muita coisa aí! 3: Sua música lançada na KondZilla alcançou um grande sucesso com 10 milhões de visualizações em apenas um ano, sem nenhum investimento. Qual é a história por trás desse lançamento e como você vê a relação entre sua presença na internet e sua carreira musical? “Senta as duas juntas” surgiu de uma brincadeira que levamos muito a sério. Sempre fui muito envolvida com a música e vivi da música. Decidi lançar essa música com minha melhor amiga, que estava sem incentivo para dar início a esse sonho de entrar no meio musical. Decidimos lançar juntas para fortalecer uma à outra e ambas se ajudarem. Não tínhamos muito capital e muito menos investidores. Então, posso dizer que o motivo de ter tido tanto sucesso foi Deus em primeiro lugar e também a força da nossa mente em querer muito que desse certo. Antes de lançar, mentalizamos um número em nossa mente e acreditamos fielmente, usando a lei da atração, que iríamos bater esse número em 1 ano. Todos os dias fizemos nossa parte, postando a música, pedindo para a galera gravar e compartilhar, e assim foi indo. Pensamos no número 7, 7 milhões em 1 ano sem nenhum investimento, e Deus foi tão generoso e o universo nos surpreendeu. Mas não vai achando que foi tão simples assim. Fizemos nossa parte e agradeço ao universo por fazer a dele. 4: Além de seus sucessos como DJ e influenciadora, você também mencionou outros trabalhos, como modelo e personagem da Disney em festas infantis. Como essas experiências contribuíram para sua jornada e seu crescimento profissional? Foi o meu começo na internet e sou muito grata por essa época e essa fase, porque foi graças a elas que me permitiram chegar até aqui. Foi graças a isso que descobri minha verdadeira vocação e meu objetivo de vida, viver pela arte. A arte está tão presente no meu dia a dia quanto na minha vida, sou artista desde a cozinha até os palcos. Ser artista é isso, você literalmente viver da arte e ser completamente apaixonado pelo que faz. 5: Você falou sobre suas raízes humildes e sua determinação em perseguir seus sonhos. Como essas experiências moldaram sua abordagem à vida e ao trabalho? E quais conselhos você daria para quem está começando na indústria da música e da influência digital? Um conselho que daria é: confie no processo e nos seus sonhos, nada é tão nosso quanto nossos sonhos. Isso é muito real! E jamais pense em se comparar com outras pessoas, as pessoas mostram na internet o que elas querem que você veja, muita coisa não é o que parece. Quase ninguém mostra o processo por trás e suas lutas diárias, e principalmente o preço a pagar por aquele sonho ou conquistas. Elas estão apenas preocupadas em mostrar seus resultados e expor sua melhor versão. O fato de eu vir de uma origem humilde e simples foi primordial para ser quem sou. É importante sempre lembrar de suas raízes e o motivo pelo qual começou tudo isso. Minha base ser Deus em primeiro lugar e minha família me ajudou a nunca ir contra meus princípios, e respeitar o espaço de cada um sem pisar em ninguém para ganhar o meu. 6: Como você vê o futuro da sua carreira, tanto na música quanto como influenciadora? Há algum projeto ou objetivo específico que você gostaria de alcançar nos próximos anos? Acredito que ainda tenho um longo caminho pela frente, porém sou muito grata tudo que já consegui conquistar até aqui. Tem muita coisa ainda para acontecer, e confesso que estou na minha melhor fase comigo mesma. Focada no meu trabalho mais do que nunca, porém o principal em mim mesma. Estou num processo de descobrir minha melhor versão, física e mental, estou me redescobrindo e esse processo está bem empolgante. Por muitos anos coloquei meu trabalho em primeiro lugar e me escondi na personalidade da DJ. Agora, sinto que é o momento para focar mais em mim e expor isso para todo mundo. Quero que as pessoas conheçam a verdadeira Larissa, não só a DJ ou a influencer, e sim a menina que veio do interior e acreditou que seus sonhos eram possíveis e foi lá e fez acontecer. Porém, quero mostrar minha essência, o que tem de mais precioso dentro de mim. Estou empolgada para mostrar esse novo ciclo para todo mundo.

  • Elegância Argentina: Tamyris Farias e o Futuro da Moda Internacional

    ARGENTINA COVER EDITION - APRIL 2025 ISSUE Model: Tamyris Farias - @tamyrsfarias / Photographer: Samuel Ganem - @samuelganembeauty Em pleno coração de Buenos Aires — onde as ruas respiram charme europeu e an alma pulsa em ritmo latino —, uma nova estrela desponta no horizonte da moda internacional. Tamyris Farias, modelo brasileira de presença magnética, surge como o rosto que sintetiza o espírito contemporâneo de uma América do Sul multicultural, conectada e cada vez mais influente no cenário global. Misturando a elegância clássica herdada da herança italiana com o frescor urbano característico da capital argentina, Tamyris não apenas atravessa fronteiras: ela constrói pontes. Sua autenticidade e força de presença já atraem marcas que buscam dialogar com um público jovem, sofisticado e diverso, ansioso por referências que transcendem padrões tradicionais. Este editorial de estreia não é apenas um ensaio de moda — é uma declaração. A Hooks Magazine apresenta Tamyris Farias como a nova representante de uma geração que entende a moda como linguagem de identidade e conexão. Entre Brasil e Argentina, entre tradição e inovação, Tamyris surge como símbolo de um movimento que promete fortalecer ainda mais a moda sul-americana no mapa mundial. A trajetória de Tamyris Farias está só começando, e promete ser tão vibrante quanto os dois mercados que ela une com elegância, autenticidade e uma presença que já conquistou a todos nós.

  • Maia Marcella adota o nome Hazel e reforça sua identidade: “A morte não morre. Ela vira nome”

    Photografer: Christopher Nowak Após sofrer novo episódio de linchamento virtual, artista reafirma sua liberdade de ser e anuncia a mudança de nome: agora, Maia Marcella Hazel. Conhecida por sua atuação artística e ativista, Maia Marcella agora incorpora oficialmente o nome Hazel — um gesto que simboliza não apenas um recomeço, mas também uma resposta à intolerância que enfrenta nas redes sociais. A mudança acontece em meio a mais uma onda de linchamento virtual, desta vez motivada por uma metáfora que a artista fez sobre a morte. “Sou uma alma”, afirma Maia Hazel. “Não me reconheço no gênero cis ou binário. Sou queer, pansexual — mas, acima de tudo, sou livre.” Hazel, cor dos olhos que guardam tempestades e visões, é agora parte essencial de sua identidade pública. Mais do que uma estratégia de marketing, a artista descreve a adoção do novo nome como um gesto íntimo, uma marca de resistência e recomeço. Photografer: Christopher Nowak Ao ser alvo de ataques, Maia Hazel destaca a superficialidade com que temas profundos ainda são tratados no país. “Eu erro como todo mundo. Mas tem gente que erra com o microfone ligado e acha que tem moral para ensinar o mundo” , ironiza. “A morte? A morte não morre. Ela vira música, filme, movimento. Ela vira nome.” Em suas palavras e postura, Maia Hazel ecoa referências literárias como Fernando Pessoa — “Morrer é apenas não ser visto” — e Clarice Lispector — “A morte é um estado de espírito” — para ressaltar que seu discurso fala sobre renascimento, não sobre violência. A artista também criticou o comportamento de parte da imprensa, que insiste em reduzi-la a rótulos e títulos que nunca a representaram. “É doloroso ver a arrogância mascarada de jornalismo. Quando se pede, com educação e amor, a correção de um título, a resposta vem com pedras” , pontua. Com a oficialização do nome Maia Marcella Hazel, a artista reafirma seu compromisso com a liberdade, a arte e a autenticidade. “Agora, estou no controle da minha narrativa” , conclui. E deixa um aviso: a intensidade que carrega nos olhos — como diria Hilda Hilst — só tende a crescer.

  • Lucio Santana transforma vidas com propósito, ousadia e ação: de imigrante brasileiro ao fundador da Royal Mortgage USA

    Photo Disclosure Press Empresário visionário e investidor com atuação internacional, Lucio Santana é o fundador da Royal Mortgage USA, empresa referência em financiamento imobiliário nos Estados Unidos, com presença em diversos estados do país. Natural de Londrina (PR) e criado em Campo Limpo Paulista (SP), Lucio é o retrato do brasileiro que não apenas sonhou alto, mas fez acontecer — com coragem, disciplina e um propósito claro. Após conquistar o “sonho americano”, ele rapidamente se destacou no competitivo mercado imobiliário norte-americano. Em apenas seis meses, tornou-se sócio do negócio onde iniciou sua trajetória, e, pouco tempo depois, fundou sua própria empresa. Pela Royal Mortgage USA, já ajudou mais de 2.000 famílias a realizarem o sonho da casa própria, com uma abordagem humanizada, que prioriza as necessidades reais das pessoas e constrói relacionamentos duradouros. Mais do que um empresário de sucesso, Lucio Santana é um empreendedor de impacto. Investidor-anjo no Brasil e nos EUA, ele aposta em áreas como educação, tecnologia e desenvolvimento pessoal. É também o idealizador dos movimentos Imparáveis e Jornada do Empreendedor Imparável, que conectam e apoiam homens e empreendedores em suas jornadas de superação e crescimento, oferecendo um ecossistema global e dinâmico baseado nos Estados Unidos, mas aplicável em qualquer parte do mundo. Photo Disclosure Press Autor dos livros Autogestação, Para Seguir Crescendo e A Jornada do Empreendedor, Lucio compartilha sua vivência com autenticidade e inspiração. Seu compromisso vai além dos negócios — é com a transformação de vidas. Em suas próprias palavras: ⁠“O Lucio de 2022 que achava que ele não era capaz de fazer um monte de coisas, não existe mais. Por um único motivo: eu comecei a fazer sem medo, sem me preocupar com o que as pessoas iriam pensar de mim, e eu comecei a arriscar, eu comecei a fazer ação, execução. Gente, não dá pra ficar somente no conhecimento, mas coloca alguma coisa em prática. Pega o caderninho, pega um papel, anota.” Lucio Santana representa uma nova geração de líderes — aqueles que inspiram pelo exemplo, executam com propósito e constroem um legado vivo, que impacta o presente e ecoa no futuro.

  • Vanessa Panisset encarna coelhinho sexy em ensaio de Páscoa e dispara: “Sou uma mulher naturalmente sensual”

    Photo Disclosure Press Vanessa Panisset, conhecida pelo hit Deixa Baixo, deixou o clima de Páscoa ainda mais quente ao protagonizar um ensaio temático cheio de atitude. Vestindo um body preto justo e orelhinhas de coelho, a artista encarnou uma versão ousada e sensual do clássico coelhinho da Páscoa. “Sou uma mulher naturalmente sensual. Não faço esforço, apenas me divirto sendo quem eu sou”, afirmou Vanessa ao comentar o conceito do ensaio, que celebra a liberdade, o empoderamento e a autenticidade feminina. Com uma estética pop e provocadora, Vanessa vem se destacando na cena musical brasileira não apenas pelo sucesso nas plataformas com Deixa Baixo, mas também por sua imagem forte e performática. “O pop é um espaço de expressão, e eu sou essa mulher livre, sensual, artística e cheia de camadas” , completou.

  • THE QUEENS LAB: A MARCA QUE TRANSFORMOU NOSTALGIA EM ESTILO

    Photos Courtesy by The Queens Lab - Professional Photos by: Nosso Studio - @_nosso_studio Por trás de cada produto da The Queens Lab , existe uma fórmula mágica que une cultura pop, identidade visual e muito coração. O que começou como um estúdio criativo virou um verdadeiro laboratório de sonhos, onde cada coleção é pensada com a sensibilidade de quem é fã — e entende exatamente como transformar referências icônicas em peças que conversam com a alma (e o guarda-roupa) de uma geração. Criada por Deisi Pereira Machado  e Jennifer Telles Toledo , a The Queens Lab nasceu no meio da pandemia, entre trocas de ideias online e a certeza de que a criatividade é ainda mais potente quando encontra propósito. Deisi, com formação em Direito e atuação na educação, soma à visão estratégica e racional da marca, enquanto Jennifer, designer gráfica com bagagem no marketing, dá vida ao lado mais criativo e emocional. Juntas, elas formam uma dupla que mistura precisão com intuição — e o resultado é uma marca com DNA único. Antes mesmo de se aventurarem pelo universo dos produtos, as duas usavam referências da cultura pop para ensinar conceitos de branding. A conexão com o universo geek, os hits dos anos 2000 e o carinho por tudo o que desperta nostalgia já estava lá — só faltava materializar tudo isso. A primeira coleção foi um sinal claro de que estavam no caminho certo: uma linha inspirada em Stranger Things , lançada junto com a quarta temporada da série, que traduziu com maestria o universo sombrio e retrô de Hawkins em produtos desejáveis, divertidos e autênticos. Hoje, o portfólio da Queens cresceu — e muito. De papelaria e acessórios de escritório, a marca passou a oferecer camisetas, moletons, canecas, chaveiros e bonés, todos com uma estética própria que mistura design ousado com uma boa dose de afeto. Nada ali é feito por acaso: antes de lançar qualquer nova coleção, há uma escuta ativa com a comunidade, muita pesquisa e uma imersão profunda nos universos que inspiram os produtos. Afinal, como dizem as criadoras, “o óbvio já foi feito” . A missão da Queens é inovar e criar para quem quer vestir o que ama de forma única. E se a criatividade é o coração da marca, a estratégia é a espinha dorsal. Antes de desenhar qualquer estampa ou definir um tema, a The Queens Lab conversa com seu público — os Queeners , como são carinhosamente chamados, sonda interesses, testa ideias e cria conexões reais. A escuta ativa é parte vital do processo criativo. O Instagram da marca, por exemplo, é mais do que uma vitrine: é uma revista adolescente dos anos 2000 viva, com direito a testes de personalidade, inspirações de looks, memes e uma curadoria afetiva de tudo aquilo que marcou uma geração. “Fomos garotas dos anos 2000 que amavam consumir esse tipo de conteúdo” , contam Deisi e Jennifer. “Então, faz todo sentido trazer esse clima de volta. É um resgate afetivo e uma maneira de fazer com que nossos clientes se sintam acolhidos.” E é justamente esse senso de acolhimento que transforma a The Queens Lab em algo maior do que uma marca: é um espaço de pertencimento. Entrevista exclusiva com as fundadoras: 1. A The Queens Lab nasceu da fusão entre criatividade e estratégia. Como vocês equilibram esses dois mundos na hora de criar uma nova coleção? A primeira análise antes de ser iniciado o processo de criação de uma coleção é pensar estrategicamente, e ir pesquisando e sondando o quanto o público está interessado no próximo tema ou item que será criado. Desta forma conseguimos primeiro traçar a estratégia e ver o que nosso público está procurando, para depois irmos para a parte criativa da criação da coleção. E para além desse fator, nossa principal estratégia está diretamente ligada à criatividade. Não queremos ser mais do mesmo; o óbvio já foi feito e repetido mil vezes. Nosso objetivo é ser diferente, trazer ideias inovadoras que nunca foram exploradas no nicho de produtos para fãs. Queremos que nossos clientes se sintam autênticos, vestindo aquilo que realmente amam de uma forma única, sem perder a essência de quem são. 2. A primeira coleção temática foi inspirada em Stranger Things. Como funciona o processo de escolher uma referência da cultura pop para transformar em produto? Para escolher um tema, seguimos três pilares fundamentais. O primeiro é o interesse do nosso público: sempre buscamos entender o que eles realmente amam, afinal eles são a essência de nossa marca, então sempre gostamos de trocar ideias com nosso público para ver quais temas eles curtem mais. O segundo é a oportunidade de encaixar a coleção em uma data específica, como aniversários, lançamentos de temporadas ou álbuns, ou até mesmo shows no nosso país — essas ocasiões são momentos perfeitos para conectar os fãs com o que está acontecendo no universo que amam,  assim podemos ir alinhando as tendências com as preferências deles. E, por último, o conhecimento profundo sobre o tema: não criamos nada sem estudar a fundo, sem mergulhar no que está por trás daquela referência, para garantir que nossa criação seja autêntica e verdadeira. 3. Vocês começaram como um estúdio de social media e identidade visual. Em que momento perceberam que era hora de dar o salto para o universo físico dos produtos? Desde o início sempre foi uma meta bem clara trazer produtos para nossa marca, assim fomos aos poucos fazendo essa migração de nosso trabalho até ficarmos totalmente focadas somente em produtos. Foi uma caminhada muito bem planejada e feita com cuidado, sempre com muita cautela e segurança para que pudéssemos criar o melhor produto para nossa marca. 4. O Instagram da marca remete a uma revista teen dos anos 2000. Qual foi a inspiração por trás dessa estética e por que ela conversa tão bem com a comunidade de vocês? Um dos pilares de nossa marca é a nostalgia, então buscamos sempre trazer elementos que tragam esse sentimento e que façam referência aos Anos 2000/2010.  Esse era um período em que a cultura pop era vivida de forma intensa, com uma identidade própria, e as revistas teen eram um reflexo disso, coloridas, divertidas, e cheias de personalidade. Isso sempre esteve dentro do branding de nossa marca e já é reconhecido por nossos clientes, afinal eles são pessoas que gostam de reviver sentimentos bons dessa época. Nós também fomos garotas dos anos 2000 que adoravam consumir esse tipo de conteúdo. Amávamos ler sobre a vida dos artistas, fazer testes de personalidade e entender mais sobre comportamentos. Tudo isso você encontra em nosso perfil. Gostamos de imaginar o Instagram da nossa loja como uma verdadeira revista, onde nossos clientes, de alguma forma, se sentem acolhidos e abraçados. Isso é algo realmente especial para nós. 5. Vocês têm uma comunidade super engajada. Como é a relação com os fãs da marca e de que forma essa troca influencia as criações da Queens? A troca constante com os nossos Queeners é fundamental para todas as nossas criações. Estamos sempre muito atentos ao que eles desejam e àquilo que os move, por isso, o primeiro passo é sempre ouvir. Realizamos enquetes, trocamos ideias, e anotamos com carinho cada sugestão que nos chega. Nós temos uma relação muito aberta com nossos clientes, respondemos a todas as mensagens de nosso instagram e whatsapp, temos também um grupo onde trocamos muitas ideias e é de lá que vem muitas de nossas inspirações. Atendemos com o maior respeito e educação cada um de nossos clientes e embalamos todas as caixinhas com muito amor, além de que todos os itens de nosso unboxing tem um significado e função. 6. Hoje, a The Queens Lab é um espaço de pertencimento. Qual foi o momento em que vocês sentiram que tinham criado algo maior do que apenas uma loja? Percebemos que a Queen’s  era mais do que uma loja quando começaram a chegar os depoimentos das nossas clientes. Sempre recebemos mensagens que nos emocionam profundamente — como pessoas dizendo: “aqui não me sinto sozinha, é um lugar onde percebo que muitas pessoas gostam das mesmas coisas que eu” ou “quando entro no site, volto pra minha adolescência… revivo aquelas memórias felizes, quando o que eu gostava era tudo que importava”. Isso fala muito sobre quem somos e o que queremos continuar construindo. Isso tudo ainda é um sonho para gente, ver como nossa marca impacta a vida de cada um dos Queeners é uma sensação inexplicável. Hoje nossa marca é muito mais do que só produtos, é um lugar de trocas, identificação e lazer. Buscamos acima de tudo trazer uma experiência para nossos clientes, assim quem visita nosso Instagram, vai ver muito mais do que uma vitrine de produtos, tem muito conteúdo e diversão também o que faz que a gente se diferencie da maioria.

  • SHUI: O Streetwear que Se Transforma como a Força da Água

    Photo Disclosure SHUI Em um cenário de moda onde tudo parece mais do mesmo, a SHUI aparece como um respiro. Criada em 2020 por Ronaldo Pan Ye, a marca não nasceu de um plano de negócios ambicioso, mas sim de um momento difícil — em meio à pandemia, quando tudo parecia desmoronar. O que era caos virou força. E dessa força, nasceu uma marca com propósito, estilo e uma filosofia de vida. O poder da água Photo Disclosure SHUI SHUI vem do mandarim e significa “água”. A inspiração veio de uma frase que Ronaldo ouviu ainda na infância, em um filme de Bruce Lee: “ Be like water, my friend. ”  Seja como a água — que se adapta, muda de forma e resiste. Essa é a base de tudo o que a marca representa. “ Se você coloca a água num copo, ela vira o copo. Se você bebe, ela vira você. É assim que vejo a SHUI: uma marca que se adapta, que muda, mas que nunca perde sua essência ”, diz Ronaldo. Essa ideia vai muito além das roupas. Ela está presente na forma como a marca cria, se posiciona e se reinventa. Hoje, a SHUI é um movimento — feito para quem quer fugir do comum e usar a moda como forma de expressão. Photo Luma B - @lumabeninc No começo, a SHUI era formada por Ronaldo, seu pai e três costureiros, em um espaço de apenas 100m². Com muito esforço e criatividade, a marca cresceu. Hoje, tem um espaço dez vezes maior e envolve mais de 300 pessoas direta e indiretamente. E mesmo com esse crescimento, Ronaldo faz questão de manter o clima de família e o propósito original. “ A gente não está só costurando roupas. Estamos costurando uma história juntos ”, conta ele. Photo Luma B - @lumabeninc A SHUI une referências da cultura asiática com o streetwear urbano. São peças que fogem do óbvio, com cortes diferentes, modelagens criativas e um olhar apurado para o design. A marca tem linhas mais minimalistas, como a S.ESS, e outras mais ousadas — sempre com a proposta de transformar o básico em algo único. “Não vendemos só roupas. Vendemos atitude, estilo de vida e uma forma diferente de ver o mundo”, diz Ronaldo. Confira entrevista exclusiva com o fundador Ronaldo Pan Ye: Photo Disclosure SHUI 1. A SHUI nasceu em um momento de crise, mas se tornou um símbolo de superação. Como foi transformar a adversidade em um movimento de moda e identidade? A SHUI nasceu no meio do caos. Era um momento em que tudo parecia desmoronar — pessoalmente, financeiramente e emocionalmente. E foi ali que eu percebi que ou me deixava levar, ou transformava aquela dor em energia e arte. A SHUI é a resposta a tudo que disseram que não ia dar certo. Cada coleção foi uma carta de superação, cada peça um lembrete de que a gente pode se reinventar. Sempre com o olhar positivo, entendi que a crise não nos quebrou — nos moldou. Insatisfeito com o modo de se vestir convencional, preestabelecido pela sociedade, aproveitei o momento para preencher essa necessidade do mercado, trazendo inovação e referências asiáticas. Unindo minhas forças como influenciador no TikTok e Instagram, somando mais de 500 mil seguidores, levantei essa bandeira para levar o movimento adiante. 2. O conceito de “ser como a água” é o coração da SHUI. Como essa filosofia influencia não apenas as coleções, mas as decisões criativas e estratégicas da marca? “Ser como a água” é mais do que uma frase ou filosofia de vida — é uma forma de existir. A água pode fluir ou colidir, se adapta em qualquer circunstância, mas nunca perde sua essência. É essa filosofia que aplicamos desde as roupas até a cultura de liderança. Se o mercado ou as tendências mudam, a gente se adapta. Se a cultura pede algo novo, absorvemos e transformamos. E é isso que a SHUI representa: um movimento, um estilo de vida e uma forma de pensar. A flexibilidade e a adaptação estão traduzidas de forma implícita nos nossos designs e recortes contemporâneos — mostrando que é possível sair do convencional sem perder a força. Photo Disclosure SHUI 3. Você cresceu em meio à luta dos seus pais e aprendeu com a resiliência do comércio de rua. Como essas raízes ainda se refletem no que a SHUI é hoje? Minha origem são as raízes da minha resiliência. Crescer no comércio de rua me ensinou sobre esforço real — sobre dar valor a cada venda, cada cliente, cada detalhe. Meus pais são minha referência de persistência. Eles não tinham tempo para sonhar alto, mas me deram tudo para que eu pudesse sonhar por eles. Mesmo sem formação acadêmica, dinheiro ou uma qualidade de vida que hoje seria considerada minimamente saudável, se esforçavam ao máximo para sustentar a família — e sempre me inseriram nesse meio como uma forma de aprendizado. Hoje, eu sei como é desde fazer um carreto debaixo do sol ardente da tarde até desenvolver uma landing page para uma campanha de tráfego. Por tudo que vivi desde a infância no comércio de rua, entendo que cada desafio de hoje é apenas mais uma etapa rumo ao meu objetivo. Photo Disclosure SHUI 4. A SHUI se posiciona contra a mesmice do vestuário nacional. O que, na sua visão, falta na moda brasileira atual, e como vocês estão preenchendo esse vazio? Falta ousadia e conhecimento. A moda brasileira ainda se prende a fórmulas seguras — ao que “vende fácil”. A SHUI veio para romper com isso. Nosso design é expressão, identidade e futuro. Falta visão de mundo, falta conexão com a arte urbana global, com um storytelling autêntico. A SHUI é a ponte entre o Brasil e o mundo — com estética, com presença e com alma. Trazemos desde peças que reinterpretam o básico até designs autorais com shapes, cortes e caimentos que fogem do comum do mercado tradicional. Photo Disclosure SHUI 5. Com um time que cresceu de 5 para mais de 300 pessoas, como você mantém viva a essência familiar e o propósito original da SHUI? Crescer foi inevitável. Mas perder nossa essência nunca foi uma opção. Faço questão de estar presente, olhar nos olhos e lembrar cada pessoa do “porquê” por trás do que fazemos. A cultura da SHUI é um dos pilares que mais valorizo hoje. Mesmo com mais de 300 envolvidos, a mentalidade é de um só corpo, um só movimento. A gente não está apenas costurando roupas — estamos costurando uma história juntos. Como já dizem: “o olho do dono é que engorda o boi”. (risos) Photo Disclosure SHUI 6. Que tipo de impacto você deseja causar em quem veste SHUI? Quero que quem veste SHUI se sinta disruptivo, ousado, fora do convencional — carregando com orgulho nosso movimento e identidade. Que cada peça seja uma mensagem, representando liberdade e autenticidade. Não vendemos apenas roupas — vendemos um estilo de vida, um sentimento, um posicionamento. Quero que cada pessoa se olhe no espelho e enxergue uma versão mais potente de si mesma. SHUI é sobre se tornar poderoso, misterioso, alinhado com seus propósitos — flexível e adaptável para enfrentar qualquer adversidade do mundo. Photo Disclosure SHUI

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