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- A voz de La Trisha
O mês do Orgulho está chegando ao fim, e nada melhor do que uma entrevista com um artista membro da comunidade LBTQIA+ para fechar com chave de ouro. A La Trisha é um projeto criado por Thiago Costa Moreira. Nascido em Porto Alegre, o DJ gaúcho de 31 anos demonstra maturidade, bom humor e irreverência na forma com que se comunica e também no seu trabalho. E são com essas qualidades, misturadas com muito talento, que Thiago usa sua arte para celebrar a comunidade que está inserido, e também quebrar as barreiras impostas pela sociedade. Conheça na entrevista abaixo La Trisha, que ganhou vida em 2019 e está conquistando cada vez mais seu espaço na cena musical. 1 – Como você começou o seu trabalho como DJ? Você sempre tocou música eletrônica? Sempre curti música eletrônica, mesmo quando conhecia muito pouco dos estilos e do meio, mas com 17 anos, quando saí do armário, comecei a frequentar festas eletrônicas do cenário LGBTQIA+ e surgiu a oportunidade de fazer um curso com um DJ conhecido na cena. Com a ajuda e incentivo do meu namorado da época, fiz o curso que me ensinou o básico para um DJ de música eletrônica. Depois disso acabei conhecendo algumas personalidades da noite porto alegrense como Madblush a quem tive o prazer de ajudar na produção de algumas festas. Quando a faculdade me apertou o tempo e entrei para duas cias de dança, meu know-how acabou sendo usado muito mais para edição das trilhas sonoras dos espetáculos que eu dançava. Depois que me formei e parei de dançar, estava pensando em voltar às pick-ups com um projeto de EDM, mas eu não sabia o porquê de não conseguir tirar o projeto do papel. Toquei algumas vezes e cheguei a gravar um set, mas ainda não sentia que estava bom. Aí eu comecei a conhecer a cena eletrônica LGBTQIA+ de outras cidades do país e ter mais contato e gostar mais de tribal house. Brilhou pra mim a ideia da La Trisha e percebi que precisava me atualizar e me renovar nos conhecimentos da profissão DJ. Fiz uma pesquisa e decidi fazer um curso com metodologia bem construída na AIMEC e levar a La Trisha para as pick-ups de tribal house num conceito totalmente diferente. 2 – Como surgiu o projeto La Trisha? Voltando de uma viagem maravilhosa de ano novo de Balneário Camboriú com passagem por Florianópolis e tendo conhecido o trabalho de DJs incríveis por lá, estava dirigindo enquanto meus amigos dormiam, comecei a pensar no projeto de EDM que estava tentando tirar do papel. De repente me veio a ideia de fazer um projeto paralelo de tribal house que poderia dar certo. Comecei a pensar sobre o que já tinha visto dos DJs e o que eles apresentavam e via que era muito fácil que eu caísse no mais do mesmo sendo mais um boyzinho padrão com um fone nas orelhas. Até aí tá tudo bem, mas eu não queria isso. Queria ser alguém que carregasse não só o som, mas uma imagem que fosse forte. Já tinha visto boys malhados, drags, personagens variados... mas queria algo diferente. Pensei no que ainda não tinha visto e percebi a falta de uma gay pintosa que abraçasse tudo que a heteronormatividade e até parte da comunidade condena do gay afeminado. Uma gay que juntasse maquiagem, salto alto, cropped, glitter, neon, leque, bandeira do vale e tudo mais que a sociedade caracteriza como “muito gay”. Achei meu personagem! Ele só precisa de um nome. Então depois de pensar em algumas possibilidades, cheguei ao conceito da bicha mais que bicha: Trisha! Chamei um amigo que eu sabia que me ajudaria a construir a imagem da La Trisha e ele já me cortou direto dizendo que não ia me ajudar com um “projeto paralelo” e que se eu realmente quisesse investir muita energia e vontade pra que essa ideia fosse concreta, fosse profissional e desse certo, aí sim ele me ajudaria como eu esperava. Depois dessa afronta necessária, veio do Vale dos Homossexuais para o mundo, a La Trisha. 3 – Sabemos que o preconceito é muito presente não só fora, mas também dentro da comunidade LGBTQIA+. Como você lida com isso? Quando criei a La Trisha, já imaginava o que eu estava levando “de brinde”. Olhares tortos, julgamentos, preconceito... Nada disso é novo pra mim conhecendo o meio. Sabia que talvez perdesse alguns trabalhos em função da imagem, que talvez não entendessem a proposta e julgassem que eu estivesse ocupando um lugar de fala ou que talvez tivesse dificuldade para inserir a ideia por não conseguir mostrar trabalho, mas resolvi dar a cara a tapa porque acreditei que o projeto tinha uma função forte e importante de expressão e confiei que as pessoas que estavam a minha volta iam me dar apoio e acreditar no projeto assim que eu mostrasse o quanto eu estava disposto a fazer ele existir e dar certo. Acho que essa vontade e ambição que eu construí na La Trisha acaba abafando a voz desse preconceito. Prefiro levar comigo a voz de quem vibrou com a minha ideia. 4 – Muitas vezes, as pessoas falam coisas do tipo “ser DJ é fácil” e “É só criar uma playlist e apertar o play”. Na sua opinião, qual a idéia mais errada que as pessoas tem da profissão de DJ? Assim, as pessoas construíram essa ideia por falta de informação e também, muitas vezes, por exemplo de maus profissionais, mas isso existe em qualquer profissão e sempre vai ser chato quando alguém reduzir um trabalho dessa forma. O trabalho que o povo vê lá na pick-up é uma fatia mínima do tanto que a gente faz pra apresentar aquilo. Pra mim o mais equivocado sempre vai ser a ideia de que a pessoa escolheu ser DJ pra ter fama e não estudar. Isso tá errado em tantos níveis. Primeiro porque qualquer área exige que o profissional estude pra não ser medíocre. Uma construção, tanto de cada música, como de um set exige uma pesquisa e um conhecimento que você tem que correr atrás e ter muito talento pra desenvolver. Segundo porque a fama vem depois de muito trabalho bom apresentado e oportunidade aproveitada. Não é só chegar, como você disse, com uma playlist e dar o play MESMO. 5– Obviamente estamos vivendo um momento atípico, onde festas não estão acontecendo por causa da pandemia. Quando tudo voltar ao normal, o que poderemos esperar de você? Quais são seus planos, sonhos e ambições para a La Trisha? Eu quero conquistar o mundo, baby! Depois de abertas as festas vai ter toda a ferveção retroativa que eu to acumulando. A pandemia me deixou parada, mas não morta. O ranço passado em casa deve ser e será exaltado! Já tive a honra de realizar o sonho de tocar em casas que eu AMO o trabalho, mas tem muita casa e selo no Brasil pra me notar. Fora do país eu to querendo e me mexendo pra que eu possa (parafraseando o jogo War) conquistar 24 territórios. Tem muita coisa pra acontecer e eu só posso dizer que estou e vou continuar fazendo o impossível pra que o tagaragadá dessa bicha aqui ecoe em cada ponto que aparecer o arco-íris! Lembrando que Junho está acabando, mas o orgulho não. Sejamos todos como La Trisha. Vamos celebrar a união, o respeito e a igualdade. Sempre. Não deixem de acompanhar os próximos posts! Abraço! Vitor de Freitas
- ZARA BEAUTY
Os fãs de moda já têm motivos para comemorar. Em maio deste ano a gigante do fast fashion anunciou a sua entrada no mercado da beleza. Em 2019 já havia se consolidado no ramo dos perfumes devido à sua parceria com a empresa britânica Jo Malone e agora promete fazer a cabeça do público com produtos de beleza que têm desenvolvimento e coordenação da maquiadora Diane Kendal . Os produtos já estão disponíveis em 22 pontos de venda da Europa, EUA, Canadá, China, Coréia do Sul, Japão, México, Austrália e Nova Zelândia. Porém, a marca pretende disponibiliza-los nas lojas dos demais mercados de forma progressiva. A ideia é que lojas selecionadas contem com espaços dedicados apenas para este setor. "THERE IS NO BEAUTY, ONLY BEAUTIES" Traduzido para o portugu ês "Não há beleza, só belezas ", o lema da linha de cosméticos já nos mostra que se trata de um segmento mais inclusivo e que se adapta às necessidades de cada pessoa. Além disso, as embalagens são recarregáveis ou de vidro reciclável para incentivar a reutilização. Quando seu produto acabar, basta comprar o refil. A oferta inclui batons, esmaltes, bálsamos, pó bronzeador e pincéis. Você também vai encontrar uma paleta variada com 130 cores e diferentes acabamentos como : matte, brilhante ou perolado. E-COMMERCE DE PESO A marca promete uma experiência diferenciada e completa para quem preferir fazer suas compra on-line. Na seção dedicada à beleza serão apresentados looks completos criados pela maquiadora Diane Kendal e fotografados por importantes nomes da área como : Steven Meisel, David Sims, Craig Mcdean, Mario Sorrenti e muitos outros. O mais bacana disso tudo é que a Zara Beauty desenvolveu uma experiência especial que permitirá que os produtos sejam experimentados virtualmente no rosto, olhos e lábios. Além de auxiliar na escolha do tom que mais combina com você, essa possibilidade contará com uma seção de dicas de beleza. Já vimos que inclusão e sustentabilidade são os pontos fortes. Enquanto não chega no Brasil, você pode matar a curiosidade no site da zara.com . Beijos e abraços Raphael Lindeker
- Jaciana Moro: Uma história de superação brasileira em terras inglesas.
Jaciana Moro, Curitibana vivendo em Londres desde 2009, vem nos contar um pouco de sua experiência, e o que a levou a tal mudança. Ela, que se mudou logo após o ensino médio, nos conta como é possível conquistar seus objetivos e se encontrar profissionalmente diante da diversidade. Sua experiância nos ensina muito sobre persistência, e sua mensagem nos transmite a sensação de que tudo é possível com luta, dedicação, paciência. e sobre dar a volta por cima e se recusar a cair. Jaciana hoje é gerente de contas da maior empresa de café da Inglaterra, e também iniciou sua própria empresa de cursos para baristas. E um spoiler: Jaci vem para se juntar a Hooks para novas aventuras e expêriencias na terra da rainha. Vem saber mais e se inspirar com essa mulher incrível! 1- Qual foi a sua maior dificuldade na adaptção para essa nova realidade? O fato de ser jovem foi um ponto positivo na mudança de país? O choque de cultura entre Brasil e Inglaterra, e a hostilidade do brasileiro com seus conterrâneos. Primeiramente quero deixar claro que não estou generalizando aqui, vou contar somente da experiência que eu tive e vi com meus olhos. Em qualquer lugar do mundo temos pessoas de todas índoles. Me adaptar a como se vive aqui, foi a maior dificuldade que tive. Claro que o inglês foi essencial, mas mesmo não falando inglês, eu conseguia me virar bem e com 3 meses já estava fazendo voluntariado em uma escola ensinando pessoas idosas a usarem computador. Os costumes, as coisas que pareciam ser certas no Brasil, mas aqui não e vice versa. O inglês em si é muito correto, e no Brasil sempre temos nosso "jeitinho brasileiro" pra tudo, o que nem sempre é certo! Quando cheguei, por não ter inglês, não me misturava tanto com pessoas de outras culturas, somente com brasileiros. Isso acabou me fazendo enxergar que, apesar de sermos o melhor povo pra farra, nem sempre somos os mais benevolentes quando o assunto é extender a mão ao próximo. Na minha experiência, por ser tão nova e genuína nessa parte, acabei me ferrando demais. O que por um lado foi muito bom. Me forcei mais ainda a aprender inglês e isso me deu muita oportunidade de me expressar melhor e conhecer pessoas de várias culturas e poder compartilhar histórias e criar novas memórias. O fato de ser muito jovem foi bom e ruim, pesando muito mais pro bom. Como eu sai muito nova do Brasil e vim sozinha pra Inglaterra, eu não tinha muita noção das coisas da vida mesmo. Eu estava em um país totalmente diferente do meu, um frio do caramba e sem falar a língua. "Por estar sozinha e sem amigos, eu acabei descobrindo que eu sou a melhor companhia para mim mesma e que sou muito mais forte do que eu jamais pensaria que fosse." Hoje trabalho como gerente de contas pra maior companhia de café da Europa, conheço 22 países e falo 4 línguas. Coisa que se tivesse ficado no Brasil, eu provavelmente não teria feito. 2- O que te levou à busca por novos horizontes tão longe de casa? E em que momento percebeu que trabalhar com café poderia ser algo muito maior que apenas um trabalho? Então, hehe... Eu sai do Brasil com 18 anos e nem foi porque queria sair de lá. Acabei me envolvendo com coisas que não deveria e fui meio que “forçada” a procurar outros caminhos. Graças aos meus pais, que tinham a condição financeira de me ajudar a sair dessa. Fico imaginando quantas “Jacis” que não tiveram a oportunidade de vir mudar de vida no exterior e tiveram um futuro totalmente diferente. Como a minha intenção não era vir pra Inglaterra, eu não tinha planos de futuro nem propósito. Com 3 meses aqui eu arranhava no inglês e comecei a fazer voluntariado com pessoas de várias etnias. Isso me fez aprimorar meu inglês, também conhecer outras culturas como muçulmana, hindu e várias outras, mas essas duas últimas foram as que mais me fascinaram. Com 6 meses aqui eu consegui entrar pro college e comecei a fazer TI. Intenção era melhorar o inglês e fazer criminologia e entrar pra polícia aqui. O que soa estranho, uma pessoa que abusava na droga e mandracagem, querer entrar pra polícia. Bem mente de brasileiro mesmo né haha. Enfim, como de um ano pro outro os preços das faculdades triplicaram e a mamata dos meus pais acabou, eu tive que começar a trabalhar aqui. Eu fiz bico de cleaner -fui mandada embora no segundo dia, lavei louça em restaurante e por fim comecei a trabalhar em um fast food aqui. Eu reprovei no meu primeiro curso de barista -profissão de quem faz café- e fui dita que não era boa com isso. O que me fez ODIAR fazer café, mas sempre fazia com qualidade mesmo não gostando. Nesse emprego fiquei 6 meses e tive a oportunidade de ser supervisora. Como eu não gostava de lá, pois tinha que acordar às 2 da manhã para chegar no trabalho às 4am, eu mudei de emprego. Comecei a trabalhar em uma padaria e foi ali que peguei o gosto de fazer café. Sempre fui curiosa em saber o porque as vezes o gosto era bom e as vezes não. Comecei a fazer perguntas e minhas dúvidas nunca acabavam, até que meu gerente me colocou em um curso de café e eu AMEI. O que eu precisava era de paciência para aprender, o que no outro lugar não me foi proporcionado. Nesse lugar, depois de 3 meses eu virei supervisora, após 6 meses virei assistente de gerente e com um pouco mais de 1 ano na companhia e 22 anos, eu era gerente geral de uma das melhores padarias de Londres. Onde fiquei quase 3 anos. 3- Você hoje é uma Sommelier de café, e criou sua própria empresa de cursos , o que é incrível! Qual seu conselho para as pessoas que estão começando nessa área? Meu primeiro conselho é aquele clichê: Não desista mesmo quando te digam que você não é bom em algo, mesmo quando várias portas te fecharem na cara, mesmo quando ninguém ao seu arredor te apoia. O mais importante é você acreditar em si mesmo e saber que pode ir muito mais além de onde quer chegar. E também que se seu sonho não deu certo, você com certeza vai achar algo que vai amar. Na parte do café, eu recomendo dar um follow na @topaziocoffee e estamos sempre postando conteúdo sobre café nos stories e a cultura de café mundialmente. Logo estaremos postando novidades. Procurar a saber muito mais além do líquido preto que tomamos. Sobre as origens, como é o processo que o café é colhido, secado, tostado pode mudar o gosto. A qualidade da água. O tempo de extração. São vários fatores que fazem aquele elixir dos deuses ter aquele gosto maravilhoso. Recomendo também fazer cursos com a Specialty Coffee Association, SCA, que também está disponível em português. 4- Conte mais sobre a cultura inglesa e um "aperitivo" sobre a nova parceria com a Hooks desbravando esse lado do mundo? A cultura inglesa que vemos nos filmes é maravilhosa, gentil e educada. E realmente em muitas partes da Inglaterra é assim. Em Londres já é um pouquinho diferente. Londres é a cidade mais diversa do mundo. Existem várias culturas por metro quadrado. Nem sempre se acha o "respeitoso jeito inglês". O intuito da parceria com a Hooks é de mostrar o lado real das coisas “the real side of things” mostrar o cotidiano em Londres, o pobre e o rico no mesmo metrô, o lado "obscuro" da cidade, a diversidade do dia a dia. Também queremos mostrar a realidade do imigrante aqui. Por isso começarei a ir em pequenos restaurantes e conversar com os donos que, do nada, começaram e abriram um espaço aqui. Mostrando seus pratos principais e também conversando com os trabalhadores. O que faz um indiano fazer a melhor pizza italiana? O nepalês fazendo o melhor fish and chips? O que trouxe as pessoas pra cá, quais eram seus sonhos e qual é a sua realidade. 5- E por último, mas não menos importante, qual é a sua voz? O que a Jaciana Moro gostaria de gritar para o mundo? A infância é uma fase de embasamento, a fase qual lembranças são feitas e ficam marcadas. Para sempre. Mas a lembrança mais triste da infância que uma criança pode carregar é o abuso. Sofrer abuso na infância, é a eterna sensação de não ter pra onde ir, muito menos que existe um porto seguro. Sofrer a vida toda, fugir de qualquer sentimento bom que ainda possa existir dentro de si. É se sentir incapaz de amar e ser amado, de se duvidar sempre de que se pode ser alguém. Minha mensagem é: mesmo sendo difícil, mesmo pensando que vão estar contra você, abra seu coração e converse com alguém sobre isso. Conte cada detalhe, todos os sentimentos que passou, tudo o que sentiu e o que sente. Para os pais de nova viagem, eduque seus filhos. A educação sexual infantil é muito importante e pode evitar abusos. Leia livros, explique onde se pode ser tocado e onde não, escute quando seu filho disser que não quer ir com o tio(a). Lembre-se que nem todos os monstros vivem em baixo da cama. Com o peito repleto de alegria e inspiração me despeço. Bye, bye!
- MILLENNIALS x GERAÇÃO Z
Você já deve ter reparado que nos últimos meses a expressão "cringe" virou um fenômeno na internet. Do inglês "to cringe" , a palavra significa ENCOLHER-SE ( de medo, angústia ou algum sentimento negativo similar), mas tem sido utilizada como gíria pela "geração z" para denotar "vergonha alheia " ou algo neste sentido. Ao longo da história sabemos que é inevitável o embate de gerações. Isso acontece porque toda a geração mais nova procura quebrar padrões estabelecidos pelas anteriores. Eu vou mostrar as principais diferenças entre "millennials" e "z" e se você é da mesma idade que eu , vai ficar chocado com algumas das coisas que nos tornam "cringe". MILLENNIALS OU GERAÇÃO Y. Pessoas nascidas entre 1980 e 1994 ( eu estou aqui hahaha). Também são chamados de "geração do milênio" ou "geração da internet " e viveram a adolescência no final do século XX e início do século XXI. Os millennials são caracterizados pelo uso da tecnologia, mesmo que esta sendo bem precária. Internet discada e lenta eram o terror desta geração, que hoje tem mas facilidade com smartphones e outros aparelhos eletrônicos. GERAÇÃO Z Também chamada de GEN Z, vem imediatamente após os millennials . Este o grupo de pessoas nascidas entre 1995 e 2010 e hoje estão entre o começo da adolescência e começo da vida adulta. São chamados de "nativos digitais" porque nasceram em uma época onde a internet é conhecida em todo o planeta. Agora que já sabemos quem é quem, podemos passar para a próxima fase (hahaha). Veja o que a GERAÇÃO Z considera "vergonha alheia" nos MILLENNIALS. . Gostar de café (NÃOOOOOO) . Ser fã de Harry Potter . Ser fã de Friends (CHOCADO) . Usar calça Skinny ( OMG) . Usar emojis nas mensagens . Tomar café da manhã ( ATÉ AÍ OK) . Pagar boleto (VIVE COMO?) . Ouvir Rock ( NÃO SABEM O QUE É BOM) . Usar o cabelo de lado (????) . Assistir jornal (NO BRASIL DIFÍCIL MESMO) Apesar do tom de brincadeira, essas diferenças ( que não são poucas) nos trazem questionamentos importantes. Toda nova geração trás consigo novas ideias e aprendizados. O debate vai muito além dos diferentes gostos por moda, estilo e entretenimento, a geração z chega propondo reflexões e mudanças em todos estes segmentos. Os "Zs" são comunicativos, proativos, autodidatas e descolados. Possuem seu próprio estilo de vida e procuram aperfeiçoar o legado deixado pelas gerações anteriores. São críticos,porém, mantêm a mente aberta para novas experiências e aprendizados. Essa geração não compactua com rótulos e imposições. Valorizam a identidade fluída, respeitam e prezam pelas individualidades. Para eles não há necessidade de gênero, classe ou idade e têm aversão a atitudes extremistas e polarizadas. No mercado de consumo , as empresas estão tendo de se adaptar à esta nova realidade, pois essa geração além de muito consumista, exige um mercado mais inclusivo e com o qual se identificam. Acreditam em um mundo melhor ,com direitos iguais. Lutam pela sustentabilidade e muitos são ativistas em alimentação orgânica e veganismo. É muita informação né!? Devido à intimidade com meios tecnológicos e por estarem on-line boa parte do tempo, esta geração pode sofrer com algo que chamamos de : FOMO ( Fear of Missing Out), que nada mais é do que o medo de ficar desconectado. É como se estivessem perdendo algo importante enquanto estão off-line. O que aprendemos com isso!? Apesar de todas estas diferenças é necessário que tenhamos consciência de que não somos descartados quando surge uma nova geração. A vida é um ciclo e cada fase possui sua beleza. Você não precisa se adaptar à uma nova "ordem" para de sentir jovem. Por isso é importante saber quem você é e se respeitar. Saiba filtrar o que você pode aprender e o que nem deve tentar. E não esqueça: o "jovem" de hoje também será "cringe" amanhã. AGORA DEIXA EU COLOCAR MINHA CALÇA SKINNY E TOMAR MEU CAFÉ, ASSISTINDO FRIENDS. RSRSRS. Com emojis Raphael Lindeker
- Cannabis MEDICINAL para a melhora do sono, Dra. Ailane Araujo esclarece as dúvidas
Como se dá o tratamento com a cannabis medicinal para o sono? É necessário o paciente passar em consulta médica , onde o médico irá fazer uma receita, com a receita em mãos o paciente poderá comprar o produto na farmácia ou solicitar a importação dependendo da especificação do produto, sendo indicado assim a importação. O paciente fará um cadastro no site do governo federal para solicitar a autorização e a importação do produto, e dentro de aproximadamente 14 dias sai a autorização, o paciente efetua a compra do produto pelo site da empresa que realiza a importação, logo então ele inicia a terapia . No Brasil os produtos autorizados são em forma de cápsulas, óleos e balm. Hoje existem vários produtos a base de cannabis, o que diferencia é a sua composição, alguns com mais CBD ( canabidiol) , outros THC ( Tetra-hidrocanabinol) ou produtos isolados, a indicação do produto depende da necessidade do paciente, pois a insônia é vista como um sintoma de uma doença e não a principal patologia. Vários transtornos podem envolver a insônia como, o estresse traumático, ansiedade, depressão, dor crônica, maus hábitos, mudança de ambiente, horário de trabalho, viagens etc…. O médico através da história clínica do paciente conseguirá avaliar o melhor produto para ele. Como ela age no organismo? A Cannabis é uma planta com mais de 500 compostos químicos dentre eles mais de 100 canabinóides identificados, flavonóides, alcalóides, ácidos graxos, terpenos, entre outros. Sabe-se que os fitocanabinoides THC, CBD entre outros presentes na cannabis, atuam em receptores do sistema endocanabinoide que foi descoberto recentemente, cerca de 40 anos atrás, através do estudo da planta cannabis. Ele é o maior sistema já descoberto até hoje, possui um conjunto de sinalizadores e receptores, desempenhando um papel importante em diversas reações bioquímicas do corpo humano. Responsável por promover a homeostase, ou seja, o equilíbrio do corpo. Esse sistema é constituído pelos receptores canabinóides, por endocanabinóides, que mimetizam os fitocanabinóides, e as proteínas envolvidas na sua síntese e degradação. Está envolvido em vários processos fisiológicos, como a modulação de todos os eixos endócrinos, a modulação da dor, regulação da atividade motora, o controle de processos cognitivos, a modulação da resposta inflamatória e imunológica, a ação anti-proliferativa em células tumorais, controle do sistema cardiovascular, entre outros. Podemos dizer que ele é o precursor de todos os outros sistemas e o maestro do corpo. O sistema endocanabinóide desempenha também um papel extremamente importante na modulação dos processos fisiológicos, como apetite, dor, inflamação, resposta a estresse, motivação/recompensa, humor, memória, favorecendo também a modulação dos neurotransmissores (serotonina, dopamina, endorfina, entre outros) e obviamente a qualidade do sono. A cannabis medicinal ajuda no tratamento de diversas patologias, não só nas patologias como para o reequilíbrio do corpo em geral. Vários estudos já provaram que os Fitocanabinóides (compostos presentes na planta cannabis, que se ligam a receptores do SEC) são seguros e não causam mal. A Cannabis medicinal não age nos sintomas, mas sim na causa, somente tratando a causa podemos promover e restabelecer o equilíbrio do corpo. Os fitocanabinoides tem Propriedades analgésicas, anti inflamatórias, antioxidantes, ansiolíticas, antidepressivas, anticonvulsivas, estimulante ósseo,neuroprotetora, imunomodulatório, modulador do apetite, relaxante muscular, sedativo, anti-náusea e vômitos (principalmente aqueles induzidos pela quimioterapia) e têm efeito positivo no humor. Qual a importância do sono para uma vida saudável? Durante o sono as células são renovadas e os radicais livres são neutralizados, e a imunidade é reforçada. A insônia desequilibra tanto o nosso físico como o emocional. Durante o sono e que o organismo renova as energias, para mais uma jornada, hormônios são produzidos, os ossos e músculos se regeneram, a funções cognitivas melhoram, ocorre a consolidação da memória e a correta recuperação celular. Ou seja, uma noite mal dormida vai interferir diretamente no humor, na criatividade, atenção, memória. Chegar ao sono profundo é essencial para a manutenção da qualidade de vida Ao contrário do que dizem, nem todo mundo precisa de 8h de sono para renovar as energias. Alguns dormem de 5 a 6 e outros 10 a 12h , depende do metabolismo de cada pessoa, o ideal é você entender o seu metabolismo e respeitar suas necessidades diárias para que tenha qualidade de vida. Conheça mais sobre o trabalho acessando o instagram @dra.ailanearaujo
- 7 básicos que toda mulher deve ter no closet
Tendências de moda vêm e vão, mas são os clássicos e básicos que salvam os nossos looks diários. Pode ser meio óbvio que algumas peças são essenciais, mas nem todo mundo consegue enxergar o potencial total de alguns itens e é por isso que vou te ajudar na matéria de hoje. Vamos lá! 1 - Jeans Dificilmente existe alguém que não tenha uma calça jeans no armário. Mas como temos uma gama muito vasta de modelagens e lavagens a dica é a seguinte: o jeans perfeito para você é aquele que combina com seu estilo e tipo físico. Seja fiel a isso sempre! 2 - T-shirt Branca A peça ideal para criar looks sóbrios com uma pitada de casual. O truque aqui é criar produções hi-low, como por exemplo: combinar a camiseta básica com outra peça mais elegante, como a alfaiaria, para criar um contraste. 3 - Camisa Branca Vai muito além do look de trabalho, sendo perfeita para criar sobreposições diferentes em produções mais despojadas e fashionistas. 4 - Jaqueta de couro No quesito terceira peça, a jaqueta de couro não pode ficar de fora da lista. Ela arremata com perfeição qualquer look: do mais básico ao mais exagerado, até as peças mais leves, como vestidos florais. 5 - Blazer Preto Como vocês podem ver, uma terceira peça é essencial para deixar as produções mais estilosas. O blazer é uma peça que combina tanto com looks mais sociais como os casuais, com jeans, por exemplo. A dica é apostar em peças com uma modelagem diferenciada ou oversized. 6 - Trench-Coat Sem sombra de dúvidas, uma das peças mais atemporais e elegantes que você pode ter no armário. O casaco clássico vai com tudo e vale o investimento! 7 - Vestido Preto Não importa qual a sua geração, tenho certeza que conhece a expressão “pretinho básico”, que se refere ao clássico e contemporâneo vestido preto liso, um super aliado de qualquer mulher em quase todas as situações da vida, já que pode te acompanhar tanto para o trabalho, como para um jantar mais fino, por exemplo, só mudando os acessórios. E para você, qual clássico não pode faltar no seu dia a dia? Semana que vem volto com mais matéria. Beijos Maria Augusta Sant’ Anna @mariaaugustasant_anna
- Tieta do Agreste ganha nova versão por fotógrafo em editorial
O grande clássico nacional “Tieta do Agreste”, romance de Jorge Amado, ganhou uma nova versão. Além do livro, do filme, da novela e da música, Tieta é tema agora de um editorial de moda, fotografado e dirigido por Oaj, fotógrafo do interior de São Paulo. O projeto independente “Tieta – Nada novo sob o sol” reconta a história da musa brasileira em seis partes, com foco em sua luta social que abrange temas como a liberdade sexual feminina, degradação do meio ambiente, corrupção e tantos outros tabus que a trama aborda. Segundo Oaj, a vontade de recontar a história veio após perceber que mesmo após quase 50 anos da publicação do livro de Jorge Amado, as questões discutidas na obra ainda continuam atuais. “Quando revi o filme “Tieta do Agreste”, dirigido pelo Cacá Diegues há pouco tempo, senti que precisava falar sobre a personagem e sua importância dentro da arte politizada. Para mim, Tieta é a excelência da arte como instrumento de consciência política para as massas, e é exatamente esse o ponto que eu busco no meu trabalho.” A introdução do artista no mercado da fotografia de moda é marcada pela valorização da cultura popular brasileira, exaltando grandes obras como a aqui citada e "Geni e o Zepelim", canção de Chico Buarque, que também ganhou uma versão especial sob a perspectiva do mesmo. “Como artista, quero ser reconhecido por contar as histórias tipicamente brasileiras, exaltar a nossa cultura e refletir os tempos que vivemos. Me sinto encorajado pelas manifestações recentes de apoio às obras nacionais, mas sei que será uma luta extremamente difícil, já que nunca foi fácil ser artista no Brasil.” Todas as fotos e vídeos do editorial estão disponíveis no Instagram do artista. FICHA TÉCNICA Fotografia – Oaj (@o.a.j2) Produção de moda – Caramell Modas (@caramellmodas) Assistente geral – Isabela Costa (@izzza_costa) Modelos – Aila Neris (@ailaneris), Lucas Guedes (@tim.guedes) e Isabela Costa (@izzza_costa)
- SÃO PAULO FASHION WEEK EDIÇÃO N51
O SPFW N51 está chegando! Nós dias 23 e 27/06 , 43 marcas irão mostrar suas coleções, através de fashion films que serão transmitidos ao vivo. Confira o line-up e anote na agenda os dias e horários das suas marcas preferidas! Foto: Divulgação/ Internet. Moda Empreendedora. Foto: Divulgação/ Internet Gostaram da programação?! Já estou escolhendo meu look pra entrar na vibe do SPFW mesmo do sofá.
- Documentário ressalta a vivência de pessoas trans para além dos estereótipos
Foto: Gabz 404 @gabz404 “Intransitivo” será produzido por uma equipe formada exclusivamente por pessoas transgêneras, e tem estreia prevista para setembro. Aprovado pelo Edital “Criação e Formação Diversidade das Culturas” da Sedac em parceria com a Fundação Marcopolo, um dos mais importantes da história do sul do país, o filme documentário "Intransitivo: um documentário sobre narrativas trans” contará as histórias de vida de 8 pessoas trans de diferentes pontos do Rio Grande do Sul. As gravações serão em locais escolhidos pelas pessoas entrevistadas, simbolizando o objetivo maior do projeto: a identificação e reconhecimento do público com realidades diversas de pessoas trans. No país que figura como líder no ranking dos que mais matam pessoas trans no mundo, pelo 13º ano consecutivo, mostrar que existem possibilidades de vida fora desta realidade – constantemente reafirmada pela mídia – é uma forma de resgatar a dignidade dessa população tão vulnerabilizada. A partir desta certeza, o time formado por Gabz 404, Gustavo Deon, Lau Graef Dutra Camargo e Luka Machado percorrerá não somente uma jornada pelo estado, mas também para dentro de si mesmos, já que os quatro são também pessoas trans. Outra escolha que ressalta o compromisso com a absoluta lealdade às vivências reais de pessoas trans é a escolha de usar também cenas de backstage, com conversas entre a equipe sobre suas tomadas de decisão, discussões sobre os temas abordados e também vivenciando suas relações interpessoais durante as viagens para gravação das entrevistas. Durante a única semana em que ficou on-line o formulário de inscrições para a seleção, foram 304 respondentes e mais de 80.000 visualizações no Instagram, com o apoio de representatividades LGBTQIA+ conhecidas nacionalmente para a divulgação. “Um de nossos maiores desejos é sermos protagonistas de nossas próprias narrativas”, conta a equipe. Segundo elus*, a representatividade que a mídia produz atualmente sobre a vivência de pessoas trans, principalmente televisiva, é falsa. Exemplo são os personagens trans de ‘A Força do Querer’, telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo, escrita por Glória Perez. “A narrativa do personagem Ivan traz seu processo de reconhecimento enquanto pessoa trans, porém Ivan é interpretado por uma atriz que não é trans. Já a personagem Elis, interpretada por um ator não trans, traz um enredo ultrapassado sobre o que é ser travesti, afirmando que travestis performam e não sentem desconforto em seus corpos”, explicam. “Intransitivo” será um mediametragem, ou seja, deverá ter cerca de 40 minutos. A ideia é que, como as entrevistas serão conduzidas também por pessoas trans, o material registrado traga histórias e percepções mais profundas e realistas. Com a construção de um ambiente seguro será possível evitar perguntas invasivas. Por fim, a equipe enfatiza: “se calar é contribuir com os dados de transfobia, não compartilhar nossas vitórias é contribuir com as taxas de suicídio entre es* nosses*”. * e **: linguagem neutra comumente usada por pessoas que lutam pela diversidade LGBTQIA+. CONHEÇA O TIME DE “INTRANSITIVO”: Gabz 404 Transmasculino não-binário. Ativista e multi-artista: fotógrafo, videomaker, social media, escritor, e empreendedor. Atua principalmente nas áreas documental e artística. É idealizador e realizador do Ser Trans (@ser.trans), projeto de ativismo artístico que explora, através de fotografia e entrevistas, diferentes vivências de pessoas transgêneras no Brasil, abrindo espaço para que essas pessoas possam contar suas próprias histórias sem o intermédio de pessoas cis. Luta para que mais e mais pessoas trans possam ter representatividade na frente e atrás das câmeras. Instagram: @gabz404 Gustavo Deon Transmasculino. Ator, diretor, professor e poeta, formado em Teatro - Licenciatura pela UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Ativista pelo coletivo CATS (Coletivo de Artistas Transmasculines). Seu trabalho evidencia uma vasta representatividade sobre Arte e Educação, fortalecendo a produção artística e a visibilidade trans no interior do RS. Tem desenvolvido diversos projetos com foco no acolhimento durante a pandemia, buscando fortalecer o trabalho de artistas LGBTQIA+. Criador de conteúdo para a internet com base em sua pesquisa sobre transgeneridade. Instagram: @gus_deon Lau Graef Dutra Camargo Transmasculino. Cursou Comunicação Social na ESPM Sul. Graduando em Artes Visuais – Licenciatura, na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS. Integrante do grupo de pesquisa "O infraordinário como método de pesquisa em educação e arte” e também do Coletivo Guapes: coletivo autônomo de estudos em práticas de autocuidado e bem-estar para pessoas trans ativistas. Pesquisa de forma autônoma o uso do registro e da criação de linguagens enquanto estratégias de sobrevivência para corporalidades e afetos dissidentes. Desenvolve trabalhos em artes visuais com ênfase em performance, fotografia, audiovisual e vídeo arte. Ativista autônomo transfeminista. Instagram: @laugraef Luka Machado Travesti. Multi-artista: Artista visual, empreendedora, poetisa e pesquisadora de linguagens e visualidades decoloniais. É ativista, criadora de conteúdo na internet e trabalha no desenvolvimento de projetos com foco no acolhimento e na visibilidade LGBTQIA+. Ao todo, produziu e desenvolveu mais de 10 projetos aprovados em editais pelo Rio Grande do Sul durante a pandemia, suas mídias são portas de divulgação deles e sempre um convite a quem busca esse acesso com pessoas LGBTQIA+. Trabalha como atriz e social mídia no grupo teatral Tribu Di Arteiros. Instagram: @_lukkam
- Queer Fest: o festival da diversidade.
Continuando as comemorações do Mês do Orgulho, amanhã (20) acontece o Queer Fest, que tem como o objetivo celebrar a diversidade e os artistas queer. O festival será apresentado pela drag queen Tiffany Bradshaw e contará com a participação de Kika Boom, Enme, Siamese, DJs da festa VHS e o Bloco da Tereza. O Queer Fest vai começar com uma mesa mediada pelo filósofo e artista queer Ali Prando, onde as cantoras vão debater o cenário musical LGBTQIA+. “Estamos muito felizes de promover um festival que celebra a união, o respeito e o talento da comunidade LGBTQIA+. Nossa segunda edição, realizada no mês do Orgulho, foca na música, e é uma honra ter em nosso palco virtual artistes tão interessantes.”, declarou Gustavo Jreige, que idealizou o festival. Ele também afirmou que a organização do evento quis trazer o máximo de representatividade para o festival, e celebrar não só pessoas que já fazem sucesso, mas também artistas que merecem reconhecimento. Conheça abaixo um pouco das artistas que irão se apresentar no festival. Kika Boom Kika Boom é uma drag queen de Goiânia. Cantora, compositora, DJ e performer, a artista começou a carreira postando covers e músicas originais no SoundCloud, ainda como Rafael. Nessa época ele já se montava, mas foi a partir de 2013 que começou a levar o trabalho de drag mais a sério. Nesse mesmo ano, mandou suas músicas para vários produtores, e acabou chamando a atenção de Rodrigo Gorky, produtor da Pabllo Vittar. Eventualmente, Kika Boom teve a oportunidade de compor para a própria Pabllo, e assim surgiram “Irregular” e “Miragem”. Além disso, a drag também já trabalhou com Rico Dalasam, Danny Bond, Kaya Conky, Lia Clark e Urias. O primeiro show de “Kikadão Vol 1”, álbum de estreia da artista, está na programação do Queer Fest. Siamese De Andirá, norte do Paraná, Siamese é uma pessoa cantora e compositora queer não binária, que cursou Produção Cênica na UFPR e tem um bloco de carnaval chamado “Fogosa”, que tem como objetivo a visibilidade trans. Residente de Curitiba desde 2014, Siamese é uma pessoa bastante ativa na cena cultural da cidade e sempre luta por suas causas, conquistando muitos fãs que acreditam no seu trabalho. Enme Natural do Maranhão, Enme é uma cantora, compositora e rapper. A artista costuma misturar funk, trap, hip hop, e o afrobeat com os ritmos nordestinos. Em 2019 lançou seu primeiro EP. Intitulado “Pandú”, o projeto foi destaque na Vogue italiana por sua produção visual. Além disso, no mesmo ano foi premiada no Festival Sons da Rua em São Paulo. Em 2020 se apresentou para mais de 2 milhões de pessoas no carnaval de Recife e hoje tem mais de 18 milhões de seguidores no Instagram. O Queer Fest será totalmente on-line e gratuito e será transmitido pela plataforma Lounge a partir das 17 horas de domingo. Para participar do festival basta acessar o site www.queerfest.com.br Não deixem de acompanhar os próximos posts! Abraço! Vitor de Freitas
- Foto perfeita em Dubai: Confira dicas de pontos turísticos para tirar as melhores fotografias
O fotógrafo Lineker Pires atua em Dubai e indica aqui na Hooks os melhores lugares para registrar imagens incríveis na cidade Dubai é um dos destinos mais procurados por turistas de todo o mundo. Não é por menos: o local consegue equilibrar tradição e modernidade, oferecendo atrações para todos os públicos. Além disso, a cidade é extremamente fotogênica e possibilita cliques incríveis, independentemente da paisagem escolhida. Está pensando em viajar para terras árabes após a pandemia? O fotógrafo de moda Lineker Pires está em uma temporada de trabalhos em Dubai e indica os pontos turísticos mais indicados para tirar fotos na região, além de dicas de styling para cada local. “Os lugares apresentam fundos incríveis para fotografia, então é possível brincar com jogos de luz e sombra, mexer no contraste e explorar os níveis, por exemplo, de abertura do diafragma, que permitem a entrada de luz na lente. Mas antes de tudo, aproveite bastante a estadia! As fotos são uma maneira de recordar momentos marcantes e não devem ser o motivo principal da viagem”, explica o profissional. “É importante saber dosar esses elementos para a foto não ficar estourada com a luz solar”, ressalta. Lineker também recomenda o uso de looks leves para fotografar. “Prefira sempre roupas fluidas e tecidos mais leves, pois o clima é bem quente, e o sol, intenso. E claro, não se esqueça do filtro solar e de alguma proteção para a cabeça, como chapéus e lenços.” Burj Khalifa É registrado no Guiness Book como o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares. O edifício faz parte de um complexo comercial e residencial de dois quilômetros quadrados de área chamado Downtown Burj Dubai, localizado ao lado das duas principais avenidas da cidade: a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road (antes conhecida como Doha Street). Para visitar o prédio, é preciso ir ao maior shopping do planeta em área construída, o Dubai Mall. Mas em vez de subir, primeiro você tem que descer: a entrada da visita é pelo térreo inferior. O observatório lá no alto se chama At the Top e tem uma vista maravilhosa de Dubai. Obviamente, também é um ambiente perfeito para cliques sensacionais. “Você certamente vai andar bastante, então capriche em um look mais street style com seu tênis favorito. Escolha algo confortável, e, ao mesmo tempo, estiloso, para tirar fotos nos arredores do Dubai Mall e em frente ao Burj Khalifa”, indica. Desert Safari Dubai Além dos prédios, da tecnologia e do luxo, os desertos dos Emirados Árabes são um dos principais pontos turísticos de Dubai. É possível conhecer o local a partir de buggys, quadriciclos e passeios de camelo e dromedários. As visitas podem ser feitas de dia ou à noite. “Para clicar a foto perfeita, vá com roupas esvoaçantes e tecidos e lenços coloridos para combinar com a estética local. As composições naturais do deserto, como a movimentação das areias, a combinação de tons terrosos com o céu sempre lindo já ajudam muito a chegar a um bom resultado”, aponta Lineker. Madinat Jumeirah Consiste em uma mini-cidade com hotéis de cinco estrelas e locais populares à beira-mar. Dentro do complexo, existe um shopping no estilo dos mercados antigos, os tradicionais souks do oriente médio, onde é possível fazer compras, ir a bons restaurantes e até ir ao teatro. Através da arquitetura com um toque rústico e dos cheiros de diferentes essências, os visitantes entram no clima da Árabia antiga, sem deixar o conforto e o requinte da Dubai moderna. Para fotografias memoráveis, o horário recomendado por Lineker é o pôr-do-sol. “Um ângulo que recomendo é posicionar no fundo da imagem o Burj Al Arab, luxuoso hotel que é um dos cartões postais mais conhecidos da região”, comenta o especialista. “Esse lugar é frequentado por muitos locais, então a gente tem que respeitar a cultura do país. É bom evitar vestidos muito curtos e investir em algo mais esportivo mesmo”, aconselha. Dubai Miracle Garden Dubai ama construções e projetos grandiosos, como você já deve ter percebido. O Dubai Miracle Garden, maior jardim de flores do mundo, é mais uma prova disso. Projetado no meio do deserto, o local possui 72 mil metros quadrados e cerca de 150 milhões de flores, que formam arcos, mosaicos, túneis e cascatas. “Não é tarefa fácil fazer com que as flores fiquem impecáveis em um lugar onde os termômetros passam dos cinquenta graus no verão. Mas isso se torna possível graças a modernas técnicas de irrigação e reaproveitamento da água”, acrescenta Lineker. “As esculturas são uma verdadeira obra de arte e a visita rende muitos e muitos cliques. Por ser um local romântico, é perfeito para tirar fotos de casal.” Al Bastakiya Também conhecido como Al Fahidi, é um bairro histórico super famoso de Dubai. A região preserva como a cidade era antigamente em uma área residencial. Sua construção remonta à década de 1890 e, no seu auge, a localidade tinha capacidade para 60 unidades habitacionais separadas por estreitas e sinuosas vielas. “As casas reformadas possuem pátios interiores e ostentam elementos da cultura árabe. Atualmente, o local abriga lojas, galerias de arte e acolhedoras cafeterias”, descreve. “Por ser uma região antiga, dá para adotar um look mais safari, inclusive para integrar ao visual a mesma paleta de cores de tons terrosos do local. Use e abuse de botas, coturnos, shorts e conjuntos”, completa.
- Juliana Gorito lança “Alô” nesta sexta (18) pela gravadora Midas Music
Ex-The Voice já cantou ao lado de Simone e Simaria, Felipe Araujo e Preta Gil A cantora Juliana Gorito lança nesta sexta-feira, 18, sua mais nova música de trabalho “Alô”, produzida pela gravadora Midas Music - ouça aqui. A artista, que surgiu no The Voice em 2017, ganhou destaque nas redes sociais com sua voz suave e estilo good vibes, e vem conquistando seguidores de “peso” como Ivete Sangalo, Boninho, entre outras celebridades. O novo single, que foi composto no início da quarentena, é um pop leve, com influências do R&B e fala sobre um relacionamento amoroso por telefone. “Escrevi a música, com dois amigos, numa noite de pizza e boas risadas. A melodia é um pouco diferente das minhas canções anteriores, mas gostei muito do resultado. A inspiração veio dos relacionamentos à distância que surgiram durante a quarentena. Quem não trocou mensagens ou ficou horas no telefone com alguém?”, disse a cantora. Apesar de estar iniciando na carreira profissional, Juliana, de apenas 18 anos, já tem no currículo experiências relevantes. Ela é a mais jovem artista a comandar o show da virada no segundo maior réveillon do Estado do Rio, em 2018, em Cabo Frio, para um público de mais de 700 mil pessoas. Ela também foi escolhida pela WSL Brasil para o show de encerramento da etapa Brasil do Mundial de Surf, em Saquarema, em 2019. A cantora também já se apresentou ao lado de artistas como Roberto Menescal, Victor & Léo, Preta Gil, Simone e Simaria, Felipe Araújo, entre outros. Disponível em todas as plataformas https://midasmusic.ffm.to/julianagoritoalo












